O que você fez?

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P.O.V. Austin

- Então você é o cara que está tentando roubar minha bonequinha de mim? – Falei arrancando a fita da sua boca.

- O-o que? Do que você está falando? Eu não fiz nada.

- Eu avisei para a Ashley não ir se encontrar com você, eu avisei a ela o iria acontecer se ela fosse!

- O que você vai fazer comigo? – Ele falou ainda com algumas lagrimas nos olhos. – Covarde! 

- Vou arrancar isso que você chama de pênis, mas é claro antes disso eu tenho que trazer minha bonequinha aqui para ver o que aconteceu por culpa dela. – Botei a fita novamente em sua boca.

- E não pense em fazer nada, se não além de arrancar seu pênis eu vou te matar, da forma mais dolorosa possível. – Saí de lá trancando a porta do porão onde o deixei.

[...]

Pulei a janela do seu quarto e ela estava deitada de bruços na cama mexendo no notebook. – Ah essa bunda! - Pensei alto.

- Austin? O que você está fazendo aqui?

- Eu preciso que venha comigo, tenho que te mostrar uma coisa.

- Eu não vou a lugar nenhum com você!

- Quem disse que eu perguntei se você quer ir ou não? Eu estou mandando! - Disse autoritário.

- Desde quando você passou a me mandar?

- Você está me desafiando, bonequinha? Acho que você não vai querer me ver com raiva.

- Pra onde vamos? – Ignorei sua pergunta e puxei ela até a sacada, pulamos a janela, entrei no carro e ela ficou parada do lado do mesmo.

- O que você está esperando? O seu príncipe encantado aparecer e abrir a porta do carro para você?

- Não vou entrar até você dizer para onde estamos indo. Você pode muito bem me levar para alguma de suas casas estranhas de psicopata e me estuprar.

- Entra logo na porra do carro, Ashley! – Gritei e ela entrou assustada.

[...]

P.O.V. Ashley

Depois de uns 20 minutos, ele parou em um lugar um pouco distante, era uma estrada de chão e não tinha nenhuma casa perto, só mato. Saímos do carro em silencio, andamos uns minutos e vi ele indo em direção a uma casa que tinha ali no meio do nada.

Ele abriu a porta da casa dando espaço para eu passar, trancando e entrando na mesma. – Ainda não sei por que estou confiando nesse maluco.

- Austin, que barulho é esse?

- Você já vai descobrir, meu amor. – Ele abriu uma porta e tinha uma escada, parecia ser um porão.

- D-Dylan? – Fui até ele tirando a fita da sua boca, ele estava sangrando e com alguns machucados no rosto.

- Você está bem? – Olhei para o Austin incrédula.

- Austin o que você fez? Por que está fazendo isso? – Ele continuou me olhando sem nenhuma expressão no rosto.

- V-você que me manda as mensagens. – Vi ele se aproximar batendo palmas sarcasticamente.

- Até que você demorou para descobrir em bonequinha, pensei que fosse mais esperta. – Ele se aproximou de mim, me prensando na parede e encostou seu rosto no meu pescoço dando leves beijos ali.

- A-Austin p-por favor para.

- Parar com o que, amor? – Ele se aproximou de mim de novo me dando um selinho, pedindo passagem com a língua, empurrei ele, como ele é mais forte que eu ele quase não se moveu, mas consegui sair e ir em direção a Dylan.

- O que você quer para soltar ele?

- Você.

- O que?

- Então, eu solto ele se você vier morar comigo, você não vai poder ter contato com ninguém, nem por redes sociais, nem por lugar nenhum.

- O-o que? Você é completamente maluco, e meus pais?

- Eles vão pensar que você sumiu, fugiu ou algo do tipo.

- A-Austin e a escola?

- Você não vai. – Disse simples.

- E o que eu ganho com isso?

- O pau do seu amiguinho, no lugar.

- Você vai soltar ele se eu fizer isso?

- Vou. – Vi ele revirar os olhos.

- Mas eu tenho algumas condições.

- Quais?

- Eu vou ter meu próprio quarto.

- Não, você vai dormir comigo. E acho que você não tem o que exigir aqui. - Respirei fundo.

- Ok, agora solta ele.

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