Não sei se a lua é simplesmente uma luz que brilha na escuridão da noite, ou se tem algo de bom lá, só sei que a luz da lua mim atrai.
Quando eu era mais nova, minha mãe sempre falava que a lua tem grandes poderes, mas o que tem dentro de nós é maio...
Escuto o despertador tocar, me assusto e em um pulo acabo caindo da cama.
- Aí - falo.
- Caiu da cama de novo? - Kaio pergunta.
- Que horas são? - pergunto.
- Oração é na igreja - fala Kaio.
- Não tô brincando, que horas é? - pergunto mais uma vez.
- Sete e meia - Kaio responde.
- Nossa, já estou atrasada para a escola! - falo surpresa.
Rapidamente tomo banho e visto a farda, pego a bolsa e calço o sapatos, infelizmente não são os meus, mais sim, do meu irmão kaio, que por surpresa tem chulé, daqueles que se você cheira, certamente cairá duro para traz, desço a escada e saiu de casa sem tomar café da manhã, corro ao ponto de ônibus.
"Tarde demais"
Vejo uma mulher sentada, estranhamente suspeita: rosto fino, olhos arregalados e vermelho.
" Que olhos estranhos, parece uma bola de basquete"
Nariz fino que parecia com uma corda finíssima, aparenta ter dentes de tubarão, sua voz é roca e grossa, e a cabeça permanece baixa.
Me tremo toda, engulo meu medo, tomo coragem e chego perto.
- Como é o seu nome? -pergunto.
- Drunda - responde a mulher estranha.
- A senhora está bem? - pergunto.
- Se estou bem? Que pergunta é essa? Claro que estou bem, não está vendo? - responde Drunda com ignorância.
- Desculpa, não queria ofender-la -falo.
Viro as costa e ando em percurso a escola, lembro que esqueci o celular, por conta da pressa, volto pra fazer uma pegunta em relação a hora, mas a mulher estranha, cujo o nome é Drunda, desapareceu.
- Cade ela? Ela estava aqui agorinha. Como pode desaparecer?
"Acho que elá cansou de esperar o ônibus e saiu"
Começo a correr em direção a escola, chego extremamente cansada
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- Não pode entrar, o horário de entrar na escola é de seis e meia até as sete e quinze -fala o porteiro Mário mim enbarrando para não entrar.
Insisto e ele recusa me deixa entrar, pois atrasei, tenho uma brilhante idéia de pular o muro, que fica no lado da quadra, subo na parede que tem buracos no muro que da para fazer um tipo de escada doida.
- Até que enfim! - falo.
- EI NÃO PODE PULAR O MURO, É PROIBIDO - ouço uma voz gritar.
Peço muito que não seja a diretora, viro meu rosto para olhar quem é, e adivinha? É aquela bruxa da diretora Graça.
