Extra 10

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O meu corpo estava quieto para não acordar os meus dois filhos.
Já há dois dias que não jantava com eles, e hoje voltei a não conseguir chegar cedo a casa e eles sentem isso. Eles sentem falta de me ter mais presente. Se ao menos tivesse o Niall…
Hoje a minha mãe foi busca-los à escola e eles jantaram com ela. Eles adoram lá estar mas eu sei que eles já estão a morrer de saudades minhas. E eu deles.
Assim que saí do trabalho corri a busca-los e estivemos a ver um filme mas ambos acabaram por adormecer na minha cama. Eu gosto disto, de dormir agarradinha aos meus anjinhos.
Eu sou a mãe mais sortuda de sempre! Tenho os filhos mais amorosos e inteligentes deste mundo. Quero muito conseguir ensinar o melhor que possuo para que eles sejam uma perfeição daquilo que eu e o Niall somos.
Quero que eles saibam respeitar os outros, que sejam bons e ajudem o próximo. Quero que o coração deles contenha mais amor do que qualquer outro sentimento. Quero que o olhar deles permaneça honesto e que sejam suficientemente corajosos para alcançar todos os seus sonhos e quero principalmente que eles sejam sonhadores. Quero que os sonhos deles não acabem, quero que eles voem nas assas das mil possibilidades que podem desenrolar nas vidas deles e que lutem e trabalhem para se realizarem até ao mais ínfero desejo da sua alma.
Quero que eles sejam pessoas realizadas e felizes e que ensinem isso aos seus filhos. Nada é perfeito e quero que eles saibam isso, que no meio da imperfeição é onde a felicidade vive.
Apesar de ter sido muito acarinhada pelos meus bebés eu sinto-me triste, sinto-me em baixo e sinto-me cansada. Talvez a palavra que melhor define o meu estado seja depressão. Sinto-me deprimida.
Saí cuidadosamente da minha cama e fui até à casa de banho. Quando ia a sair fintei o meu reflexo no espelho e pude ver o que há uns dias reluzia, agora parece que envelheceu.
Acabei por suspirar e fui até ao andar de baixo. Sinto-me cansada mas não consigo descansar.
Peguei numa caneca de leite na cozinha e fui até à sala ver um pouco de televisão.
Sinto-me sozinha e isso as vezes sufoca. Gostava de ter alguém com quem falar, alguém que me pudesse abraçar e dissesse que isto seria só uma fase. Queria o Niall, queria um dos meus melhores amigos… Mas agora está tudo longe.
Peguei no meu telemóvel e comecei a ver os meus contactos. Não sei bem com quem quero falar mas eu preciso de falar com alguém.
Estupidamente, telefonei para a última pessoa com quem deveria desabafar mas é inevitável. Eu sinto a falta dele.
- (t.n)? – Ele não demorou muito a atender.
- Oi… - falei baixinho.
- Passa-se algo? – Só a sua voz era tão reconfortante.
- Não. – Continuei com a minha voz baixa.
- Tens a certeza, amor? – Porquê que ele não consegue ser sempre assim? Calmo e atencioso?
- Acho que só precisava de conversar com alguém. Desculpa se estou a atrapalhar.
Eu não deveria ter telefonado para o Niall. Não devia! Sou tão fraca e estúpida!
- Não estás nada atrapalhar! Podemos falar. – Ele falou rapidamente quase se atropelando nas palavras.
- Tens a certeza?
- Tenho, barbie. Eu ia sair mas também não me estava nada apetecer. Falar contigo é muito melhor programa para um serão. – Notara animação na sua voz.
- Não quero atrapalhar a tua vida. – Por favor, diz que eu sou a tua vida. Preciso tanto de ouvir isso hoje.
Sinto-me patética, a mendigar carinho do homem que amo para me sentir melhor. Já nem estamos juntos.
- Tu és a minha vida (t.n). – E pronto, ele fez-me sorrir – E eu quero que me digas o que se passa. Noto na tua voz que não estás bem.
Ele conhece-me tão bem.
- Eu… Eu não sei porque liguei, só queria ouvir a tua voz. – A sinceridade escapou-se-me pela boca.
Só espero não me arrepender desta chamada.
- Fico mesmo feliz em saber isso. – Aposto que aquele olhar azul agora está mais pequeno devido ao volume das bochechas dele por causa do seu sorriso enorme.
Corei só de imaginar o seu sorriso. Sou uma sortuda por conseguir ver o sorriso do homem que amo nos filhos que ele me deu. É como se me apaixonasse todos os dias pelo mesmo sorriso.
- Tenho tantas saudades tuas… – Ele falou num suspiro.
- Eu também. – Acabei por dizer a verdade.
- O que se passou, amor? Nunca imaginei que me ligasses, estamos tão tremidos.
- Verdade… Não sei que me deu, quando vi já estava a ligar para ti. – Devo ter tomado uma poção qualquer da verdade. Só me sei enterrar cada vez mais.
Assim torna-se difícil de o negar na minha vida.
- Fala comigo, diz-me o que se passa. – A sua voz continha preocupação.
- Eu não sei. – E sem razão aparente lágrimas começaram a inundar o meu rosto. – Eu estou cansada, Niall. Sinto que vou enlouquecer a qualquer momento.
- Ei amorzinho! Não chores. – Ele tentava-me confortar.
- Eu estou bem. Isto é tudo stress, tenho tido muito trabalho mas o pior não é isso…
- Sou eu? – a sua voz soou baixa.
- Também mas não é isso. É que já há três dias que mal estou com os nossos filhos, tenho trabalhado até tão tarde que mal os vejo. Não janto com eles, quando chego eles já dormem… Isto está-me a matar, eu não posso deixar a galeria mas também não posso ausentar-me dos meus filhos. Custa-me tanto ouvi-los dizer que têm saudades minhas.
- Não penses que és uma má mãe (t.n), não és! E eles vão entender que há períodos em que temos mais trabalho mas isso não faz com que o amor por eles diminua.
- Eles são mais importantes que a merda do meu trabalho mas eu não posso mesmo faltar a estas reuniões. – Eu estava totalmente lavada em lágrimas.
- Ei amor… Está tudo bem. Não fiques assim. Respira comigo.
Comecei a ouvir a sua respiração do outro lado e tentei acompanha-lo, começando a parar de chorar.
- Não te enerves amor, isso não ajuda em nada. Estás onde?
- Estou na sala, os nossos bebés adormeceram na nossa cama. – Falei em quanto a minha mão limpava todas as minhas lágrimas. – Estivemos a ver um filme.
- Vês amor! Eles estão bem, porque estás assim? Tu és linda, oh meu deus como tu és linda! A mulher mais linda e maravilhosa deste mundo. És forte, corajosa, meiga, a melhor mãe que conheço e eu tenho tanta sorte em te ter na minha vida que acabei por estragar tudo ao pensar que serias sempre minha. Eu queria estar ai agora a cuidar de ti. Não quero que o teu mundo vá a baixo, senão o meu mundo desmorona também. – A sua voz era rouca e calma do outro lado da linha.
- Porquê que não pode ser sempre assim? Só nós e os nossos bebés? Porquê que não és sempre o homem que eu preciso? – A minha voz saiu num sussurro.
- Porque sou um burro, (t.n). Não queria ter-te magoado, desculpa. – Falou fracamente.
- Não consigo esquecer. Estou cansada, tão cansada.
Fui libertando um longo suspiro enquanto o meu olhar encarava a televisão agora desligada. O único ponto de iluminação daquele espaço era uma vela que perfumava a sala.
O silêncio tomou as nossas palavras. Ouvia a sua respiração do outro lado e essa era a única certeza de que ele ainda ali estava.
- O que tens vestido? – Acabou por falar.
- Ahn? Uns calções de pijama e uma camisola. Porquê? – Estava totalmente à nora.
- Hum… despe os calções. – A sua voz era sedutora.
O quê?
- Estás parvo? Porquê? – A minha voz saiu num guincho.
- Vá lá amor. Deixa-te levar que vai-te fazer bem.
- Niall… - Acho que já entendi o que ele queria.
- Diz-me, estás sem sutiã, não é? – Ele ignorou as minhas palavras.
- Sabes que sim. – Acabei por responder bufando.
Não sei se devo alinhar neste jogo de sedução. Mas também já fiz tanta merda hoje. Não devia de lhe ter ligado e olhem bem, estamos a falar.
- Tira a camisola. – A sua voz era extremamente calma mas sedutora.
- Nop. – Neguei rindo.
- (t.n) não sejas desmancha-prazeres. – Ele suspirou e eu imagino o rodar dos seus olhos, frustrado.
- Não dispo até me dizeres o que tens tu vestido. – Sorri.
- Sua safada! – Ele riu – Tenho as mesmas calças de pijama cinzentas de sempre.
- Despe-as. – Ordenei e ouvi um riso do outro lado.
- Feito. Agora despe a tua camisola. – Ele ordenou.
Os meus dentes alcançaram os meus lábios enquanto despia a minha camisola e voltei a pegar no telemóvel.
- Hum… Já está.
- Agora diz-me o que vês ao teu redor. – Ele pediu.
- Bem… Estou na sala, com as minhas pernas esticadas sobre o L do sofá. Vejo a sala iluminada pela vela que cheia a baunilha, vejo o meu corpo somente coberto por umas cuecas e hum… Mais nada. – Acabei rindo. – Quero saber o que tu vês.
- Vejo-te na minha cabeça! Consigo imaginar tal e qual como disseste… de que cor são as tuas cuecas?
- Pretas, simples. – Confesso que isto tinha a sua piada.
- Meu deus, o que eu te fazia agora! – Ele falou de uma maneira agressiva, mas boa.
O meu corpo aqueceu às suas palavras e inevitavelmente pressionei levemente as minhas pernas uma contra a outra.
- O que farias? – A minha voz saiu baixa.
- Eu… primeiro de tudo, beijava essa tua boca maravilhosa, sentiria a tua língua na minha e morderia levemente o teu lábio, tal e qual da maneira de que gostas. – Lambi os meus lábios fechando os meus olhos – depois levaria as minhas mãos aos teus seios acariciando-os e fazendo magia neles com a minha boca.
Inevitavelmente, levei a minha mão disponível até ao meu seio acariciando-o. Um gemido acabou por sair da minha boca imaginando todas as palavras do Niall bem na minha cabeça. Quase que podia sentir o seu toque em mim.
- Isso, amor. Toca-te. – A sua voz era um pouco rouca. – Eu estou somente com uns bóxeres vermelhos e azuis. – Ele acabou por dizer.
- Despe-os. – Pedi.
- Sim senhora, a minha mulher é quem manda. – Eu sorri imaginando-o a despir-se bem à minha frente – Já está e agora?
- Não sei – ri – Diz-me o que gostarias que eu fizesse agora.
- Posso ser porco? – Notei um certo gozo na sua voz.
- Podes. Se eu gostar, podes. – Provoquei-o.
- Nunca te queixaste. – Ele provocou rindo – Sabes que estou excitado? Muito até.
- Ai sim? – Continuei a provoca-lo.
- Queria ter aqui a tua boca. Já aliviava bastante. – Riu.
- Tu gostas das maravilhas que a minha boca faz, admite.
Sinto mesmo falta da nossa intimidade, dos nossos momentos quentes. Por momentos recordei o que ele me tivera feito há uns dias na cozinha da casa da minha tia, quase que conseguia sentir a sua boca na minha intimidade e a minha vontade de o compensar, tal como ele queria, aumentava.
- Não é só a tua boca que faz maravilhas. – A sua respiração estava fraca, não tinha duvida nenhuma de que ele se estava acariciar.
- Amor… - Suspirei enquanto, eu mesma, me comecei acariciar.
- O teu corpo sobre o meu. As tuas ancas a rebolar sobre as minhas dando-nos prazer. Desejo-te tanto!
- Eu também! – Com os meus olhos fechados conseguia imaginar cada coisa que saia da boca dele, sentindo-me cada vez mais excitada. – Estou tão molhada, amor. – Informei-o com voz fraca, enquanto me acariciava desejando que fosse a mão dele.
- O nosso amigo também já cresceu bastante. – Ambos rimos. – Queria tanto te ter aqui e poder matar este desejo.
- O que farias? Hum? – Provoquei-o continuando acariciar-me da mesma maneira como o Niall faz, mas nunca é a mesma coisa.
- Agora estaria nesse sofá contigo, afastaria as tuas pernas e colaria os nossos corpos enquanto beijava a tua boca e as minhas mãos tocariam em todo o teu corpo. – A sua voz era cada vez mais ofegante.
Só de imaginar o seu toque o meu corpo contorceu-se e eu gemi.
- Fodasse (t.n)! Como eu tenho vontade de te foder! – Ele gemeu.
Ele sabe que quando usa palavras mais agressivas que eu fico quente, cada vez mais quente!
Nenhuma palavra saiu da minha boca, o único som que conseguia libertar eram gemidos enquanto aumentava os meus movimentos.
Do outro lado só ouvia a respiração ofegante dele, também queria o deixar quente.
- Como eu queria que agora estivesses aqui, dentro de mim! – A minha respiração era tão ofegante como a dele.
- Tu és minha, só minha! – Ouvi um som mais abafado e aposto que ele chegou ao seu máximo e só esse som fez-me chegar ao meu limite também.
- Sou só tua. – Falei ainda com a minha voz ofegante mas o meu corpo totalmente descontraído.
Agora o único som era somente as nossas respirações a normalizar. Não estou arrependida disto, até porque me ajudou a descontrair.
- Sentes-te melhor? – Sentia uma pinga de diversão na sua provocação.
- Sabes que sim. – Suspirei acabando por rir – Obrigada.
- Eu é que agradeço. – Ele riu também. – Preferia ter feito amor contigo a sério mas virtualmente também não foi mau.
- Nada mau. – Ri e senti as minhas bochechas a corar.
- Podias-me era mandar uma foto tua, agora. Ou então para a próxima fazemos vídeo chamada. – Ele estava demasiado divertido.
- Não abuses. Já tiveste mais do que devias. – Avisei-o em modo de provocação.
- Tu sabes que no fundo sentimos a falta um do outro. Tu precisas de mim e eu de ti. – A sua voz já soava mais séria.
- Quando vens?
- Amanhã à noite…
- Está bem.
- Posso… hum… – hesitou – ir dormir contigo?
- Não…
Neguei-lhe o seu pedido mas eu só queria dizer que sim.
- Porquê? – Falou num sussurro.
- Porque eu preciso de meter a minha cabeça no lugar. Estou confusa, já não sei o que quero. – Não adianta mais fugir, o melhor é meter as cartas na mesa.
- Falas do divórcio?
- Também. – Suspirei – Não te quero só para prazer, e por mais que tu prometas, eu já não confio em ti. Quero-te por perto mas nada me garante que realmente ficas.
- Eu desisto desta merda. É isso que queres? Eu desisto da música mas não vamos nos separar, por favor! Eu vou fazer tudo direito desta vez, eu prometo!
- Ambos já prometemos tanta coisa e acabamos por nos magoar. Eu errei, tu erraste. Não quero que desistas de nada, quero-te feliz.
- Eu não estou feliz (t.n). Eu sinto tanto a tua falta.
- Pois. Mas são consequências dos teus atos. Todos temos de levar com elas…
- Eu sei, e eu agora vejo a merda que fiz… Mas entende também o meu lado. – Falou fracamente.
- Eu tento. Mas não entendo como só pensaste em ti. Eu precisei tanto de ti, preciso tanto de ti e tu nunca estás.
- Eu continuo a ser o mesmo homem, só andei perdido. E agora percebi que o meu lugar sempre foi ai, por favor não digas que é tarde demais.
- Dá-me tempo. – Suspirei.
Estou cansada.
- Amanhã posso ir buscar os miúdos à escola…
- Como? Só vens à noite.
- Acabei de decidir que vou à hora de almoço. Não quero saber! A minha família é mais importante! Vou busca-los e jantamos juntos, está bem? – Ele parecia super entusiasmado.
- Não sei… - estou mesmo receosa.
- Por favor, deixa-me lutar. Deixa-me compensar-vos. –Ele implorava, notava na sua voz.
- Está bem Niall. Não deites esta oportunidade ao ar, juro que metes o pé na poça e eu assino aqueles papéis. – Avisei-o.
Por favor, meu amor! Não faças mais merda, eu não vou aguentar mais nenhum fracasso.
- O lugar desses papéis é no lixo! Amanhã vou-te provar que ainda conseguimos ser felizes com a nossa família.
- Assim espero. – As minhas palavras foram envolvidas num bochecho.
- Vai descansar, meu amor. Deita-te junto dos nossos filhotes e dorme bem. Amanhã será o meu corpo a te confortar.
- Não te estiques! É só jantar. – Ele riu com as minhas palavras e eu acabei por sorrir também.
- Tudo bem. Rendo-me. – Ele riu – logo que queiras estar comigo…
- Não fui eu quem se afastou. – Ataquei.
- Eu sei, eu sei. – Bufou. – Fica combinado então?
- Por mim sim. – Falei sorrindo.
Confesso que me sinto entusiasmada.
- Mas vens mesmo? – Ainda tenho medo que algo aconteça e ele não apareça.
Juro que não o perdoo! Desta vez acabou mesmo!
- Vou. Confia em mim, quero mesmo que as coisas voltem ao que eram antes.
- Está bem.
- Eu amo-te tanto, tanto, taaaaanto!! – A maneira como ele disse essas palavras fora engraçada, fazendo-me soltar um sorriso.
- Vá vai dormir. Até amanhã. – Falei ainda rindo.
- Não sem antes dizeres a palavrinha tão especial.
- Não sejas chato. Não vou dizer.
- Porquê? Eu sei que é o que sentes! – Ele parecia uma criança a choramingar.
- Talvez amanhã se tudo correr bem, eu a diga.
- Prometes? – Quase que parecia o nosso filho mais novo a falar.
- Prometo chato! Até manhã.
E sem esperar resposta desliguei a chamada.
Sinto-me uma adolescente, o meu coração bate tão forte que quase que me salta pela boca.
Voltei a vestir-me e fui até ao meu quarto deitando-me junto dos meus filhos.
Quero muito que o dia de amanhã corra bem, preciso que o dia de amanhã seja bom… Não irei aguentar outra desilusão.
Esta é mesmo a última oportunidade que darei ao Niall. Sei que estou sempre a dizer isto e acabo sempre por o perdoar.
Sou muito fraca e o meu coração demasiado dependente dele. Mas acho que o amor é isto, é a ligação que não se quebra, é o bom com o mau e a luta.
Mas eu estou cansada e o meu amor está em cacos. Só tenho medo que o vento leve a esperança que tenho em que tudo fique bem.
Só quero a minha família unida, feliz e em paz.

Olá meninas!! E aqui está novo capítulo 😉
O que acharam do capítulo hot? Acham que eles vão conseguir se entender? Será que o amor deles é mais forte que tudo?
Muito obrigada pelo carinho minhas lindas!! Vocês são as melhores!!!
Beijinhos! ❤❤❤

Irresistible 3   (Acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora