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Louis e eu já estávamos no quartinho procurando algumas coisas para decorar o meu quarto, eu tive uma ideia incrível de fazer um tipo de 'luminária natalina', só não sei se daria certo como imaginei.

— Uhmmm, já temos as pinhas que pegamos lá fora, umas renas, um aquário e só falta os pisca-pisca. — Confirmo com Louis que procurava em algumas caixas.

— Certo, mas... Você não acha que pisca-pisca se encontrarmos estarão quebrados? — Louis me lembra e acabo me tocando com ele rindo da minha cara.

— O que foi?

— A cara que você fez foi muito engraçada. — Ele sai de perto das caixas e se encosta no batente da porta. — Você fez tipo isso aqui.

Louis começou a fazer um bico super estranho e uma cara de quem estava entediado, eu não tinha feito isso!

— Louis eu não fiz isso! — Quando iria avançar sobre Louis para fazer uma briguinha ele foi mais rápido e fechou a porta me trancando naquele quarto. — Me tira daqui Tomlinson!

— Hmm, acho que não.

— Louis!

— NÃO SE LEMBRA DE QUANDO ME DERRUBOU NO JARDIM AGORA NÉ?! — Ele gritava do outro lado da porta e eu comecei a rir imaginando o seu jeito. — Ah você acha engraçado? Vai ficar trancada aí para sempre.

— Louis me tira daqui.

— Não.

— Louis por favor! — Choraminguei.

— Com uma condição. — Ele diz e um silêncio se estende pelo local. — Só se você dizer "Caro Louis Fucking Supremo Pika das Galáxias, me tira por favor desse quarto, te amo beijo".

— Eu não vou dizer isso! — Comecei a rir e um silêncio permaneceu, não ele não fez isso. — Louis?

Não ouvi nada, olhei por baixo da porta e não tinha ninguém, caralho!

— LOUIS LOUIS VOLTA AQUI EU FALO O QUE VOCÊ PEDIU!

— Alguém me chamou? — Podia imaginar a sua cara de convencido com a chamada. — Então, vai dizer ou não?

— Aff. — Bufei e infelizmente eu tinha que falar aquilo. — Caro Louis Fucking Supremo Pika das Galáxias, me tira por favor desse quarto.

— Tá faltando alguma coisa aí...

— "Te amo beijo" — Bufei e falei enquanto ouvia a porta sendo aberta. — Não faça mais isso! — Dei um tapa em Louis e ele colocou a mão no local mostrando que sentia dor e estava com uma cara de indignação.

[...]

Eu estava no quarto com Louis, Harry não estava em casa, Louis estava deitado brincando com uma das linhas enquanto eu dava uma olhada no notebook pesquisando algumas imagens de referências.

Louis tinha ido comprar um pisca-pisca já que não havia nenhum aqui, enquanto eu fiquei organizando algumas coisas e pensando no que fazer.

— Eu não consigo achar nenhuma! — Revirei os olhos enquanto observava Louis se levantar.

— Garota me dá esse notebook antes que eu quebre ele na sua cabeça.

Olhei indignada para Louis enquanto ele pesquisava algumas imagens, fiquei ali observando com tédio, estava ansiosa para fazer isso.

— Pronto. — Ele me estendeu e a imagem realmente me deu uma ideia de como eu faria.

— Obrigada Louis! — Dei um beijo em sua bochecha e me levantei correndo pra fazer.

Enquanto eu estava ali arrumando a minha decoração, Harry chegou e chamou Louis para ir conversar em seu escritório, ele olhou pra mim como se pedisse a permissão ou perguntasse se ficaria bem e apenas afirmei. Os dois saíram e eu fiquei ali ligando os pisca-pisca e organizando em um lugar de um dos criado-mudo.

[...]

Depois de um tempo eu já tinha feito e deixado do jeito que eu havia imaginado, eu realmente gostei do resultado, aliás Louis não tinha voltado e eu estava preocupada com o que pode ter ocorrido, porque coisa boa que aconteceu entre os dois não foram.

— Gostei da decoração. — Tomei um susto com a voz de Harry que estava encostado na porta. — Te assustei?

Harry começou a chegar próximo de mim e conforme ele vinha eu me afastava e me sentei na cama enquanto ele se posicionava entre minhas pernas.

— Está com medo de mim Sophie? — Ele pergunta pra mim próximo ao meu rosto com seu hálito frasco e quente, quase como um sussurro.

— N-não...

— Uhum... — Ele se levanta e se posiciona de frente pra mim com os braços cruzados. — Você está estranha desde manhã e eu quero explicações.

— N-não aconteceu nada d-daddy. — Me levanto e fico de costas para Harry, sinto ser observada por ele e meu coração dispara como se algo possa acontecer.

Harry se vira rapidamente e me encosta na parede, prendendo minhas mãos com força e levantadas. Minha respiração estava descontrolada e meu peito subia e descia, eu não sabia o que poderia acontecer.

— Vai me contar ou vai querer um castigo de novo? — Harry falou um tanto sério pra mim o que me deu medo.

— Ah e qual seria o motivo pelo castigo? — Pela primeira vez eu desafio Harry e não estou consciente pelos meus atos. — Aliás o motivo de eu estar assim é sua culpa com estes castigos!

— Com que direito você acha que pode gritar comigo? Eu sou o daddy aqui e eu mando e você obedece! — Ele prende mais as minhas mãos que já começam a doer. — Se eu quiser eu faço  de novo e sem dó.

— Então faz Harry. FAZ QUE EU NÃO TENHO MEDO.

Harry apertou mais forte fazendo eu me contorcer de dor mas não conseguir sair já que ele me prendia.

— Você está me machucando! — Já falei com a voz um pouco dengosa.

— Você vai me contar o que está acontecendo ou não? — Harry parecia ter afrouxado um pouco meus pulsos, mas ainda estava doendo.

— É por sua causa que isto está acontecendo! Se você não tivesse feito castigo nenhum eu não estaria confusa e com um pouco de medo de você Harry! — Jogo tudo na sua cara como um vento e sem medo algum. — Eu posso fugir com isso!

— NÃO VOCÊ NÃO PODE! — Harry se descontrola e parece estar super nervoso, me soltando e eu fico com medo dessa sua reação.

Harry me pega e me joga na cama com força o que me faz ficar impressionada com a sua atitude e medo. Por um pulo saio antes dele avançar em mim, quando ele se recupera e vem para o meu lado gritando e falando com ignorância eu dou um tapa em sua cara.

Me impressiono com a minha atitute e agora tenho medo do que pode acontecer. Vejo ele colocar uma de suas mãos no local do tapa e me olhar incrédulo. Harry me dá um olhar frio e ignorante, o que me faz ficar arrependida e com medo.

— Você está de castigo, ficará aqui sem sair e só eu vou abrir essa porta quando eu bem entender. — Dito isso Harry se retira do quarto friamente e vira as costas pra mim, fechando a porta com força em seguida e a trancando.







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