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  Depois de ter dormindo desde às nove e meia da noite, é eu fui dormir, meu projeto sair foi deixado de lado. Me vi acordado no meio da noite, porque ainda estava escuro, procurei meu relógio e marcavam três e meia da manhã, e eu sem sono nenhum, como se já fosse onze horas da manhã, sentei na cama e passei a mão no rosto, ouvi um barulho da porta da frente, e atiçou minha curiosidade. Mia não chegava essa hora, estava muito cedo. Peguei uma bermuda, e coloquei a mesma, abri a porta do quarto e caminhei um pouco até chegar na sala, me deparei com a Lola tentando não fazer barulho.
— Onde você estava? — perguntei.
Minha voz ainda estava meio rouca, porque afinal eu acabara de acordar. Ela levou a mão no peito, provavelmente tomando um susto.
— Que susto Tobias! — ela soltou o ar que estava predendo e me encarou — Virou meu pai agora?
Analisei a mesma de cima a baixo, ela estava estranha diferente, cruzei meus braços sobre meu peitoral.
— Não. Afinal seu pai não se importa com você, eu sim. — disse.
Ela me olhou irritada, e tentou passar por mim, mas eu parei em sua frente.
— Me deixa em paz. — ela gritou.
— Você quer acordar a casa inteira? Tudo bem. Mas você não vai sair daqui, até me dizer onde você estava, e que diabos aconteceu para você está agressiva desse jeito, isso não é você.
Ela deu uma risada debochada, e deu alguns passos para trás.
— Claro, você está acostumado auma babaca correndo atrás de você. Acostumado a ter seu obejtinho sexual, porque isso que eu sou para você, só sirvo para você me comer, e depois foda-se Lola. — disse amargurada.
Tinha alguma coisa errada. Não que as palavras dela, não seja o que ela realmente sente, mas as atitudes dela, não condizem com a menina que eu conheço.
— Lola olha para mim... — ela exitou, mas logo me encarou, olhei no seus olhos — Me dá sua mão.
Ela me olhou sem entender, e esticou a mão para mim, as unhas dela estavam um pouco grande, virei sua mão, com a palma para cima. É, o que eu realmente suspeitava.
— Que caralho Lola! Que merda! Desde quando você usa essas merdas? — eu estava muito irritado, na realidade estava puto — Me responde caralho.
— Eu não uso nada. — ela puxou a mão, recolhendo-a — Me deixa em paz.
— Ata, seus olhos vermelhos, seu jeito agressivo e fora suas unhas que estão com cocaína. Não sou otário, eu sei conhecer isso a distâncias. — dei alguns passos em sua direção — Quem foi que vendeu essa merda para você? Ou quem foi que te deu isso?
— Ninguém. — disse e recuou um pouco.
— Você sabe que eu vou descobrir não sabe? — olhei-a com um olhar sério.  

Felicidade ClandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora