Felicidade Clandestina

57:

  Pierre saiu do banho, e eu estava sentada na cama esperando ele para conversar. Ele caminhou pelo quarto um tempo, colocou uma cueca boxer, e parou na minha frente.
— Olha para mim. — disse.
Respirei fundo e olhei para cima.
— Você lembra quando eu tentei ajudar sua mãe? Lembra o que ela me disse e como ela me tratou. Ela me xingou dos piores nome possíveis, me expulsou da casa dela como se eu fosse uma animal. Então, eu te disse que eu não quero ela com meu dinheiro. — senti meu rosto queimar, foi o tapa que eu recebi — Eu disse que se você continuasse a fazer isso, você ia se arrepender certo? — eu fiquei em silêncio — Eu te fiz a porra de uma pergunta.
— Certo. — respondi baixo.
— Eu não gosto de te bater, mas acho que você pede. Por que ficar insistindo em fazer algo que eu pedi para não fazer?
— Desculpa, minha mãe precisava comprar remédios, foi só por isso, me desculpa.
— Você pensa que sou otário Betina, você pensa. — ele gritou — Você nunca mais vai fazer, não me obriga a fazer o que eu não quero.
— Tudo bem Pierre. Tudo bem. Se acalma.
— Tem outra coisa...
Ai meu Deus! Eu estava com medo.
— Que coisa?
— Eu não aceito traição, você está ouvindo? Se eu sonhar que tem outro homem comendo você, eu acabo com a sua vidar, entendeu?
Olhei o assustada, e assenti.
— Agora fica pelada, vou ter que viajar de novo, e preciso desestressar.
E assim eu fiz. Pierre quando ele não me batia, ele fazia pior no sexo, me deixava toda dolorida, por dias, eu não ligava para isso, mas agora estou me sentindo um verdadeiro lixo.