33. Tudo de novo não.

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- Desculpe, não prestei atenção - levanto.

- Há é você - fala Lola.

- Você? - levanto tonta.

- O que você quer? Leone? Pode esquecer ele já é meu - se convencida.

- Mim desculpe por descepisinar você, mas não sou nenhuma galinha de briga, ao contrário de certas pessoas - saio ao terminar.

- Que? - arqueia a sobrancelha.

- Acho que ele é gosta de ser chifrudo, mas não é novidade está pegando uma vaca - saio ao terminar.

  Deixo Lola falando sozinha, começo a andar com cabeça explodindo, mas logo se acalmo, contínuo a andar sem parar, sem descanso, até mim dar conta que estou num lugar estranho, num beco, não sei como parei aqui mais vou sair o mais rápido possível, chego no final do beco e um homem mim impede de sair com o olho preto, o rosto largo e enrugado, alto e meio cheio, dou passos para trás e corro para o outro lado, outro homem mim impedi de sair que também tem a mesma aparecia do outro, estou encuralada, sem saida.

- QUEM SÃO VOCÊ? O QUE VOCÊS QUEREM? SOCORRO, SOCORRO.

Percebo que estão correndo em minha direção, só esculto risadas, fecho os olhos, ouso um silêncio enorme ocupar, volto a abrir os olhos, não vejo mais ninguém, sinto um alívio no coração, começo a andar em direção a saída, sinto um vulto nas minhas costa, olho e não vejo nada, outro vultar na minha frente e volto a olhar para frente, mas nada, começo a correr, até que do nada aparece o homem e bato nele, acabo no chão, o outro está atrás de mim.

- SOCORRO, SOCORRO, SOCORRO.

- Não adianta gritar - um homem fala com a voz grosa.

  O homem que está na minha costa pega o meu braços e levanta, colocando contra parede, o outro fica só observando.

- O que vocês querem, o que querem?.

- Ludini mandou um recadinho, se você fazer tudo que mandar... - olho para o lado.

- Você está bem - umas pessoas correm na minha direção.

  Olho para os homens mais não esta, desapareceu na minha frente.

- Você está bem moça, o que foi que houve? - pergunta um estranho.

- Tinha uns homens aqui, vocês não virão?.

- Não - fala o estranho.

- Mas eles estavam aqui, na minha frente.

- Não vir ninguém, quando chegamos você estava chorando sentada, como agora - fala o estranho.

  Olho para minha situação e estou sentada com as mãos aberta na minha frente, como se estivesse chorando, mas estava em pé e imóvel, como estou nessa situação?, fico assustada e saio, corro deixando o povo para trás.

" certamente esse povo que veio mim ajudar pensa que estou doída"

  Paro em frente a uma biblioteca, resolvo entrar para destrair um pouco, escolho um livro sem ler o título, sento numa cadeira, percebo um monte de livros empilhados e no outro lado um rapaz de óculos meio magro lendo um livro, volto e olho para o meu livro, cujo o título é Entre o destino.

  Esculto uma barulho estranho, olho ao meu redor e não enxergo nenhum vestígios de som ou de pessoas, está um silêncio, escuro e um corredor de livros, viro o rosto para ver o garoto que estava lendo mas não está, coloco o livro na mesa, respiro e ando devagar, cada passo que dou é um barulhinho de borracha, chego no final do corredor, dobro para a direita, contínuo a andar devagar, sinto uma presença estranha viro as costa, tem uma forma de criatura estranha, esta de quatro, mas tem formato de gente, magro, parece que está usando óculos.

 CORAÇÃO DA LUA - Escuridão Eterna ( Completo) Onde histórias criam vida. Descubra agora