Acertos

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Esperava por ele já sem a burca, trazia uma túnica rosa o contraste com o tom dela era maravilhoso, terminava na violáceas da íris.
Não podia estar mais bonita. O coração bateu com força, qual deles mais não se sabe.

  - Agora podemos falar. Quando ele falou ela suspirou, ainda tremia so de pensar que ha uma hora atrás estava nos braços daquele homem,  conhecia cada músculo com o passar da mão, o seu cheiro, homem era o que pensava quando ohava para ele como agora, mesmo a barba que tinha por fazer dava-lhe charme, lindo.

  - pensei que estavas morto. Pensei que nunca mais te iria ver. Sei que temos muito o que falar, tenho muito para dizer.
Ela falava com emoção, tentava não chorar, mas as hormonas da gravidez estavam ao rubro. Malditas.

  - Não chores. Disse ele: - Não quero ver-te assim.

  - Ales, por favor deixa-me falar.
Se não for agora receio não conseguir, receio partir-me ao meio se não falar contigo.

  - Antes que digas alguma coisa, quero dizer-te que sei que estas grávida, também sei que o pai do bebé não assume esta criança como dele, mas eu sim, eu quero ser o pai desta criança, se tu deixares claro.

Shafira estupefacta, não respondia, estava atordoada, precisava acordar do pesadelo que ouvia, Ales, o pai das crianças pensava que os seus filhos eram filhos de outro homem? Nunca! Agora percebia o porquê da distância que ele estabeleceu entre eles.

  - Ales, estes filhos são teus, tu és o pai destas crianças nunca houve nenhum outro homem.

Ah!? Espantado e bloqueado não percebeu o que ela tinha dito.

  - Eu sou o pai deste bebé que carregas?

  - Não, tu és o pai dos bebés que carrego.

  - Bebés? Repetia tudo como se não compreendesse o que ouvia.

- Sim, és o pai dos nossos bebés. Disse Shafira sorria e chorava ao mesmo tempo.

  - Amor?

  Sim, é verdade. Fizemos no dia em que o chefe Bashir nos abençoou.
 
Radiante agarrou-à pelos joelhos elevando-a pelo ar, aos círculos gritava de euforia.

  - Vou ser pai! Vou ser pai!...

  - Ales, põe-me no chão.

   - Perdão, perdão. Magoei-te?

    - Não, absolutamente. Disse ela sorrindo. O medo dele não querer os bebés era irracional.

De joelhos disse:  - Casa comigo?

  - Parvo, nós ja somos casados, não te lembras?

  - Casa comigo em frente à todos, quero que tenhas um casamento digno de uma princesa, quero apresentar-te os meus pais que te vão adorar. Sei que pensas que sou um ladrão.

  - De maneira nenhuma amor.

  - Shhhiu! Deixa-me falar. Pois o dedo nos lábios dela num sinal de silêncio.

  - Eu sou uma pessoa muito rica em Itália, que é o meu país, posso sustentar-te a ti e aos bebés. Não sei quantos são? Digo bebés e continuo sem perguntar quantos. Desculpa querida ainda estou em estado dormente, diz-me amor quantos são?

Levantou os três dedos e sorriu com o olhar assombrado que ele pôs.

  - Ohhh três!!! Com o gesto que os italianos fazem ele girava de entusiasmo e juntava os dedos.

  - Ales!

   - Amor! Estas a fazer de mim o homem mais feliz do mundo.

  - Oh querido! Fizemos tudo ao contrário.

   - Amor fizemos tudo ao contrário mas no momento certo. Beijou-a no nariz.

    - Não me provoques. Abraçou-o pelo pescoço com beijos na orelha.

Tudo o que tinham para falar foi dito naquela noite. Como sobreviveu, quem era, casamento e ser a nova Sheika do país. Fizeram amor durante toda noite, descansados os segredos ficando um por desvendar.

O regresso para o país dela foi longo, a vontade de estar juntos superava tudo.

Não Sentia-se a vontade, tinha que falar com o pai de Shafira, o Sheik Emir. As preocupações dele era perceptível no rosto de Shafira. Alguma coisa se passava, ele respondia-lhe sempre que estava bem, o que não era completamente verdade. Aquele aperto de algo mal estava ali no peito, apertava aos poucos. O que será?

    

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora