O Rapto

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Naquela noite Shafira queria estar na cama, mas como marbir Aiida organizou uma pequena reunião entre mulheres para falarem de amizade e também fazer com que algumas ideias dela pudessem fazer parte do seu país, o pai era o Emir mas se as mulheres mais velhas e mesmo algumas novas não aceitassem as ideias que tinha para implantar no país podia ser um problema sério, elas mudavam as  cabecas dos maridos e desta forma era vantajoso para ela. A mãe dizia sempre, que aos poucos uma mulher transfere as suas ideias para a cabeça dos homens. Era verdade, << mãe ajuda-me>> pediu com o coração.

Tinham sido proveitosa a reunião, conseguiu muitas aliadas para as ideias que tinha, ainda havia opositoras, poucas e contava muda-las, e ia conseguir o problema é que muitas delas pensavam que era muito nova para seguirem as ideias dela, faltava pouco para as 24 primaveras e isto não contava, o que contava era ajudar a melhorar o seu país ter um lugar no domínio poder resolver situações que as mulheres precisam.
Agora sim podia relaxar, tinha acabado de tomar o seu banho vestir-se o pijama verde escuro sem adereços simples calças e um top no mesmo tom, apanhou o cabelo em uma trança, marbir Aiida foi busca-la as raparigas que a ajudavam queriam agradecer por deixá-las fazer parte da pequena reunião.
- Não precisam de agradecer, todas nós fazemos parte deste país, não tinha cabimento não estarem presentes.
Muito envergonhadas sorriram e saíram do quarto de marbir Aiida  deixando as duas sozinhas.

- Estou tão feliz marbir. Começou a dançar rodopiando com marbir Aiida.
- preciso repousar um pouco estou exausta.
- Deita-te minha querida. Aiida sorria
Sentou-se na cama e bateu no colo para ela depositar a sua cabeça.
Logo que deitou adormeceu estava tão cansada.
- Dorme minha querida dorme que precisas.
Foi desta forma que Ales encontrou as duas, marbir Aiida bem desperta e Shafira repousava a cabeça em suas pernas, ele ficou parado por uns segundos, reparando na cena até que a senhora mais velha deparou-se com  ele assustanda levou as mãos ao peito, ele fez sinal com o indicador para não fazer barulho.
- Onde esta a princesa Shafira? Sussurou.
Ela fez um movimento com a cabeça de não saber.
- Acorda esta mulher - Quem é? Ales não conhecia a princesa ninguém sabia como ela era, nunca saia do palácio, e se alguma vez saiu ninguém a viu. Tinha que perguntar porque as outras mulheres disseram que devia estar no quarto dela era lá onde ficava.
Shafira tinha o corpo coberto pelos cobertores.
- Acorda! Falou um pouco mais alto- quem é?
- Minha neta senhor. A velha senhora tremia. Não quis maltratar a senhora mas dependia deste assalto para descobrir onde estava o ceptro, Kasim prometeu mostrar os tesouros que tinha se o rapto corresse bem,  podia escolher o que quisesse e ir-se  embora, sabia que o ceptro estava com Kasim ja faltava pouco.
- Onde esta a princesa?- Acorda. Começou a agitar a rapariga que dormia, esta abriu os olhos devagar ouvia de longe um pequeno burburinho, dormia bem mas comecou a despertar havia uma pequena agitação no ar, abriu os olhos e deparou com um infinito de cinzento, eram os olhos mais bonitos que ja vira em toda a sua vida, não que tenha visto muitos mas estes  eram diferentes parecia que havia um mundo neles, ficou apaixonada, assustada com um sentimento assim encolheu-se no canto da cama. Ales mergulhou no mar azul tão azul e forte que pareciam violeta, o rosto era magnífico, com as maçãs altas, nariz arrebitado e os lábios que lábios! Quis beija-los, beija-los? Que ideia, não foi para ali com sonhos foi raptar a princesa o objectivo era este e não ficar de queixo caido com uma mulher, parecia que nunca tinha visto uma mulher, ele que tinha quem quisesse e quando quisesse estava a babar-se com a neta da empregada. Mais duro falou:
- Vamos para os aposentos da princesa quero vê-la.
Shafira quis responder quando marbir Aiida fez sinal para ficar calada.
-Senhor a minha neta pode vestir-se primeiro?
Concordou zangado não queria imaginar aquele corpo despido
- Depressa, qualquer situação que vejo de alerta vou ter que agir e vocês não querem que eu faça isto. Olhou para as duas à ver se o entendiam.
-  Finja que é minha neta majestade.
Shafira que ja proibira de Aiida de chama-la de majestade despertou sentiu o medo de Aiida, recebeu a roupa que ela dava-lhe sem olhar para o que era, uma burca. Nunca vestiu nos aposentos so quando saia, vestia para ser confundida com outras mulheres até porque ela tinha herdado os olhos azuis da família Wafid era facilmente reconhecida quem soubesse desta características. Assim que saiu aquele homem olhou para ela como se estivesse nua. Comia-lhe com os olhos.
Não conseguiu controlar os seus olhos dirigiram para a burca que marcava todas as curvas daquela mulher. Estava a dar em doido, sentiu o membro mais potente tentou retrair, eram os efeitos de estar sem uma mulher há muito tempo.

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