(Continuação de Vidas Diferentes)
Alguns dizem que o amor é um rio, alguns dizem que o amor é uma música boba, alguns dizem que o amor está ao nosso redor, nos eleva para onde pertencemos, alguns dizem que o amor é ouvir risadas durante a chuva, mas...
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Minhas princesas acabaram de completar um mês e a cada dia elas ficam mais lindas. Elas são muito risonhas e fáceis de agradar, quer dizer a Alice, a Anne é risonha sim, mas quando quer ela fecha a cara e não sorri nem se plantar bananeira na frente dela.
Eu preparei com tanto amor essa festa e só Deus sabe o quanto eu desejei que tudo desse certo, mas as coisas não foram como desejei. Perto de terminar a festa Sofia apareceu com esse papo de perdão. Minha vontade é colocá-la para fora a ponta pés, mas como eu não quero que minhas filhas se assustem eu tento me controlar o máximo que posso. Depois de um bom tempo todos da festa estão olhando para ela em silêncio, até que Lívia se manifesta.
– Que merda é essa? –Ela se levanta enfurecida- O que você pensa que está fazendo no aniversário das minhas afilhadas?
– Eu não vim brigar, tudo bem? –Sofia esboça um expressão neutra- Eu só quero conversar com Alícia.
– Você não poderia ter esperado até amanhã? –Enzo pergunta irritado- Porque justo na festa delas?
– Me desculpe. –Vejo lágrimas cairem dos olhos de Sofia- Eu realmente não queria atrapalhar.
Ela se vira para ir embora e eu me manifesto.
– Você pode esperar que a festa acabe, se ficar no seu canto. –As palavras saem e eu começo a pensar que estou ficando louca.
– Tem certeza disso, amor? –Enzo me olha preocupado
– Sim, querido. –Beijo seus lábios e entrego as meninas para ele- Vamos cantar parabéns?
Lívia só me lançou um olhar matador, mas não disse nada. Fomos todos para a mesa do bolo e lá cantamos parabéns animadamente. Minhas meninas sorriam a todo o momento e tenho certeza que as fotos ficaram magníficas. Depois que todos se lambuzaram com o bolo, as meninas dormiram e subi com Enzo para trocá-las e coloca-las em seus berços.
– Amor! –Enzo me abraça por trás- Você tem certeza que quer conversar com a Sofia?
– Tenho, querido. –Respondo fechando a fralda de Anne- Eu sinto que preciso disso.
– Eu sinceramente não queria que você desse papo para ela. –Ele beija meu pescoço- Você sempre fica mal depois.
– Eu preciso confrontá-la, amor. –Me viro para ele e olho em seus olhos- Preciso saber o porque ela tirou a vida de um ser tão inocente.
– Você vai ficar ainda mais machucada. –Seus olhos transbordam preocupação
– Eu sei, mas eu preciso disso. –Beijo seus lábios- Pode colocar Anne no berço? Eu irei lá falar com ela.
– Não quer que eu vá contigo? –Ele afaga meu rosto
