Chega ao fim

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Kasim morreu, todos agradeciam o chefe Bashir, pela dignidade como conduziu este infortúnio.

  - Muito obrigada por tudo o que fez por nós chefe Bashir. Deu-lhe dois beijos um de cada lado, chefe Bashir, envergonhado baixou a cabeça.

    - Sim chefe Bashir, a princesa Shafira tem razão, muito obrigado pela sua ajuda foi imprescindível para todos nós. Disse Ales.

  - Foi uma vitória em conjunto, não seria possível sem a união de todos. Disse: Chefe Bashir, apertando a mão de Ales que o abraçou sem dar tempo para o velho escapar. Fazendo uma vénia para os Sheiks retirou-se tinha que seguir o seu destino, a tribo o esperava, o deserto também, ja estava muito tempo fora dele, eram povos  nómadas não ficavam parados.

No ar uma tensão, ele estava distante fisica e mentalmente também, não percebia o porquê, tratava-a com cerimónia, princesa isto, princesa aquilo, estava a pô-la louca. Não teve tempo para perguntar, havia muito para resolver, os bandidos que foram capturados o que fazer com eles? Procedimentos que o pai e sheik Faris estavam a tratar. 

Ao pé dela, marbir Aiida, não sai nem por um instante, grudada como uma lapa na rocha estava ali.

Uma animosidade entre Ales e Sheik Faris pairava no ar. Ales abandonou a sala pedindo licença para os Sheiks e a princesa, foi lhe dado um quarto no palácio, como convidado do sheik, para retribuir a ajuda que ele prestou na captura dos bandidos e especialmente pelo salvamento da princesa Shafira. Queria dizer que iria participar no resgate da princesa nem que custasse a sua vida, como a princesa estava comprometida com o sheik, não podia ouvir isto. Ficou calado e agradeceu.

O pai da princesa tinha perdoado o crime de Ales, ele salvará a vida da filha, não havia dívida maior do que está, repetia sempre que estava em dívida para com ele, e  Ales dizia sempre que estava paga.

Alegando cansaço Shafira também retirou-se juntamente com marbir Aiida para o quarto que lhes foi concedidas.

  - Marbir Aiida, preciso da sua ajuda, tenho que ir para o quarto do Ales.

  - Menina, não posso fazer isto, e se o seu pai sabe? Será uma vergonha para era ele e não sei se eu não sou despedida.

Shafira sabia que ela estava a exagerar, pois nunca seria despedida, ela era da família. Pôs a aquela cara que sabia conquistar o pai também marbir Aiida, rogava.

  - Por favor Aiida, por favor.

  - Ai menina! Não faz isto comigo, não aguento esta cara. Sabes que por ti faço tudo.

  Obrigada.
  
Shafira beijou-a várias vezes abraçando-a, feliz, tinha conseguido.

O quarto era enorme, bem decorado com um grande corredor, mais do que precisava, ja estava na hora de ter um pouco de conforto.
Pensou nos pais, sabia que eles pensavam que estava morto, tinha que mudar isto, iria falar com o Sheiks Emir e Faris, tinha que partir, ver os pais regressar para o país que estava ausente há muito tempo. Não conseguia, estava retido, tinha dado o seu coração. Primeiro precisava saber se era correspondido, se assim fosse, ia lutar até ao fim.

Bateram a porta com urgência.

  - Tu? O que fazez aqui? Conseguiu ver aquela cor de olhos por detrás da rede da roupa. Mas sabia que mesmo sem ver a cor dos olhos saberia que era ela so de ve-la.

  - Temos que falar Ales.

Ela vinha acompanda com marbir Aiida, estava coberta com a burca, Ales desconfiou que fosse para se  esconder, porque uma mulher não podia ir para o quarto de nenhum  homem e muito menos uma princesa comprometida.

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora