preparativos

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Acordou
Queria abrir os olhos era tão difícil, tinha a sensação que dormirá uma eternidade, talvez fosse. Respirou fundo, o peito queimava como brasas de uma fogueira.

A confusão era intensa, deslocaram-se para o emirado de Faris Fakhir, pela razão em que se encontrava, o pai acedeu viajar de avião, em outros tempos, a viagem era feita com camelos e uma comitiva grande, fazendo festas nos lugares por onde passavam. Não foi possível desta forma, porque se encontrava grávida, e havia ainda o perigo de encontrarem Kasim que estava foragido.

Nos olhos do pai a preocupação. Viu um brilho intenso, depois da notícia de três netos, duplicou a segurança a volta dela, fingia não estar feliz, através de marbir Aiida chegava-lhe relatos do que estava a preparar tudo para a chegada dos bebés.

O palácio de Sheik Faris, era tão lindo quanto o deles. Porquê que estavam tão longe da ala das mulheres, não compreendia, o pai desaparecia sempre que tentava puxar conversas sobre o assunto, não que quisesse ficar com muitas mulheres curiosas em redor, so achava estranho. Estavam muito bem. Não queria sentir os olhares curiosos, com a pergunta, quem é que o Sheik Faris escolheu como mulher?
Queria que o noivado terminasse o mais rápido possível, para poder esticar os pés cansados e doridos sobre a cama, dormir, conversar com os seus bebés, todas as noites contava-lhes um pouco sobre o pai, o pouco que sabia.

Como estariam a aguentar os pais dele? Iria chegar a vez de contar para eles que tinham netos, mereciam, metade do filho, partilhava os genes dos bebés.

A preparação foi a mesma, o banho perfumado, o pentear e adornar os cabelos, o vestido dourado feito a mão, completamente diferente do que pôs no seu casamento com Ales, não ia pensar nisso para não se emocionar.

O noivo estava em pé, ao seu lado o pai dela, Sheik Faris era um homem carismático, com olhos escuros, alto e com presença, bonito, as mulheres deviam fazer filas por ele, Shafira não.
O interesse no casamento era nulo.

Infiltrado entre os empregados do palácio estava ele a espera do momento certo.

Na exaustão da noite decidiu retira-se, não o devia ter feito.

Sheik Faris estava encantado com a princesa, sabia que ela tudo fizera para evita-lo, faltava pouco, três dias para o casamento, até lá ia deixá-la, depois era ele o marido. O sorriso de um homem feliz estampado no seu rosto.

O homem que apareceu-lhe a frente quando se dirigia para o quarto, não parecia empregado do palácio, não que conhecesse os empregados do palácio nada disso, mas o seu instinto soava o alarme dentro dela. Estava correta.

Kasim e alguns homens de confiança, conseguiram infiltrar-se na festa de noivado do Sheik Faris e a princesa Shafira, sem que ninguém desse por isso. O melhor de tudo é que tinha conseguido mais uma vez raptado a princesa. Com a espada apontada a barriga da princesa, o intruso mostrou-lhe o caminho por onde seguir.

- Encontramos-nos outra vez. Desta vez Kasim não gozava, a sua voz era de arrepiar, estava magoado. Disse:

- Agora cumprirei com o teu destino.

Temeu pela vida, porque tinha mais porque viver. Suplicou.

Exaltou. A princesa suplicava.

- A princesa também suplica?
O sorriso animal entranhou-se até aos ossos dela.

Ela pensava que ainda estavam na cidade, quando sairam foi de carro, não andaram mais de quarenta e cinco minutos, não sabia a velocidade do carro, era uma carrinha não andava muito. Ele esperava alguma coisa ou alguém. Ou preparava.

A inquietação do Emir quando não encontraram a filha tornou-se maior, nunca devia ter baixado a guarda. Marbir Aiida também se culpava, pensava não que iriam encontrar problemas em outro emirado. Engano.

Sheik Faris ordenou a caça e captura de Kasim.
Emir ofereceu algo que ha muito tempo devia ter dado para Kasim. Ceptro.

- Magestade.

- Sim? Responderam os dois Sheik.
O empregado constragido não debateu para quem se dirigiu respondendo simplesmente.

- Temos um cavalheiro que diz quer falar com vossa Magestade, que é urgente.

Podia ser alguém emissário do Kasim, mas o empregado disse que o homem parecia ser diferente. Sheik Faris mandou chamar o homem.

Um homem estranho, a barba cobria quase toda a cara, nem o Sheik Emir ou Faris reconheceram o homem, ficando de boca aberta o Emir quando este se apresentou, so teve tempo de dizer: - Prendam-no!

- Sou Alessander Marzio Ettore Baldorrinni.

Raptar uma Sheika por amor Onde histórias criam vida. Descubra agora