Lizzie sempre sonhou com a liberdade, Charlie sempre a teve. Duas crianças, dois mundos.
Verões repletos de aventuras, uma amizade sincera que nasce da pureza de corações infantis.
O tempo passa....
A amizade se transforma em amor, um intenso e ine...
Assim que chegaram a Londres, Lizzie foi visitar sua avó, a mulher apesar de idosa era firme como uma rocha, adorava sua netinha, Lizzie sempre divertia-se muito nas visitas. Contou tudo sobre o verão, cantou músicas que aprendeu com a mãe de Charlie, sobre a aulas de natação no lago, entre muitas outras coisas.
- Vejo que Charlie ainda é um bom amigo. - a idosa dizia, sorrindo para a neta, e lançando um olhar questionador à babá.
- Sim vovó, o melhor dos amigos.
- Querida, acompanhe a enfermeija Jane até meu quarto. Pegue por favor uma caixinha que deixei em cima da minha mesinha.
- Ta bem vovó. - a menina seguiu saltitante até a enfermeira.
- Então Lucinda? - ela aprumou-se na cadeira, firmando as mãos na bengala.
- Tudo como sempre senhora, verão feliz, volta para casa triste. - a babá lançou um olhar triste.
- Meu filho permanece irredutível? A babá apenas anuiu com um aceno de cabeça.
- Sei que ele vai tentar um cargo mais elevado em breve. - ela olhava para a babá - Então é bem provável que a pressão sobre Lizzie aumente. Quero que me informe, sobre qualquer coisa. Um passo em falso com a menina, qualquer tipo de punição sobre ela por conta deles, e lançarei nos tabloídes o que sei.
- Senhora... - a babá tentou argumentar, mas a mulher apenas levantou a mão
- Eles são péssimos sem a pressão de um cargo como esse, a menina será a maior prejudicada. Sei que eles a mantém escondida, e por ser apenas uma criança entre muitas, hoje os jornalistas não a incomodam, mas isso mudaria se ele conseguir o que deseja.
- Senhora, mas logo ela não precisará de uma babá. - Lucy finalmente soltou o que tanto a incomodava, adorava a menina e logo ela não precisaria mais de uma babá.
- Você tem qualificação para ser sua acompanhante. - disse a avó descartando a possibilidade.
- Nada pode garantir que seu filho e nora irão querer isso.
- Eu garantirei. - ela olhou Lucy nos olhos - Te coloquei lá, posso garantir que permaneça. Antes que a babá pudesse dizer qualquer outra coisa, Lizzie voltou com a caixinha que a avó havia pedido.
- Abra querida, é um presente para você. A menina sorriu feliz, como qualquer criança adorava presentes. Assim que abriu a caixa, um lindo anel dourado brilhou com o reflexo do sol, era pequeno, e Lizzie colocou-o em seu dedo sorrindo feliz, no anel as letras L e E entrelaçadas.
- Não entendi vovó L e E?
- Sim - a avó sorriu - Lizzie Edwards. Elizabeth é um nome muito pesado e austero para uma garotinha tão animada. As três riram de forma conspiratória.
- Creio que meus pais tem uma ideia diferente sobre minha animação.
- Pois eu sou mais velha, e mais sabia, e digo que adoro minha neta macaquinha. Lizzie sorriu, com lágrimas nos olhos e abraçou sua avó, deu-lhe um sonoro beijo na bochecha.
- Vi uma foto sua vovó - seu olhar sorridente deixou a avó intrigada - agora que sei de quem puxei meus cabelos de cenoura, nunca mais reclamo deles. Elas se abraçaram mais um pouco e logo Lizzie foi embora com sua babá.
Lucy ajudava na cozinha quando Lizzie estava no colégio, além de gostar da companhia da senhora Gibbons, a mantinha ocupada, já que suas tarefas eram significativamente reduzidas quando a menina não estava em casa, mesmo trabalhando apenas meio turno.
A cozinheira havia ido a pé comprar alguns mantimentos, pois Doug estava revisando o motor de um dos carros, ela simplesmente se recusou a tira-lo daquela tarefa para ir a apenas duas quadras. Lucy acabara de desligar o forno quando ouviu o estrondo de um trovão, ela deu um pulo com o susto, o barulho foi tão forte que fez as janelas tremerem, para logo em seguida uma chuva torrencial cair. Lucy havia verificado algumas janelas e voltava para a cozinha quando se deparou com Doug.
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