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  Assim que entramos no hospital, fui ver onde a Mia estava, não demorei acha-la.
— E ai? Tem notícias? — perguntei e ela fez que não com a cabeça.
Mia olhou para Betina de cima a baixo, depois me encarou tipo " O que essa mulher está fazendo aqui com você?", dei de ombros e deixou para lá.
Olhei para as cadeira e avistei Andy sentada, com a cabeça apoiada no ombro do Peter. Acho que ela estava dormindo. Acenei para o Peter, e ele respondeu.
— Eu estou preocupada. — Mia suspirou.
Estiquei com a mão para ela, segurou a mesma, e eu puxei-a para um abraço.
— Ela vai ficar bem.
Eu não sei se eu estava falando isso para ela, ou para mim mesmo. Eu precisava acreditar nisso. Eu sou uma merda em relação a sentir coisas, eu não sei distinguir o que estou sentido.
— Parentes da Lola Moore? — médico chegou e nos olhamos atentamente para ele — Bom, fizemos uma limpeza estomocal, retiramos toda a medicação, ela ainda está dormindo, agora é esperar ela acordar. Mas ela está fora de perigo.
— Graças a Deus! — Mia suspirou.
Andy acabou acordando com as vozes, assim que ela me viu, pulou da cadeira e se aproximou.
— Não vi você chegar, — ela passou o braço pela minha cintura — e a Lola? Ela está bem?
— Você estava dormindo quando eu cheguei. E sim, ela está bem.
— Ela deu um susto na gente, eu vou socar a cara dela quando ela acordar. — disse e sorri.
Apertei meus braços envolta dela, e depositei um beijo em sua testa.
— Tobias, leva Andy para casa, amanhã ela tem aula cedo e aproveita pega umas roupas da Lola e trás.
— Tudo bem.
Eu tinha esquecido que a Betina estava ali, ela me olhou.
— Você pode ficar aqui? Eu volto rápido.
Ela assentiu e sentou-se na cadeira. Mia me olhou tentou achar uma explicação e eu ignorei.  

Felicidade ClandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora