Raptar uma Sheika por amor

Familia Baldorrinni

- Mamã tenho que ir, é a nossa herança o coração da família.

A mulher morena, e baixa, os olhos cinzentos como o filho, olhou para ele esticando o pescoço, sem acreditar que um homem como aquele pudesse ser seu filho, apaixonou-se por ele assim que o puseram nos seus braços. Mas também sentia empatia com  raparigas  que andavam a volta  dele. Era um homem muito bonito com o nariz recto, uns lábios que o faziam lembrar os do pai, aquelas covinhas nas bochechas que apareciam sempre que queria conquistar alguém como ela agora so com um sorriso, teve que esticar-se para alcançar o pescoço do filho tinha que falar bem perto dele sentir o seu menino, no passado  tinha resultado talvez agora também fizesse efeito.

- il mio piccolo principe
Meu pequeno príncipe
- O teu pai e eu não queremos que vais procurar o ceptro, a nossa família não precisa disso como herança. A herança somos nós a nossa família.

A família Baldorrinni era uma das mais abastadas famílias italianas, contavam os antepassados que uma descendente da família Baldorrinni levou o ceptro ficando tão encantada com a sua riqueza, as pedras que tinha cravejada não pensou, levou para longe, durante muitos anos ninguém sabia do seu paradeiro até aos dias de hoje. De uma fonte ficou Alessander informado do seu último paradeiro. Num pequeno país do  deserto. Não podia deixar escapar aquela oportunidade, a sua família já tinha sofrido bastante, perderam títulos, fortunas, mortes e separacoes e tudo devido aquele ceptro. Ele decidiu que não ia descansar enquanto o ceptro não estivesse em sua posse no seu país, para a sua família onde pertencia. Quando nasceu ja o seu avô tinha reconstruído uma fortuna talvez maior do que a anterior, mas faltava sempre algo eles sabiam. 25 anos ja era altura de resolver de uma vez por todas esta situação. Deixava as suas empresas em boas mãos, tinha assistentes capazes em todas elas. Construiam painéis electrónicos dos aviões, esta ideia surgiu quando o pai que tinha uma companhia aérea teve um problema grave e ninguém conseguiu resolver, com a formação em engenharia electrónica e alguns conhecimentos na área de informática abriu uma empresa e ajudou o pai, a partir dai foi expandir para todo o mundo. Além disso era muito fluente em línguas estrangeiras, os amigos estavam sempre a brincar com ele que podia misturar-se com outros alunos de várias nacionalidade que ninguém percebia qual era a sua nacionalidade. Contava com esta capacidade de dominar algumas línguas para entrar na empresa que Emir Wafid estava a juntar formadores e levar  para o deserto iam formar pessoal, ja tinha feito um contacto de um amigo que conheceu na universidade, sabia que ia entrar no Emirates, so não sabia o que esperar do deserto.