Capítulo 10: Para as Montanhas de Zaräcuk

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Estavam todos prontos para partir. A sociedade da prata estava finalmente formada com inúmeros guerreiros, alguns valentes e confiantes, mas outros temerosos perante a fúria de Cesarem. A sociedade continha quatro elfos (Beyën, Turän, Eleönora e Mirgän); seis dos anões (Alamuc, Azac, Alamac, Claüer, Treno e Petrus). Carvalho tinha regressado para as terras dos anões, orientando todo o exército de Alamuc.

Havia também dois centauros (Thomas e Tebas) e o jovem elanfö juntamente com Pedro. Todos eles partiram para as montanhas de Zaräcuk, próximo à floresta adormecida. Essas montanhas não ficavam muito longe de Tiän. Beyën não gostava muito de frequentar aquelas montanhas, era muito perigoso passar entre os bosques. Mas esse era o único caminho para se chegar ao topo de Zaräcuk.

Marcus retornava para as suas terras, levando uma mensagem a todos os centauros que o aguardavam.

Após sete dias de viagem, a floresta começava a surgir. Todos cavalgavam lentamente. Era completamente impossível acelerar o seu ritmo, já que os pôneis dos anões não eram tão bons assim para uma andaria. Quando estavam próximos à entrada da floresta, Beyën parou seus companheiros para avisá-los do perigo que estava por vir.

– É preciso que vocês saibam de algumas coisas, antes de entrarmos naquela floresta.

– O que um anão precisa saber sobre este lugar? – perguntou

Azac.

– Esta floresta é perigosa! Sobre o chão, encontra-se uma pequena fumaça, que ao ser inalada pode nos colocar em um sono profundo.

– E como faremos para passar? Olha o nosso tamanho! – gritou Petrus, insatisfeito.

– Eu sei do tamanho de vocês! – afirmou Beyën, franzindo as sobrancelhas. – Deixem amarrados seus pôneis. Daqui para a frente, vocês anões e o jovem elanfö virá em nossos cavalos.

Ao amarrarem seus pôneis, alguns subiram sobre os cavalos dos elfos e outros nas costas dos centauros. Agäz escolheu estar com Pedro, relembrando os primeiros dias em que o encontrou.

– Fiquem atentos! Dizem que algumas criaturas de Cesarem moram nestas redondezas. – disse Beyën. – Quero que todos estejam com suas espadas em mãos e ataquem qualquer criatura que se mover naquela floresta. E mais uma coisa! Silêncio total! Vamos ver se passamos por aquele bosque sem sermos notados.

Estando eles na entrada do bosque, perceberam uma fumaça branca que pairava sob os cascos dos cavalos. Todos ficaram temerosos. Muitos tampavam o seu nariz para não inalar aquela fumaça áspera, que deslizava sobre os capins. Demorou algumas horas para se chegar próximo às montanhas de Zaräcuk.

Todos os homens e elfos desceram de seus cavalos, amarrando-os próximos a uma grande árvore de seringueira. Já Agäz e os anões, foram carregados por alguns dos centauros. Todos eles continuaram a subir aquele extenso despenhadeiro de pedras pontiagudas e perigosas. Em cada canto em que subiam, encontravam diversas dificuldades, principalmente as grandes rochas com que se deparavam pelo caminho.

O Senhor das Águias e as Pedras da PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora