Monstros, bons ou maus, seremos sempre monstros. É o fardo que teremos que carregar pela eternidade que nos resta.
Embora o facto de o sermos não nos obrigue a cometer monstruosidades, a nossa natureza fá-lo.
Somos obrigados a lutar com cada célula do nosso corpo para nos mantermos humanos. É uma luta constante, nunca temos descanso, não quando estamos entre eles. É tão fácil ceder, tão fácil virarmos o monstro que tanto queremos esconder, deve ser por isso que tantos se desligam da sua humanidade e aproveitam os prazeres que esta vida tem para nos oferecer.
Gostava que fosse diferente, eu adoro ser o que sou, quem não gostaria? Sou mais astuto, convincente, forte, rápido, bonito... Tenho tudo a meu favor, a não ser esta sede, a sede que é a minha razão de viver. Aquele liquido vermelho que dá vida a cada pedaço do meu corpo morto, sou escravo dela, vivo por ela, luto por ela, mato por ela.
Controlar?
Isso, eu posso controlar, mas como alguém consegue viver uma vida a controlar cada passo que dá, cada pensamento que tem? Isso leva à loucura, pois no pequeno deslize, no único momento em que tu deixas o teu corpo relaxar, ali está, transformas-te no monstro que sempre temeste.
Só tens duas opções, aprendes a conviver com a ideia que não podes mudar o que és e tentas apreciar o lado bom, ou então és levado à loucura, passas a vida a tentar ser algo que não és, lutas contra a tua própria natureza e nunca terás um momento de paz. Há uns que preferem viver assim, questão de consciência? Talvez.
Eu?
Bem, eu sou aquela pessoa, rodeada de bons conselheiros que tentam a todo o custo ver algo de bom em mim, cada erro é perdoado, ou melhor, superado, porque eu sou amado e ninguém quer ver o monstro que eu realmente sou.
Mas a realidade é que eu sou o que toda a gente não quer ver. Eu não sou o menino bom, eu sou mau, eu gosto de ser mau, eu sou egoísta, manipulador, eu sou... um filho da escuridão!
E ninguém nunca mudará isso.
David Hartel, 1989
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N/A - Esta é uma pequena introdução, mesmo para aguçar o apetite. Irei explicar alguma coisa que não compreendam ao longo da história, apenas quero esclarecer algumas coisas.
- Esta história não se passará em 1989.
- O David não foi mordido em 1989.
- Deixo adiantado que as duas personagens principais são, David Hartel e Savannah Wilkinson.
Este trecho foi algo que ele escreveu nesta altura, só isso. Bem, eu estou a ADORAR, escrever esta história e espero que gostem tanto de a ler como eu gosto de a escrever.
É só isso malta, volto com esta história em Junho, até lá beijinhooos
Bih <3
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Sons of darkness
VampiriSavannah Wilkinson é uma rapariga normal, tem o seu pequeno emprego, é amada pela família, tem desilusões amorosas e uma melhor amiga que adora, tudo o que uma pessoa comum tem... até que um dia, tudo mudou. Numa viagem de compras para Blackpool, el...