Capítulo 18: A Floresta das Quatro Rosas do Oriente

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Ao cavalgarem algumas léguas, podiam-se ouvir os cochichos dos anões. Eles falavam que queriam logo descansar. Todos estavam longe de Aracuqüe e sequer perceberam que estava anoitecendo.

– Que região seria esta? – perguntou Treno.

– Não faço a menor ideia! – disse Beyën.

Miriam olhou para o horizonte. Havia diversas montanhas. Todos olhavam para elas, reparando na quantidade de aves que sobrevoavam aquela região.

– As montanhas de Karëny! – exclamou Miriam.

– Por que há tantos corvos sobre a montanha, minha senhora?

– perguntou Treno.

– Essas montanhas abrigam diversas aves! Sua floresta é muito extensa.

– Teremos que entrar novamente em uma floresta? – perguntou Petrus, olhando para a montanha.

Miriam acenou com a cabeça.

– Sei que os elfos e os homens gostam de andar na floresta. Mas nós não estamos tão acostumados assim. Vivemos nas profundezas das cavernas, com o nosso ouro e a nossa prata. Algumas vezes escalamos montanhas mas evitamos as florestas. – resmungou o anão.

– Bom! Espero que esta missão o ajude a tomar gosto pelas matas. – disse Radnör, com um certo tom de ironia.

– Bem! Bem! – exclamou Beyën, com um tom de voz que parecia estar separando uma briga. – Entraremos novamente na floresta, mas não nesta noite. As matas são perigosas, e a esta hora, poderemos encontrar seres que não estão a nosso favor. Iremos acampar na entrada da floresta. Pelo menos lá conseguiremos enxergar as árvores com a ajuda do brilho do luar.

Ao se aproximarem da entrada da floresta, encontraram diversas árvores. Seus troncos eram gigantescos. Pareciam pequenas formigas comparadas às longas raízes ostentadas pelo chão.

– Bem-vindos à floresta das quatro rosas do oriente! – disse Miriam, com um ar sorridente.

– Inacreditável! – exclamou Pedro, olhando ao seu redor. – Nunca tinha visto estas árvores.

– Nem eu mesmo sabia delas! – afirmou Beyën.

– Essas árvores são raras mesmo. Devem medir uns cinquenta metros, senão me engano! – disse Miriam, se aconchegando próximo de uma delas.

– Bem, ficaremos aqui esta noite! Amanhã a conheceremos melhor. Preciso que alguém encontre um pouco de lenha para fazermos uma fogueira. – disse Beyën.

– Eu ficarei responsável pela caça! Estou morrendo de fome.

– disse Alamac, segurando fortemente o seu machado.

– Eu irei acompanha-lo na caça. – afirmou Eleönora.

– Muito bem! Radnör e Mirgän, por favor, encontrem lenha para nós! Assim ficaremos mais quentes até o amanhecer.

O Senhor das Águias e as Pedras da PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora