Andavam fazia umas 4 ou 5 horas não tinha bem a certeza, doia-lhe o corpo todo, não havia posição, aquele estranho caminhava no cavalo como se acabasse de se sentar, a repulsa que sentia por ele era misturada com mais alguma coisa não sabia o quê, detestava-o, o pior é que ele estava a gostar da situação chegou a piscar-lhe o olho,que raiva!
Ales estava cansado ainda faltavam 4 horas para chegarem ao acampamento de Kasim, tinham que descansar, os homens estavam exaustos as mulheres cerca de 10 iam em cima dos cavalos do mesmo modo que a rapariga que ele levava, olhou para ela gostava da posição atravessada no cavalo, a curva do rabo fazia-lhe as delícias, claro que ela sofria não era masoquista, não havia outra maneira para viaja no cavalo eram reféns, tinha que ser assim, não era diferente das outras, arranjava problemas com Kasim, se fosse viajar com ela da maneira que ele queria, desconfiado como estava bastava uma coisa para o fazer desaparecer. Não sabia se ela estava acordada ou desmaiada não se mexia. Foi assim que a tempestade os apanhou do nada, por razao nao gostava do deserto, em uma hora tudo podia mudar, e do nada ficar o caos. Os cavalos agitavam-se as mulheres levantaram as cabeças com receio começaram aos gritos não havia como manda-las calar, ele ja não conseguia ver quase nada.
Ela começou a sorrir era o nervosismo.
- Com esta não contavas!-Sorriu-lhe aquilo irritou Ales, ja bastava a tempestade ainda o raio da rapariga achava piada. Tinha que encontrar um abrigo não percebeu aonde estava, e sempre fora muito bom em memorizar lugares, o deserto era diferente algo de indecifrável, as vezes até os nativos perdiam-se.- Procurem um abrigo! -Gritou para os seus homens, não os via mas ouvia os gritos de aflição, mulheres e homens gritavam até os cavalos relinchavam. Tinha que fazer alguma coisa ou acabavam todos mortos, sentiu saudades da sua terra, das chuvas, dos cheiros a ervas, da sua mama e papa. Dio mio- (Meu Deus.)- Que fazer?-perguntou em italiano. Falava para ele mesmo ali ninguém falava a sua língua não se importou. Pegou na rapariga e acomodou-a de forma a ficar bem posicionada, assim estava melhor.
Não compreendia aquele homem, parecia mau, mas tinha atitudes de um cavalheiro, apertou-o passando os braços a volta dele, que forte era tinha um corpo bem proporcionado, sentiu os músculos dele, aquele cheiro, ia dar em doida cheirava a homem viril, limão, encostou-se mais estava embriagada.
Quis evitar isto desde do início, por isso não fez muita questão de tê-la em cima do cavalo, quando ela apertou-o a sua erecção subiu endureceu, era pior do que a tempestade mas com isto ja contava. Com a tempestade não.
No meio do nada o cavalo chocou com umas pedras desceu do cavalo e percebeu que estavam numa ruína, os muros altos estavam quase todos destruídos, não ouvia mais nada parecia que eram os únicos, não perdeu tempo levando o cavalo para um canto da ruína, tirou a rapariga e o saco.
-Fica aqui, não te movas- ordenou.
Pendeu o cavalo regressando logo de seguida, retirou dentro do saco uma abaia (uma manta que os beduínos usam para se abrigarem). Cobri-os.
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Raptar uma Sheika por amor
ChickLitPor muitos anos houve uma disputa entre famílias. Um assaltante (Ales) rapta a filha do Sheik Emir Wafid. Princesa e futura Sheika Shafira. em troca de um ceptro herança da família de Alessander Baldorrinni ( Ales). O que eles não sabiam é que a pa...