Amor

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A celebração levou a noite toda para terminar, depois da bênção foi altura do copo de água, não sabiam de onde saiu tanta comida, tinha carnes, húmus, esfirras, kibes, tudo e mais alguma coisa, muitos doces. Não faltou nada.
Estavam sentados lado a lado mas não conseguiram falar um minuto que seja so trocavam olhares, havia um desejo em cada olhar o encostar de braços e pernas que os deixava doidos. A festa era linda, Shafira nunca presenciara nada como aquilo, pensou se algum dia estivesse de volta ao palácio tinha que dar continuidade aquele tipo de celebrações era a cultura dela, uma tradição que pensava adquirir em especial agora que seria Sheika. Ninguém sabia, o pai estava com problemas de saúde e não podia estar em frente do país, por esta razão nomeou Shafira para representar-lhe como Sheika. Os únicos que sabiam eram ela, o pai e os conselheiros do seu pai. Pai tanta saudade. Pensou.
Ales viu uns raivos de tristeza no seu rosto não queria vê-la assim, passou as mãos por debaixo da mesa entrelaçados os dedos nos dedos dela.
Ela olhou-o e viu o brilho de desejo, também o desejava tanto.

  - O que é isto põe-me para o chão! Gritou.
As pessoas riam-se e batiam as palmas, até os músicos tinham parado para rir. Ales pegou-lhe ao colo, pegou não, atirou-lhe para os ombros, levou-lhe para a tenda que lhes foi dada. A música retornou a festa recomeçou, as pessoas ainda sorriam ao imaginar ela a espernear nos ombros de Ales.

- Ohhh calma felina. Disse à sorrir.
Pô-la no chão da tenda.

- Tu és um bruto. Oh!
Ele puxou-a pela cabeça e começou a beijá-la, entrelaçavam as línguas como se fossem mãos apaixonadas,

- Te quero tanto. Disse ele quando saiu da sua boca. - Tu também me queres? Diz, se não me queres diz que deixou-te ir. Doia-lhe o peito ao imaginar que ela não o queria.

- Oh Ales desejo-te tanto, tanto,  que se sais daqui acho que sou capaz de matar-te.

Ele sorriu, de um modo aterrador, aquele sorriso acabava com qualquer mulher.
Abracaram-se, a sua mão deslizou pelo corpo dela, acaricou os seus mamilos por cima da túnica, olhos ardiam era fogo, queimavam de tanta paixão.

-  Ales tem calma comigo. Disse envergonhada.
- Claro que sim tesouro.
Percebeu que ela não tinha experiência, ficou feliz por ser o primeiro e tinha que ser o único.
Beijou-lhe o pescoço, Shafira estava na lua, não conseguia respirar, ele tirou-lhe o turbante, ela ia-lhe imitando, tirou o dele também, quando tirou-lhe a túnica ela cobriu-se com as mãos, por baixo da túnica não havia mais nada se não Shafira mulher.
- És bela falou: Com a voz embargada.
E ela sentiu-se mulher, era amada com paixão. Com os dedos trémulos tentou tirar-lhe as calças, era difícil, sorriu acanhada pois a erecção dele estava dura, passou as maos de leve e ele tremeu.

- Não tesourino (tesouro na língua dele) assim acabamos mal. -Deixa-me tratar de ti.
Ela tentou protestar ele beijou-a um beijo erótico, sentiu pressão no centro do seu corpo, deitou-a na cama. Houve a explosão de excitação, nenhum deles conseguia aguentar, Ales segurou-se sabia que era a primeira vez dela e não podia deixar que fosse de qualquer maneira. Beijou-lhe o queixo e desceu deslizando muito lentamente, Shafira estava desnorteada mexia-se e gemia de excitação. Os mamilos estavam tão inchados que derretia com o lamber dos lábios de Ales.

  - Por favor Ales: Pedia, não suplicava:- Por favor...
Ele sentiu a sua urgência, também o estava a deixar sem rumo. Passou o polegar ali no centro dela e lambeu-a, devorou o seu sabor levando-a para um lugar mágico. Teve o primeiro orgasmo nunca sentira algo como isto era especial.
Ainda tremia quando ele se posicionou para penetra-la tão devagar, quase que não sentiu dor, voltou a envestir desta vez com mais força.

- Tesouro estou a magoar? - Eu posso parar.  Mesmo sabendo que se ela dissesse que sim, tinha que ir buscar forças sob humana para parar, estava a sentir o que nunca sentiu com mulher nenhuma e já tivera  um sem  número de  contas de mulheres, aquela estava a fazer o que nunca pensou que fosse acontecer. Amá-la.

Fez que não com a cabeça pois não conseguia falar, ficou sem voz.

Começou a mexer as ancas o ritmo era tão sedutor que parecia um sonho. Ela apertou-se bem dentro dele levandou-lhes a loucura. Voltou a penetra-la mais rápido, Shafira não aguentava mais e cravou-lhe as unhas nas costas e depois para as nádegas.
Murmurou o seu nome várias vezes explodindo para o climax e espasmos. Ele também gemeu em uniforme com ela, cairam de exaustão. Shafira soluçava nunca se sentira assim, sabia que amava aquele homem para toda a vida. Ele beijou-lhe as lágrimas e adormeceram abraçados, apertados.

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora