Deserto quente

2K 185 4
                                    

Depois de andar sem rumo, o cansaço começou a atacar, o cavalo foi o primeiro a dar o sinal, espumava pela boca até que caiu,  eles foram a seguir,  andaram cerca de 1 quilómetro e meio e caiu ela, tentou arrastar-lhe mas não conseguiu, não tinha forças, cansado, com sede e fome também foi para o chão, o calor era demasiado.

Shafira tinha que fechar os olhos, so por um bocado, viu  Ales andava muito lentamente, ainda fez um esforço de ergue-la sem hipótese, desistiu. Não faz mal so precisava deitar um pouco naquela areia quente, daqui a bocado estava outra vez revigorante.

Estavam a desfalecer nem davam conta da gravidade, o sol tinha atingido o ponto máximo, a insolação deixava-os a imaginar. Estiveram assim muito tempo, cada um mais fraco do que o outro, Shafira estava pior porque não tinha experiência de vivência no deserto.

Os beduínos povo nómadas. Passavam por ali quando os viram, foram levandos para ser tratados.

Cada um deles separados por alas, Ales foi com os homens e Shafira com as mulheres. A gravíssima insolação que se abateu sobre eles deixou-os 2 dias de cama, com os anciãos sempre ao pé preocupados, umas das mulheres mais velhas era curandeira, cuidou deles
 
Ela abriu os olhos e estava em uma  tenda, com a cama onde estava deitada, tinha tapetes não muitos caros e almofadas também, lembrou-se da altura em que passava algumas férias com a mãe e o pai, não percebia que escorriam lágrimas pelo olhos, o coração estava apertado tinha saudades do pai, saudades daquela época em que era feliz sem perceber.

A mulher olhou para ela e sorriu:
Começou a gritar para chamar os outros, havia alegria, entrava muita gente, assustou-se um pouco não sabia quem eram.

- On-de estou? Balbuciou gaguejando.

- Estas em boas mãos. Uma voz conhecida, olhou para ele ficou tão aliviada, estava com aspecto tão desleixado e cansado, mas de uma beleza espectacular, será que estava bem? Que loucura estava quase morta de cansaço e ainda pensava neste homem, isto tinha que terminar.

- Não se preocupe minha senhora que o seu marido ja contou o que aconteceu com vocês. - É uma pena que existam pessoas no deserto capaz de tudo.
- Mas ele não...

- Muito obrigado preciso falar com a minha mulher, esta muito cansada.

Começaram a retirar-se deixandos sozinhos, ela disse:

- Como foste capaz de dizer que somos marido e mulher! Atirou furiosa para ele. Sentia-se  cansada mas não podia deixar que esta farsa fosse mais além. Não admito que mintas desta maneira para pessoas enquanto estava incapaz de dizer uma palavra! - Nunca mais utilizes alguém quando esta indefesa.

- Minha senhora para a sua  informação, não preciso de aproveitar da fraqueza de ninguém, e muito menos de mulheres. Falava muito zangado, ficará chocado com o ataque dela.

- O que querias que eu dissesse? - Que eras minha prisioneira? - Ou preferias que dissesse que eras minha escrava? A única coisa que me ocorreu era mulher os anciãos ficaram muitos satisfeitos por terem salvo da morte certa, o marido e a mulher que foram assaltados. - Ouviram de longe os tiros e so podia contar desta forma, foi o mais justo e talvez consegui o lugar melhor para ti do que escrava. Olhou para ela muito determinado com um ar de superioridade. Que fez Shafira sustentar o olhar e ainda rir-se porque quando ele soubesse quem era ela na realidade, aquele olhar já não teria tanto valor.

Ales evitou ficar a olhar para ela durante muito tempo, porque havia o mais importante que evitava de todas as formas dizer. Os velho ancião lider da comunidade ia fazer a bênção dos casais hoje, e eles estavam incluídos.

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora