O que você esta fazendo aqui?

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 P.O.V. Austin

 Eu tenho que pensar em alguma coisa para trazer a Ashley de volta! - Pensei.

 [...] 

 Já faz quatro dias que eu não vejo o Austin, quatro dias que estou trancada dentro desse quarto.

- Ashley? 

- Meu pai destrancou a porta do quarto entrando sem ao menos bater. 

- O que você quer?- Tenha mais respeito, eu sou pai!

- Fiquei quieta para não piorar minha situação.

- Eu estava pensando, e vou tirar as grades da janela, mas se eu souber que você saiu, ou que aquele moleque veio aqui, eu vou fazer com que ele se arrependa de ter nascido, e você, eu vou manda-la para uma escola interna.

- Escola interna? Não acredito que você tenha coragem de fazer isso.

- Acho que você me conhece o suficiente para saber do que eu sou capaz, Ashley.[...] 

Já vão dar quarto horas da manhã e eu não consigo dormir, não tenho mais celular, computador, ou qualquer coisa que possa me distrair, pelo menos ele tirou a grade... 

- Boneca? - Ouvi em um sussurro.

Não é possível que seja ele a essa hora, devo estar ouvindo coisas. 

- Boneca? - Ele apareceu na janela.

- Aust...- Shii! 

- O que você esta fazendo aqui? - Falei em um sussurro.

- Vim te ver. - Falou simples e pulou a janela entrando no quarto.

- Você é doido, se meu pai pegar a gente... 

- Ele não vai. - Ele fez um carinho no meu rosto e me beijou, me empurrando para trás até chegar na cama.

- Austin, a gente não pode fazer isso, não aqui. - Falei ofegante.

- Por que não?- Ele falou pausadamente enquanto beijava meu pescoço.

- Por que meu pai pode chegar, e se ele nos pegar, ele vai me mandar para um colégio interno.

- Eu vou até no inferno te buscar. - Ele selou nossos lábios e eu sorri. 

- Eu te amo. - falei e ele sorriu e me beijou novamente. 

- Eu também te amo, minha bonequinha.

- Agora você precisa ir.

- Por que?

- Você sabe o motivo, Austin.

- Eu pensei que a gente poderia dormir juntos. 

- E quando ao meus pais?

- Ele levantou trancou a porta por dentro e a janela. 

- Pronto. - Falou como se fosse a coisa mais simples do mundo.

- Não sei se é uma boa ideia.

- Deita aí. - Ele falou tirando a blusa, e logo em seguida me deitou na cama, me empurrando para parede para ter espaço para ele deitar e botou um braço em baixo da minha cabeça e o outro ele fazia carinho na minha cintura, coxas... 

- Austin? 

- Hum. - Ele resmungou. 

- Por que você demorou tanto tempo para vim aqui? 

- Estava resolvendo umas coisas. 

- Meu pai me deixou trancada todo esse tempo, hoje que ele tirou as grades da janela. 

- Ele é maluco. - Ele fez carinho no meu cabelo e ficamos um tempo em silencio. 

- Vamos fugir? - Ele falou quebrando o silêncio.

- O que? para onde? 

- Para minha casa, vem morar comigo. 

- Isso não é fugir. 

- É claro que é, você acha que fugir é como nos contos de fadas? e além do mais ele não sabe onde é minha casa. 

- Aus, eu não quero piorar as coisas com o meu pai, a gente já está se ariscando muito em você dormir aqui. Mas eu agradeço as suas intenções. 

- Dei um beijo no seu rosto. 

- Você que sabe, mas quando esse velho de deixar maluca não diga que eu não avisei. 

- Só você para me fazer rir em um momento desses. 

- Dorme, você precisa descansar. 

- Você ainda vai estar aqui quando eu acordar? 

- Sim, boa noite bonequinha. - Ele selou nossos lábios e fechou os olhos. 

Subi minha mão até seus cachinhos e fiz carinho até apagarmos.

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