Contract | Hayes Grier

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h a y e s   g r i e r

Mackenzie Campbell. Ou também você pode chamar de minha paixão de infância. Mas as coisas já não eram as mesmas desde quando tínhamos treze anos quando eu tive que ir para MAGCON com os meninos.

Ela estava crescida, encorpada. Quando digo crescida e encorpada eu quero dizer, gostosa. Por um momento quase soltei um riso, ao ver que ela quase não havia aumentado de tamanho.

— Ok, eu estou um pouco confusa.— sussurra Tay. — Como vocês já se conhecem?

— Vamos dizer que os dois eram "melhores amigos" de infância. — seu namorado fala, gesticulando aspas.

— Se pegavam, né, seus safados?

— Não, Taylor! — falo rápido. — Digo, éramos melhores amigos...

— Isso vai ser ótimo nas revistas. — Gregory fala. — Hayes Grier encontra paixão de infância, e se apaixona por ela.   

— Eles pensam que não víamos os selinhos que eles davam. — meu irmão continuava com um sorriso malicioso estampado, me fazendo dar um tapa. — Porra, Benjamin!

Ele devolve o tapa e começamos uma briguinha de irmãos enquanto nós murmurávamos alguns xingamentos.

— E-eu...Não posso fazer isso. — finalmente a loira se pronuncia, o que fez todos a olharem. — Desculpa.

Mackenzie se vira, saindo em passos rápidos do quarto e senti os olharem sobre mim. Eles querem que eu vá atrás dela?

— Vai logo, idiota! — exclama minha cunhada. — Sua carreira está em jogo.

Me levanto e começo a correr atrás dela, conseguindo a alcançar na porta de entrada. Me aproximei devagar e pus minha mão em seu ombro, devagar.

— Kenzie...

— Não me chama assim. — fala pausadamente.

Ela se vira e vejo lágrimas rolando pelas sua bochecha, me fazendo lembrar do dia em que eu tive que sair de Boston e a deixar sozinha. Meu coração se aperta em relembrar aquele dia e coma voz falha a garota fala:

— Hayes, você nunca mais voltou. Você prometeu! — grita. — E depois começou a agir como um idiota, fazendo coisas erradas e eu tenho que te ajudar? — ri sarcástica. — Você não merece.

Eu fiquei paralisado com suas palavras e a raiva dela. Parecia que ela tinha carregado tudo que havia acontecido nesse tempo em que eu a abandonei e tivesse jogado tudo na minha cara, junto com a culpa.

— Eu preciso de você, por favor. — imploro. — Faça pelo menos por dinheiro, Taylor disse que você precisa muito. 

Macky se cala.

— Por favor. — peço mais uma vez e ela suspira.

Ela começa a andar marchando de volta para dentro de casa, e bate nossos ombros com força, me deixando por um bom tempo parado no meio do nada, recapitulando tudo que estava acontecendo.