Raptar uma Sheika por amor

Saudades

Ela gritava, em um desespero infinito.

- Pai por favor ajuda-o!
Como? Tinha feito tudo, mandou chamar uns mergulhadores, e nada, horas ali não havia sinal do homem.
Ficou a saber que antes de chegar com os seus homens, Kasim dispararou sobre a filha, e o estrangeiro de nome Ales, defendeu-a  com o corpo fazendo de armadura.  Estaria eternamente agradecido aquele homem.
A aflição que viu na filha nunca tinha visto, não sabia que a filha nutria este amor por um estranho. Não esteve com a filha estes dias que passou com ele, condenava-se sempre, não há nada para fazer agora, seguiram a frente, eram fortes, ja estiveram na maré baixa e levantaram, mesmo seguiria agora.
Alguém deu um cobertor para a filha cobriu-a, tremia, não quis abandonar aquele lago. Pensou na velocidade que atingiram com os cavalos não era real, felizmente conseguiu salvar a filha, infelizmente para o homem que desapareceu não chegaram uns minutos antes.
Sairam do palácio logo que os assassinos contaram o que sabiam, depois de muito apertarem, os seus homens obtiveram através de força o local onde estava Kasim, não se arrepende por ter aprovado o uso de força so assim conseguiram obter o que queriam.
Quando chegaram foi seguir o caos. O resto foi fácil. Por esta razão pedia paz, há muito tempo que não sabia o que era isto. A felicidade que sentia com a filha, depois de vários anos a tentar voltar a viver quando a mulher morreu, parecia estar muito distante. Não era desta época é o que parecia. O estado de êxtase que sentia terminou, sentia o corpo dormente, era um homem doente, que precisava de descanso, tinham que regressar, arrancar Shafira dali, por mais difícil que fosse era altura de enfrentar. O homem morreu. Dragaram o lago era enorme tinha várias correntes que iam dar para muitos lados, ferido como estava não ia conseguir. Uma ferida de bala no peito era fatal.

Acabou.

Entorpecida, não deu conta que era levada, nos olhos corriam lágrimas que não havia modo de as parar.
Ales! Gritou no silêncio dos pulmões.

<<Dunia aqui, toca-me assim. O sorriso maroto apareceu no rosto.>>
Como ia esquecer isto?
Sem forças mergulhou nos pensamentos dos dias passados ao lado dele.
O sorriso, as covinhas, passava as mãos pelo cabelo com intenção de doma-los, o indomável como ele.
O que vou fazer sem ti?
Como vou viver?
Já não falamos.
Amo-te!
Mandou com força para chegar aonde ele estava.
Volta para mim.
Não ouvia
Não devia ter sido com força suficiente.
Volta amorrr... volta.
Os acessos furiosos, ansia de furor, ódio, odiava Kasim. Tinha que encara-lo, mata-lo.
Agora era o objectivo matar Kasim.