Leiam a minha nota no final do capitulo meninas...
Isto é tão frustrante. Sinto-me patética!
O Niall anda eventualmente a esconder-me algo e aqui estou eu a preparar-me para ele.
Tenho pensado demasiado nisto, desde que tive aquela conversa com a Cat que tenho pensado em resolver as coisas com o Niall. Porém, quantas mais certezas eu crio em mim, mais negatividade ele me oferece.
Aquele homem de olhos azuis e de cabelo loiro dá cabo de todas as minhas capacidades.
Embora ele tenha passado tanto tempo fora sem uma justificação, aqui estou eu. Não entendo o que ele tem tanto para fazer, 'são coisas minhas' responde ele quando lhe pergunto que fez durante o dia.
Sinto-me patética só pelo fato de tentar. Mas serei patética tanto por lutar ou não por ele. Por isso acho que vou ouvir os conselhos da Cat e dar o primeiro passo. Isso se ele também estiver com tanta vontade como eu.
Pela terceira vez, esta semana, ele não janta em casa e as crianças já começam a perguntar por ele. Tenho medo, que logo agora que eu tenha decidido tentar, que ele volte ao que era. Que volte ao que nos fez recuar na nossa relação.
Na verdade o que pensei para nós é algo vagaroso. Podemos ir novamente tão longe ou até mais além do que a relação que tínhamos, mas a passos pequenos. Primeiro quero-lhe mostrar que quero arriscar, ele tem feito tudo tão bem, até estes dias pelo menos... Depois, com calma, vamos reconstruindo a muralha da confiança que destruímos com todos os nossos erros.
Tomei um banho e espalhei o creme que ele adora em todo o meu corpo. Vesti uma lingerie de renda branca e por cima vesti um robe de cetim preto que caía um pouco abaixo das minhas ancas.
Fechei o robe tapando-me mas deixei-o suficientemente aberto para que o Niall tivesse uma boa visão para o meu decote. Definitivamente, hoje não vou dormir sozinha. Já chega!
Merecemos isso despois deste tempo todo. Não sinto mais raiva nem mágoa.
Notei a presença dele em casa e vi-me ao espelho antes de sair só quarto. O meu cabelo estava preso num rabo-de-cavalo e enrolei com os meus dedos as duas manchas que caiam para cada lado do meu rosto.
Espero que ele goste.
Obvio que ele vai gostar, mas gostar hoje não chega. Quero-o deixar louco, tal como eu estou com as provocações dele.
Fui até à cozinha, ele deve estar a jantar.
Assim que entrei naquela divisão da casa eu pude perceber que tava certa. Ele estava sentado à mesa a jantar, sozinho.
- Boa noite. - Entrei de devagar.
Quando os seus olhos caíram em mim ele engasgou-se mas tratou logo de resolver isso com uns golos de água, não fazendo um grande espetáculo.
Confesso que tive o efeito esperado para começar. Porque é só mesmo o início.
- Boa noite. - Ele respondeu sorrindo assim que se recompôs. - Obrigado por teres guardado jantar para mim.
Ele continuava a mastigar olhando pro seu prato quase vazio, noto nervosismo vindo dele.
Caminhei até à mesa e sentei-me em frente a ele. Ele não me encarou.
- Tudo bem, não foi nada de especial. - Falei apoiando os meus cotovelos sobre a mesa e descansando o meu queixo nas minhas mão.
Não desviei o meu olhar dele e ele fazia de tudo para não olhar para mim. Mas ele deveria de faze-lo, não?
- Como correu o teu dia? - Ele quebrou o silêncio entre nós.
- Bem, estive a esculpir. Espero que esta coleção seja do agrado das pessoas, estou arriscar em algo novo.
- Tens de me deixar ver um dia destes. - Ele encarou-me por uns segundos.
- Quando estiver mais avançada. Por agora, sou só eu e a minha arte. - Dirigi-lhe um sorriso sedutor, isso fê-lo rir e deixou cair o seu olhar novamente sobre o seu prato.
- Tudo bem. - Ele ainda sorria e levantou-se com o seu prato na mão.
- Eu ajudo. - Levantei-me logo e fui na sua direção.
- Não é preciso, eu sujei. - Ele recuou quando o alcancei.
- Ambos sabemos como a arrumação não é muito contigo. - Aproximei-me perigosamente dele com um sorriso nos lábios.
A minha mão acariciou primeiro a mão dele antes de segurar o seu prato.
- É-é verdade. - Ele riu nervosamente e afastou até à máquina de lavar loiça, abrindo-a.
Dei um passo ficando à frendo do Niall e abaixei-me sensualmente metendo o prato dentro da máquina empinando o rabo para ele. Quando o encarei ele engoliu em seco e pegou no resto das coisas e meteu-as atrapalhadamente dentro da máquina.
Passei por ele e a minha mão deslizou pela sua cintura entrando por entre a camisola. Sentindo-o arrepiar e fui levantar a pequena toalha que estava na mesa.
Ele está cada vez mais atrapalhado, noto isso a partir do seu corpo com movimentos desajeitados.
- E então como foi o teu dia? - Quebrei aquele silêncio esquisito.
Virei-me para ele apoiando as minhas mãos na cadeira atras de mim e esticando uma das minhas pernas. Ele virou-se para mim encostando-se ao balcão.
- O normal. - Ele falou devagar deslizando o seu olhar pela minha perna nua e brilhante.
- O que tanto escondes? - Questionei-o curiosa.
- Cenas minhas. - Ele deu de ombros e cruzou os braços.
Dei um passo em frente e isso foi o bastaste para os nossos corpos ficarem colados.
- Que cenas? - Os meus lábios estavam próximos dos dele e as minhas mãos começaram a deslizar devagar da sua cintura até ao seu peito sentindo-o a mexer rapidamente.
- É a minha vida, (T.n). Não tens de saber de tudo. - Ele pegou nas minhas mãos e tirou-as de cima do seu peito, desviando-se.
Fiquei confusa, já para ano dizer magoada.
Magoada, porque ele disse que era a vida dele. Eu aqui a tentar que tudo se torne novamente um plural e ele fala no singular.
Confusa, porque ele me afastou quando eu estava a tentar avançar. Será que é ainda por causa do tal tempo? Será que ele não entende que eu o quero?
Tentei não ligar ao fato de ele insistir em esconder o que se passa e segui os seus passos rápidos até ao outro canto da cozinha.
Abri discretamente um pouco mais o meu robe mostrando ligeiramente a minha lingerie.
- Porque estás a fugir, hum? - Agarrei-o novamente assim que tive oportunidade.
Os meus braços encaixaram-se no tronco dele e as minhas mãos estavam seguras nas suas costas. Não havia espaço para nem para o ar se meter entre nós.
- Eu não estou a fugir. - Ele encarava-me surpreendido.
O seu perfume invadia os meus pulmões ativando ainda mais os meus sentidos e a vontade que eu tinha de o ter.
- Não parece. - Sussurrei ao seu ouvido acabando por soltar um riso.
Rocei o meu nariz levemente no seu maxilar e a sua pele ficou arrepiada. Fiquei feliz com a reação do seu corpo ao meu toque.
Resolvi ir mais longe, os meus lábios começaram a espalhar beijos molhados pelo seu pescoço, acabando por chupar levemente a sua pele.
- Eu vou dormir. - As suas mãos agarram os meus pulsos e afastou-me dele novamente.
Fiquei a olha-lo sem palavras. Ele não me quer, é isso?
- Afinal qual é o teu problema? - Questionei-o olhando bem dentro daquele mar azul nos seus olhos.
- Ahn? - O seu olhar era confuso.
Respirei fundo fechando o meu robe o máximo que conseguia. Eu estava mais que magoada com a sua negação, eu estava irritada.
- Sim, qual é o teu problema? Eu pensei que estávamos os dois no mesmo barco, que queríamos os dois a mesma coisa. - Voltei a encara-lo cruzando os meus braços tentando-me tapar.
Estava envergonhada, não por estar nestes preparos mas sim por ter tentado e ele afastar como se eu não fosse nada.
- E queremos. - Ele assentiu com os seus olhos postos em mim.
- Não, não queremos. - A minha voz saiu fraca e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
Limpei-a logo com a minha mão, agora sinto-me ainda mais patética do que pensaria ser possível alguma vez ser.
- O que se passa? - Ele deu um passo em frente, esticando o seu braço na minha direção.
Recuei.
- Tu só podes estar a gozar com a minha cara, não é?
Ele não tinha qualquer reação enquanto olhava para mim.
- Eu sou mesmo burra, merda! Para quê que eu me preparo para ti, para quê? Gosto de ser masoquista, só pode!
- Não dig...
- Cala-te! - Afastei-me novamente dele - Eu pensei que querias, fui tão burra! Pensei que podíamos tentar novamente, fui idiota ao ponto de pensar que o nosso casamento tinha salvação.
- E tem... - A sua voz era baixa e os seus olhos tristes.
- Não, não tem! Parece que estou a ter um déjà vu e vais-me magoar novamente!
- E-Eu...
- Tu o quê? - Não consegui controlar o meu choro - Tu começaste novamente a desaparecer e a esconder-me coisas? Ou tu desprezas-me quando eu queria estar a fazer amor contigo na nossa cama? - Levei as minhas mãos à minha cara limpando a sua humidade. - Eu aqui ponta para andar para a frente mas tu fazes-me andar para trás.
- Amor. - Ele caminhou rapidamente até mim com os seus braços abertos na minha direção.
- Amor, uma merda! Afasta-te e esquece que isto aconteceu. - Falei afastando-me dele.
- Ouve-me. - Ele pediu.
- Vais-me contar o que se passa? - Encarei-o com uma expressão dura.
O silêncio reinou na cozinha e o seu olhar caiu no chão.
Eu nem sei porque ainda teimo em tentar.
- Bem me parecia.
Virei-lhe postas saindo o mais rapidamente daquela cozinha, acabando por correr até ao quarto.
Não me permiti olhar para trás por uma vez que fosse, não vou voltar a humilhar-me novamente.
Isto vai ser sempre assim, ele vai ser sempre o mesmo.
Não adianta termos fé nas pessoas, não nos vale de nada! Só nos resume a uns estúpidos seres que alimentam as suas esperanças com sonhos inalcançáveis.
Ninguém vale realmente a pena e uma vez mais eu estava enganada.
Ele já não me quer.O que acharam do capítulo? O que acharam da atitude dela? E a do Niall? O que será que ele esconde?
SE ESTÃO A GOSTAR VOTEM E COMENTEM POR FAVOR LINDAS!!Bem agora tenho de conversar com vocês... O meu segundo semestre já começou e com ele muito trabalho que me ocupa muito tempo... Muito mesmo lindas. Não vou parar a fic, só não serei tão assídua, não posso... Postarei pelo menos um a dois capítulos por semana, não consigo mais... Peço desculpa e espero que entendam...
Beijinhos fiquem bem ❤❤Leiam a fanfic "Since our seventeen years" da @minieperrieed 😉
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Irresistible 3 (Acabada)
أدب الهواةEles perceberam que o maior amor sobrevive as piores condições porque o que eles são um para o outro é algo maior do que qualquer coisa já vista ou existida. Eles passaram por tudo, algo dito e coisas nem imaginarias mas agora eles têm uma chance. A...