2 SEMANAS ATRÁS
DAVID's POV
Olho para a janela do estabelecimento em que eles se encontram e reviro os olhos, dá-me vontade de vomitar ao ver o Thomas a esforçar-se tanto para agradar uma rapariga tão irritante como ela, tantas vampiras lindas no nosso mundo ele tinha que se interessar logo por uma humana?
Para mim não tem problema, eu não me apaixono, eu conquisto umas humanas e uso-as para sentir prazer e beber o seu sangue, quando não preciso mais delas e depois faço-as esquecer... mas o Thomas não é assim.
Eu sou a ovelha negra da família, ele sempre foi o bom menino, é irritante, mas ele é meu primo, embora não o demonstre eu amo-o. Ele vai estar em pleno sofrimento, quando a beijar, quando for para a cama com ela, até quando a abraçar, o estranho facto de eu sentir-me mais atraído por o sangue de um rato do que por o dela, não significa que o mesmo aconteça com ele.
- Oh não pode ser assim tão mau. - Ele sorri para ela divertido, isto dá-me náuseas, todo este mel quando o resultado é sempre o mesmo, cama. Eu não acredito que deixei a minha Sylvia prontinha para mim, para ficar aqui a assistir a isto, se eu não tivesse praticamente a certeza que o tal vampiro irá aparecer eu não poria os meus pés aqui.
- Acredita que... - E do nada sinto uma presença do outro lado da rua, é ele e eles os dois já se aperceberam disso. Enquanto o rapaz encara a sua preza com um sorriso no rosto eu vou com toda a minha rapidez contra ele e arrasto-o até à floresta.
Quando finalmente paramos ele começa a partir para cima de mim, ele tem força e agilidade, mas eu não sou um vampiro normal, eu sei lutar, já sabia quando era humano, além do mais sou mais velho que ele, por isso embora com alguma dificuldade consigo virar o jogo, pego num galho de caiu de uma árvore qualquer e espeto-lhe na barriga, fazendo-o gritar em agonia.
- Quem és tu? - Pergunto com a minha forma vampírica à mostra, ele não responde, por isso viro o galho dentro dele o que o faz gritar outra vez de dor.
- Porque a defendes? - Pergunta com raiva nos olhos e a voz arrastada de dor. - É uma humana, uma bolsa de sangue para eu me satisfazer e tu podias fazer o mesmo, posso deixar um pouco para ti.
- Acontece amigo, que aqui eu sou o único vampiro sanguinário e gosto de manter o meu território. - Dou um sorriso de lado e mexo o galho mais para perto do seu coração. - Não volto a perguntar, quem és tu?
- Jean Rouge. - Congelo por segundos com o seu nome, ele aproveita esse momento para sair de baixo de mim, tirar o galho e atirar-me contra uma árvore fugindo, ainda o tento apanhar, mas já é tarde demais, perdi-lhe o rasto.
Que raiva!
Dou um murro numa árvore na tentativa de me acalmar, eu não acredito que o deixei escapar, mais uma vez! Uma pergunta perturba-me solenemente, o que o irmão do Christian está aqui a fazer? E porque ele está tão interessado em matar a miúda?
DIAS ATUAIS
Esta felicidade da Save devido ao Thomas começa-me a irritar solenemente, venho trabalhar lá está ela a sorrir, vou para casa está o Thomas com um copo de sangue nas mãos e alegre, umas vez até chegou a cantar!
Tanta gente feliz chega-me a dar enjoos.
Tenho andado a controlar a Savannah para todos os sítios que vai, mesmo estando com o Thomas, estamos todos em alerta sobre o irmão do Christian, este mantém-se bastante abalado com a descoberta, mas mesmo assim quer ajudar. Pobre coitado, pensava que o seu irmão tinha morrido à décadas atrás, agora tem-no aqui perto e descobre que ele é uma ameaça, está a receber apoio da Jade. Ele nunca mais apareceu durante estas duas semanas, eu até podia acreditar que ele não vai aparecer mais, mas sei que aquele instinto felino, vai leva-lo a acabar a sua perseguição à sua presa.
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Sons of darkness
VampireSavannah Wilkinson é uma rapariga normal, tem o seu pequeno emprego, é amada pela família, tem desilusões amorosas e uma melhor amiga que adora, tudo o que uma pessoa comum tem... até que um dia, tudo mudou. Numa viagem de compras para Blackpool, el...