O Assaltante e a Sheika

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Estavam aterrorizados.
O vento tornava-se impossível de aguentar, de nada servia a abaia.
Por todos os lados entravam areia, estavam a ficar cobertos, restava a abaia para protegê-los, não sabiam quanto tempo mais podia estar ali, olhou para ele sentido a tensão, o mesmo acontecia com ela.

- Não vou me perdoar se morrer e não fizer isto. Levantou-lhe a burca e beijou-a, foi o beijo um terno, não houvesse  comparações com outros  nunca tinha sido beijada, mas sabia bem lá no fundo que mesmo que alguma vez fosse beijada por outro, nunca seria igual, sabia que este era o beijo da sua vida. Seguiu a sua língua  e as duas se amaram como nunca, não perceberam quanto tempo ficaram assim até o oxigénio faltar, saiu da boca dela para respirar não podia voltar não podia fazer amor com ela ali, não era certo para ela ou para nenhum dos dois, tinha que amá-la e ela também, sentia isto reflectia nela.

- Tesouro não podemos não agora. Falou emocionado.  Ela deve ter refletido no olhar a mágoa logo a seguir ele disse: - Eu quero muito como tu, aqui não é o lugar certo para acontecer. Trocaram olhares de desejo, rezando para a tempestade passar.
Acordou primeiro, sentindo um formigueiro no braço esquerdo, estava por baixo do corpo da rapariga, ela muito encostada ao  peito estavam ligados não havia espaço nem posição. Enquanto avaliava a situação sobreviveram, tinham que comemorar não havia melhor maneira do que fazer amor logo de manhã.

PUM!PUM!

  Foi o primeiro a ouvir acordou-a, e fez o sinal de ficar agachada, e não fazer barulho.
 
  - Recolhe tudo vamos. Tinha urgência na voz.
Shafira estava baralhada, foi acordada com força sonhava com um homem de olhos cinzentos, que beijava-lhe o corpo todo. O seu centro estava húmido, como é que com um sonho assim vem o pesadelo?
 
- O que se passa? Quis saber
- Tiros não sei quem são. Como ela olhava com desconfiança, respondeu que não sabia quem eram, e não sabia mesmo, podia ser o pai da princesa para ir buscar as mulheres e jóias que ele roubou, ou Kasim com o seu grupo sabendo que não tinha a princesa e queria acabar com ele ficar com as jóias e um bónus de uma rapariga linda. Não iria ficar ali para comprovar.

-Vamos ou deixo-te no deserto. Empurrou-a para o cavalo que ainda resistirá a tempestade, subiram puseram-se a andar sem resistir a olhar para atrás.
 
- Bruto! Falou muito baixo mas de forma que ele a pudesse ouvir.
O sorriso que fez para ela foi qualquer coisa de deixar uma mulher de rastos, Shafira estava mas não demonstrou, ergueu o corpo e estendeu a mão para ele ajudá-la a subir para o cavalo. Ales adorava aquela mulher era muito decidida.
Ia gostar imenso de doma-la. Sorriu, tinham que fugir

- Ja agora como te chamas?
Não podia dizer o seu nome ele ia perceber.
- Dunia, senhor.

- Não me chame de senhor, o meu nome é Ales.

Ales, era um nome estranho mas bonito como o dono, ainda não tinha visto todo o rosto dele, tinha o turbante enrolado em volta da cabeça, o nariz era recto, uma boca grossa e aqueles olhos cinzentos, que sempre que  olhava para ela parecia que estava nua. A barba de dias  estava despontar, lindo.

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora