Livro III da série Corrompidos, não é necessário ler os livros antigos para entende-lo.
Ela atiça
Ele provoca
Ela odeia
Ele gosta
Ela foge
Ele procura
Ela quer
Ele precisa
Ela anseia
Ele busca
Ela impede
Ele errou
Ela não esquece
Ele sabe
Ela te...
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Se você não leu Inocência - Insaciável - Irresistível, saiba que haverá spoiler sobre eles, por isso recomendo que leia. Sem contar que lá está explicando melhor os acontecimentos iniciais.
No mais... Boa leitura!
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Mirella é a última a pular o muro com nossa ajuda, vamos andando pelo caminho já bem conhecido por mim até sairmos na estrada. Myrcella, Diandra, Mirella e eu. Moramos em um internato de freiras nas redondezas de Ocala, na Flórida. Claro que isso não nos impede de ir em algumas festas ou encontros, não a mim, pelo menos.
— Falta muito? — Mi pergunta pela quinquagésima vez, ela é uma menina branquinha, magra, tem os cabelos num tom castanhos claros e é baixinha. Dih revira os olhos a ignorando, Diandra também é baixa, porém é mais encorpada que a Mirella, seus cabelos são castanhos mais escuros e cacheados, os olhos azuis claros. Myrcella tem os cabelos ruivos ondulados, bem alaranjados mesmo, naturais, sua pele é clara e ela é a mais alta do grupo, poucos centímetros a mais que eu.
É a primeira vez que Mirella sai do interno sem autorização, também a primeira que ela sai para uma festa. Ela é uma boa menina, mas sua ingenuidade muitas vezes irritam os outros, sei que ela não tem culpa, afinal, é o jeito dela. Sempre doce, gentil e generosa com os outros. Completamente o oposto de mim. Mas mesmo assim ela se tornou minha melhor amiga.
— Já estamos chegando, Mi — respondo e sorrio para tranquiliza-la. Ela me encara e sorri com seu jeitinho meigo. Entrelaço nossos braços e assim continuamos o caminho até avistarmos a boate.
Depois de tirarmos as camisolas gigantes do interno e colocarmos os saltos, temos que auxiliar Mirella, pois a mesma tem dificuldades em andar nele. Assim que ela consegue caminhar de um jeito aceitável, nós vamos. Diandra entrega os ingressos e entramos, a música eletrônica alta, o cheiro de bebida e cigarro tomam conta de todo lugar.
Assim que me dou conta, Mirella já sumiu, olho para toda parte a procura dela.
— Onde está a Mirella? — Pergunto gritando para minha voz ser ouvida pelas duas meninas.
