Obrigado

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[...] 

Entrei no orfanato, sei la que merda é aquela, e logo um homem me atendeu, aparentemente o porteiro.

- Boa noite, posso ajudar?

- ‎Eu estou aqui para ver a Ashley.

- Seu nome por favor?

- ‎Austin Mahone. - Ele digitou alguma coisa no computador.

- ‎Desculpe, mas o pai dela proibiu sua visita.

- ‎O que você quer para me deixar falar com ela? - Tirei 100 dólares do bolso.

- ‎Eu não admito suborno. - Revirei os olhos e fui até o carro onde o Robert estava.

- ‎Aquele velho filho da puta do pai da Ashley proibiu minha entrada.

- Eu vou desligar a luz, isso vai desligar o sistema de câmeras também, mas eles tem geradores, então você tem no mínimo 4 minutos para entrar e sair de lá com ela.

- ‎Ok.

Robert pegou o número do quarto dela no sistema, e eu fui até lá com a ajuda da lanterna do celular.

Entrei no quarto ela estava encolhida no canto da cama.

- Olá, boneca.

- Austin! - Ela falou assim que reconheceu minha voz e veio me abracar.

- O que você veio fazer aqui? 

- Te levar para casa.

- Pensei que tinha desistido de mim.

- Para falar a verdade eu tentei, mas eu te amo, não conseguiria deixar de te amar nem se quisesse. - Ela sorriu e me deu um selinho.

- Eu também te amo. Como você entrou aqui? Foi você que desligou as luzes?

- Falamos disso depois, temos exatos 3 minutos para sair daqui, arruma suas coisas. 

Ela jogou todas as suas coisas dentro da mala.

- Deixa eu falar com a minha colega de quarto antes?

- Ta, mas vai rápido.

P.O.V. Ashley

Fui ate o jardim onde sabia que ela estaria.

- Oi, Ash. - Ela me falou assim que me viu.

- Oi, eu só queria me despedir.

- Sua mãe conseguiu sua guarda? - Perguntou animada.

- Na verdade não, é complicado, queria te agradecer por ter me ajudado quando eu mais precisei. - Dei um abraco nela. 

- Vamos Ashley. - Austin me chamou.

- Se cuida. - Sorri para ela e fui ate o Austin, ele pegou minha mão e me puxou para fora do internato onde o carro dele estava estacionado em frente do mesmo. Robert já estava do lado de fora do carro batendo o dedo no pulso indicando a hora.

- Ate que fim dondocas.

- Rob. - falei animada abracando ele.  - Austin nos separou.

- Chega de agarramento.

- ‎Olha o ciúme. - Robert falou e ele revirou os olhos.

- Entra logo no carro!

[...]

Chegamos na casa dele e ele levou minha mala para o quarto.

- Se quiser já ir arrumando suas coisas.

- Amanhã eu arrumo, estou cansada. - Deitei na cama dele, ele subiu em cima de mim se apoiando nos cotovelos.

- ‎Obrigada. - Falei.

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