Shafira

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Sentia saudades da mãe, dois anos era  pouco tempo para esquecer a dor que sentia sempre que lembrava, que ela não estava la para beijá-la, ouvir as sua preocupações de jovem de 21 anos. Tinha acabado a aula com a professora particular quando ouviu os gritos da sua ama Aiida, nunca se iria esquecer estava marcada na sua memória como uma lâmpada que se  liga sempre que acordámos. A mãe caiu e nunca mais acordou. Tudo os médicos fizeram mas foi impossível no fim disseram ao Emir que perderá  a esposa e ela a mãe, agora so havia ela e o pai, evitava chorar em frente ao pai sabia que ele sofria muito que tudo fazia para ela não sentir a falta da mãe era impossível suprimir esta falta. O pai e a mãe eram duas metades que se encontraram e se completaram, queria um amor assim  esperava ter um dia, sonhava com o seu príncipe encantado não tinha rosto mas sabia que estava ali a sua espera, a sua vez iria chegar, marbir Aiida diziam lhe sempre e ela acreditava. Não saia, não conhecia escolas, universidades e pessoas fora do palácio estava condicionada porque nasceu marcada pela solução  de antepassados, tudo o que sabia aprendeu em casa com professores particulares, não conhece o mundo se não pelos livros, o mundo árabe não permite ser livre e ela era um espírito livre que estava presa, por questões dos homens, tinha que ser contida. Mas o seu dia estava a chegar, marbir Aiida dizia. Ela acreditava.

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora