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  Assim que estaciono em frente ao píer, vejo uma pessoa sentada. Só pode ser ela, não tem outro louco que estaria aqui uma hora dessas.
Aperto a buzina algumas vezes, e a pessoa olha para trás, mas nem se mexe. Droga! Ela vai me fazer sair do carro mesmo? Pelo visto vai.
Abro a porta do carro e caminho até a mesma, e sem dúvidas era ela.
— Lola...
— Me deixa sozinha.
— A gente pode descutir sobre isso dentro do carro? Aqui está muito frio.
Ela não respondeu e logo soltou m soluço. Ela estava chorando. Abaixei-me, e segurei em seu queixo fazendo ela me olhar.
— Vem comigo, a gente conversa.
Ela me olhou e levantou-se, passei meu braço pelo seu corpo, e depositei um beijo na sua cabeça.
— Você está quente. — resmungou e fungou o nariz.
— Estou bem, relaxa.
Chegamos no carro, entrei e ela entrou no carona.
— Não precisa vim. — falou baixo.
— Eu me preocupo com você, sabe disso. Não ia sossegar se eu não tivesse certeza que estava bem.
— Andy que te ligou? — assenti — Não gosto das pessoas sentindo pena de mim, por isso vou para longe.
— Nós não sentimentos pena de você. Nos importamos com você, é diferente.
Ela ficou me encarando, e eu olhei a mesma. Ela encarava minha boca, e depois voltava aos meus olhos, eu sabia que ela queria me beijar.
— Também estou com saudade. — falei baixo — Só não quero te machucar, então eu acho melhor...
— Shh... — levou um dedo no meus lábios.
Se ajeitou no banco, se aproximando de mim, sua mão veio no meu rosto e acariciou o mesmo. Eu estava parecendo um adolescente, mas eu estava com tanta saudade dela, que porra. Levei minha mão na sua nuca, e puxei-a para mim, grudando nossos lábios.
— Você está quente. — resmungou com nossos lábios grudados.
— Em todos os sentidos. — falei rindo.
— Eu estou falando sério, vamos para casa, vou cuidar de você.
— Vai? — ela assentiu o que me fez sorrir.  

Felicidade ClandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora