Livro III da série Corrompidos, não é necessário ler os livros antigos para entende-lo.
Ela atiça
Ele provoca
Ela odeia
Ele gosta
Ela foge
Ele procura
Ela quer
Ele precisa
Ela anseia
Ele busca
Ela impede
Ele errou
Ela não esquece
Ele sabe
Ela te...
Acordo incomodada e toda grudenta. O.k., isso realmente não foi legal. Devia ter ido tomar um banho mesmo. Ken está dormindo ao meu lado com os cabelos ainda desgrenhados e o corpo suado, assim como o meu. Me arrasto até a borda da cama e levanto com dificuldade por ela estar baixa agora e eu estar quebrada. Deus! Minha boceta está ardida assim como meu anel atrás e os meus peitos, mas que foi bom, isso foi!
— Keel — chamo e me arrependo por não tê-lo acordado antes de levantar. — Ken — chamo mais alto. — Kendall! — Reviro os olhos e me aproximo me jogando na cama de novo, ela faz um barulho estranho. Toco o rosto do Ken e beijo sua boca com delicadeza. — Acorda seu safado. — Ele resmunga algo. — Kendall, acorda bebê. — Um sorriso aparece na sua boca e eu sorrio também.
— Jessie — adverte.
— Que foi, bebê? — Me encara e eu rio. — Não posso te chamar de bebê, é? Bebê, bebê, bebê, bebê, bebê. — Mostro a língua e ele ri.
— Claro que pode me chamar assim — responde com um sorriso sem vergonha.
— E por quê? — Pergunto o achando suspeito.
— Porque aí eu vou poder mamar a hora que quiser. — Reviro os olhos, mas não seguro a risada.
— Idiota! Vamos tomar banho, estamos nojentos.
Ele levanta e eu o obrigo a me levantar também, o dia ainda está escuro. Assim que o Keel vira de costas eu arregalo os olhos com o estrago nelas.
— Meu Deus! — Exclamo e ele me encara preocupado.
— O que foi? — Me aproximo dele e vejo uma perfeita marca de mordida no seu pescoço, toco seu braço o fazendo ficar de costas e observo os arranhões profundos por toda ela.
— Não está doendo? — Pergunto com receio de tocar.
— Caralho, o quê? O que tem?
Pego meu celular e tiro uma foto, volto até ele e mostro, seu riso é alto.
— Porra, Jessica! Hora que eu molhar isso vai ser uma dor do caralho, como você é uma monstra! — Reviro os olhos.
— Já estou me sentindo mal o bastante, obrigada. — Ele ri e me puxa pra si rapidamente, solto um resmungo de dor sentindo o meio de minhas pernas reclamarem.
— Espera só você se ver no espelho, boneca — sussurra e eu arregalo os olhos.
Vamos até o banheiro e assim que entro tomo um susto com minha aparência, qualquer pessoa que me visse diria que fui espancada. Minhas coxas estão com várias manchas enormes roxas, assim como meus seios e meu pescoço. Viro de costas e encaro minha bunda, tem as marcas perfeitas das mãos do Kendall, todas extremamente vermelhas. Minhas costas também estão arranhadas, porém nada se compara a do Keel. Ele para atrás de mim e toca a marca no seu pescoço, uma mordida certinha que agora está ficando roxa. Além disso também tem vários chupões pelo corpo, no peitoral, abdômen e arranhões nos ombros também.
— Ao menos valeu a pena — comenta tocando um dos arranhões e sorrindo me encarando. — Muito a pena.
Rio e o beijo delicadamente. Abro o chuveiro e entramos embaixo.
— E ainda estou andando toda arreganhada — resmungo. — E vou ter que ir trabalhar amanhã! — Ele arregala os olhos e ri alto.
— Eu tinha me esquecido completamente que você começa a trabalhar amanhã de novo, desculpa boneca. — Me puxa pra um abraço.
Tomamos nosso banho rapidamente, por sorte fomos nos deitar cedo ontem. Deitar, porque dormir mesmo foi depois de um bom tempo. Quando saímos nós ainda preparamos um lanche, escovados os dentes e voltamos para o quarto. Keel até queria trazer o Fry, mas ele ainda estava dormindo profundamente na sala e resolvemos não incomodá-lo. Nos deitamos na cama quebrada, quebrou as conexões dos parafusos dela, por isso caiu, foi o que o Ken disse depois de uma rápida conferida no móvel. Ele está jogando novamente o joguinho de corrida quando eu deito ao seu lado depois de vestir uma calça de moletom e uma regata confortável.
Agora pode ser o momento mais favorável para falar isso pra ele.
— Ken, preciso te confessar uma coisa. — Ele murmura um "continue". — É sobre um fetiche que eu tenho. — Um sorriso aparece e as sobrancelhas se arqueiam, me encara por breves momentos todo safado.
— Fetiche? Continue — pede.
Solta de uma vez, Jessica!
— Não sei se você vai curtir muito. — A expressão do seu rosto muda. — Eu tenho vontade de estar com dois caras na cama. Com você sendo um deles — não enrolo e solto de uma vez.
Isso o faz bater em um poste e seu avatar voar da moto caindo e rolando no asfalto do jogo.
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