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Às sete em ponto já estava pronta, Pierre já estava com humor azedo, então não quis dá mais motivos para aumentar seu mal humor.
— Estou pronta. — disse aparecendo nas salas.
— Vamos então. — ele deu um gole em seu uísque, e deixou o copo no balcão do bar.
Ele saiu na frente e eu fui logo em seguida, Matt estava aguardando na porta do carro, com a mesma aberta, nos esperando. Ele nunca me olhava quando estava perto do Pierre, gostava disso nele, ele sabia disfarçar. Entramos no carro, e o Rob colocou o mesmo em movimento.
— Onde vamos? — perguntei com uma falsa animação.
— Espera e verá. — disse sendo curto e grosso.
Decidi que até o final da noite, não iria falar nada até ele puxar assunto comigo. O caminho não foi longo, adentramos em um restaurante lindo, por fora, eu já tinha visto em revistas, mas ele nunca me trouxe aqui. Rob estacionou o carro, Matt saiu abrindo a porta para nós sairmos. Olhei o local maravilhada com tudo aquilo.
Pierre estendeu o braço para mim, entrelacei nossos braços, assim que entramos uma recepcionista veio nos atender, ele só disse o nome dele, e fomos guiados a um outro local, estava a luz de velas, uma mesa no meio com duas cadeiras.
— Sejam bem vindos Senhores e Senhora Miller, gorçom virá atendê-los, sentam-se e aproveitem. — a menina educada disse.
Pierre puxou a cadeira para eu sentar, e assim eu fiz, ele sentou na cadeira à minha frente.
— Gostou? — ele perguntou me encarando.
— Nossa! Eu amei, tudo muito lindo. Obrigado. — disse sorrindo.
— Já ia me esquecendo... — ele enfiou a mão no bolso — Feliz três anos de casamento.
Ele colocou uma caixa de jóia sobre a mesa, e só de saber que era mais uma jóia, meus olhos já brilharam. Abri um sorriso e peguei a caixa abrindo a mesma, era um conjunto de colar e brincos de diamante. Lindos, perfeitos.
— São lindos Pierre, muito obrigado. — disse encarando meu presente ainda.
— Apesar de tudo, você merece o melhor. — ele disse e eu o encarei.
Apesar de eu odia-lo, hoje ele está se esforçando em ser fazer meu dia ser agradável, então acho que posso me esforçar e tentar ser mais afetuosa.
Levantei-me da cadeira e fui até o mesmo, ele percebeu tinha intenção, chegou a cadeira um pouco para trás, sentei em seu colo, deixando minhas pernas de um lado só.
— Obrigado. — sorri.
— Eu te amo.
Colei nossos lábios e fechei meus olhos, nosso beijo foi ganhando intensidade, mas nada fora do controle, suas mãos alisavam minha cintura, e apertava-a com uma certa força, tivemos que parar ao ouvirmos alguém forças um tossi, olhamos e era o garçom.
— Vai para seu lugar, em casa a gente termina. — sussurrou só para eu ouvir.
Levantei de seu colo e fui até minha cadeira, sentando-me.

Felicidade ClandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora