Eu odeio quando você fala essas coisas de mim

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- Não precisa ter medo de mim bonequinha. – Passei a mão em seu rosto. – Se você se comportar, eu prometo que não machuco você. – Peguei a mão dela e levei ela até o meu carro que estava estacionado na frente da boate.

[...]

- Pra onde nós vamos?

- Ao shopping, vamos comprar algumas roupas para você.

- Eu não posso ir para o shopping com essa roupa.

- Então anda pelada em casa.

- Não. – Ela fez bico e cruzou os braços.

- Acho que já está na hora de você parar de ser mimada e é melhor você nem tentar nada lá, por que tenho seguranças e você sabe o que vai acontecer se tentar fugir. – Ela me olhou feio e continuou com o bico o caminho todo.

[...]

- Agora é a melhor parte. – Falei parando em frente uma loja de lingeries, com várias sacolas nas mãos, fui em direção a uma pilha de lingeries brancas minúsculas, peguei uma e amostrei para ela.

- Experimenta essa.

- Não, eu não vou usar essa coisa, fora que isso nem vai dar em mim.

- Você vai ficar gostosa com isso.

- Eu odeio quando você fala essas coisas de mim.

- Onde vamos agora?

- Comer. – Ela bufou e foi andando em direção a mesa.

[...]

P.O.V. Ashley

Terminamos de comer, o que ele me obrigou como sempre, botamos as sacolas no carro e ele entrou no mesmo me esperando – Essa talvez seja minha única chance. – Falei em um sussurro e corri desesperadamente para fora do estacionamento, entrando em ruas que nunca vi da vida, tinha 2 carros me perseguindo, um deles bateu em mim, e eu apaguei. Acordei com uma dor de cabeça quase insuportável, eu estava amarrada em uma cadeira, em um lugar com pouca luz, e ouvi alguém bater palmas sarcasticamente.

- Olha quem acordou.

- A-Austin, d-desculpa por favor. – Falei suplicando e senti um forte tapa no rosto.

- Que caralhos você pensou que estava fazendo? – Abaixei a cabeça sentindo as lágrimas escorrerem no meu rosto. – Responde vadia. – Ele gritou levantando meu rosto me fazendo olha-lo. – Ele me desamarrou me puxando bruscamente para fora do porão e me jogando de costas na cama.

- O-oque que v-você vai fazer? – Ele me ignorou me virando de frente para ele rasgando minha blusa.

- A-Austin p-para, por favor. – Falei chorando sentindo ele me dar chupões e mordidas no pescoço, tentei afastar ele de todos os jeitos, mas ele era muito mais forte que eu, ele rasgou todas as minhas roupas me deixando nua.

- A-Austin po-por favor para. – Falei chorando.

- Você não tem noção do quanto de vezes já quis te foder, mas eu ainda tinha piedade de você, até você tentar fazer essa merda, eu vou te tratar como a vadia que você é. – Ele disse frio me virando de costas, subindo em cima de mim segurando minhas pernas.

- D-Desculpa p-por favor Austin, eu juro que nunca mais faço isso. – Disse me debatendo tentando fazer ele sair de cima de mim.

- É claro que você não vai fazer mais – Ele disse frio e senti uma dor horrível na minha intimidade, me apavorei suplicando para ele parar, mas ele não parava, cada vez que eu gemia de dor ele me dava um tapa na bunda.

- P-Para p-por f-favor. – Falei chorando e senti ele dando mais um tapa.

- Geme para mim bonequinha, eu sei que você está gostando. Seu choro agora é música para os meus ouvidos. – Ele disse me dando mais um tapa.

[...]

Eu estava deitada na cama só com um lençol cobrindo meu corpo, sentia as lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto, hoje foi o pior dia da minha vida, meu corpo todo doía e tinha marcas roxas em todo lugar. Eu não aguento mais ele.

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