Irresistible 3 (Acabada)

# Capitulo 6 #

Niall: finalmente vou levar-vos para casa. – ele falou entusiasmado enquanto fechava a pequena mala azul do João.

- também já não suportava mais este hospital. Que saudades tenho da nossa casa. – falei igualmente feliz.

A verdade é que eu já estou bem e o João também, mas só depois de uma semana de ele ter nascido é que me deram alta. Faz precisamente hoje, o segundo domingo de Maio, uma semana que o meu bebé nasceu e eu estou morta para começar uma rotina com ele nas nossas vidas, algo nosso, em nossa casa, com as nossas coisas.

Olhei em volta do quarto para ter a certeza que nada ficaria para trás. Duas pequenas malas, de alças, já estavam feitas e o João já estava deitado na sua cadeirinha, pronto para conhecer o mundo para la deste grande edifício de paredes azuis claras.

O meu olhar caiu sobre o niall que estava de costas para mim, espreitando para fora da janela. O seu cabelo estava perfeitamente bagunçado, com a frança levantada descobrindo a sua testa. No seu tronco tinha uma camisola branca de mangas verde-água, ainda me lembro quando compramos esta camisola e o barrigão que eu já tinha naquela altura. As suas pernas continham umas calças de ganga escura e para finalizar as suas típicas sapatilhas brancas estavam nos seus pés.

Niall: está muita gente la fora. – ele olhou para mim pensativo.

- culpa tua – eu sorri – quem te manda ser o famoso irlandês mais irresistível do mundo?

Niall: ai sou? – ele riu caminhando até mim.

- uhum. – assenti com a minha cabeça olhando nos seus olhos azuis.

As suas mãos caíram sobre as minhas ancas, puxando-me calmamente para junto dele e os seus lábios automaticamente depositaram pequenos beijos nos meus.

Niall: mas vamos arranjar uma solução. Temos de ir para casa e o João não pode apanhar frio. – ele encarou o meu olhar sem separar os nossos corpos.

O seu olhar cai sobre o João, deitado na sua cadeirinha, que dormia profundamente. As minhas mãos agarraram a sua cintura meigamente, esperando que ele transmitisse em palavras, aquilo que ele estaria a pensar.

Niall: vamos fazer assim amor, – o seu olhar encarou o meu novamente – eu levo tudo que é nosso e tu levas a cadeirinha do João. Quando chegarmos la a baixo vamos para o carro que está perto da porta de entrada. – eu somente assentia com a minha cabeça – tu entras com o João para o carro e eu meto a bagagem na mala e falo com as fãs e vocês ficam no carro seguros. Entendes-te? – ele falou seriamente.

- esta certo amor. Fazemos assim então.

Um sorriso tomou conta do seu rosto e os seus olhos brilhavam muito, poderia ver o meu reflexo neles. Eu gosto quando ele toma as rédeas da nossa vida e eu sei que ele fica orgulho por conseguir nos proteger e isso mostra um lado mais maduro e paternal que eu não sabia que ele tinha mas que gosto de visualizar.

Niall: vamos lá então amor. – ele beijou os meus lábios e afastou-se de mim pegando nas duas malas com as minhas coisas e do João.

Eu olhei uma vez mais para o João e aconcheguei mais a mantinha, peluda de cor castanha, ao seu corpo para o proteger do frio. Os seus grandes olhinhos escuros abriram-se e ele bochechou, caindo novamente no sono. Eu delicio-me com este meu bebé.

Peguei naquela cadeirinha azul escura e segurei-a com a barriga do meu braço, ficando assim com o João virado para mim. Com a minha outra mão ajudei a suportar o peço da cadeira e o niall colocou o seu casaco cinzento, sobre o seu ombro e abriu a porta para que pudesse sair.

Finalmente começamos a andar por aquele enorme corredor e quando dei por mim já estávamos a sair para a aragem fresca da rua. Muitos fãs, na sua maioria raparigas, estavam juntas à porta e outras perto do carro.