Contract | Hayes Grier

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m a c k e n z i e  c a m p b e l l

Ok, não entre em pânico. Greg é o pai do Matthew. Está tudo bem. O que pode acontecer de errado?

Abri a porta de casa, com um sorriso nervoso no rosto e avisto os três seres sentados na mesa, tomando café. Cada um deles tinha um rosto de sono e cansaço diferente, que até me deu vontade de rir.

— Mackenzie. — Hayes diz com a voz rouca.

— Oi, gente. — vou até eles. — Desde quando o Greg é o pai do Matt?

— Desde quando a mãe dele e ele foram lá na cama e... — Taylor fez alguns gestos obscenos.

— Por que não me disseram? — pergunto indignada.

— Que os pais deles transar...? — a garota franze o cenho, confusa.

— Porque é irrelevante. — Nash interrompe a namorada, a repreendendo com o olhar. — Algum problema, Macks? Você está com uma cara estranha...

— N-não. — nego, gaguejando.

O casal se entreolha desconfiados e levantam da mesa, com os pratos na mão, indo para a cozinha. Respiro fundo, aliviada.

Sinto uma mão gelada na minha cintura desnuda por causa do cropped, e me arrepio. Analiso o garoto com o cabelo moreno bagunçado e seus olhos azuis avermelhados de sono, percebendo que o mesmo estava sem camisa.

Quatro anos fez realmente bem para ele. Um pouco desnorteada com meus pensamentos, Benjamin me puxa para seu colo, afundando sua cabeça em minha nuca.

— Has... — o chamo com cuidado. — Não temos mais treze anos, meu cheiro. Essa posição não é muito adequada.

— Eu sei. — murmura. — Eu tô com muita preguiça hoje.

— Você sempre tá com muita preguiça. — reviro os olhos, me ajeitando.

— Se eu fosse você eu ficava paradinha no seu lugar para não complicar mais as coisas pro gigante acordar.

Pulei do seu colo com os olhos arregalados, encarando indignada o garoto que gargalhava alto.

— Benjamin!

— Loren! — exclama, entre risos.

— Você é nojento. — grunho.

— Eu sou mesmo. — admite, com um sorriso estampado. — Ah, já ia me esquecendo. Hoje à noite, eu, você e os meninos no bar karaokê.

— Quem disse que eu vou?

— Se não for, o gigante te pega quando estiver dormindo.

— Então, eu não vou. — penso alto e ele me arqueia as sobrancelhas.

— Sua safadinha! — abre a boca, surpreso.

Minhas bochechas ficam automaticamente corada e começo a me insultar mentalmente.

— Nash! Tu nem sabe o que a Kenzie acabou de dizer!

Corro até Hayes e me jogo nas suas costas, antes que ele grite para o seu irmão o que eu havia dito sem querer.

— Sai daqui, loira azeda. — tenta me tirar de suas costas, mas persisto.

— Eu ordeno que vá para a cozinha, éguinha pocotó. — berro. — De preferência com a boquinha fechada.

— Você que manda!