Inferno! Cadê essa criatura? Já está de madrugada e ainda não tenho notícias, não sei se já está no seu quarto e apenas não respondeu quando eu a chamei, ou se realmente nem voltou para o hotel.
Quando já está amanhecendo, tiro minha blusa e eu vou só de short jeans até a recepção, jogo uma cantada barata para a mulher me dar a chave extra do quarto em que a Jess foi hospedada e quando consigo corro de volta para lá. Destranco e abro a porta sentindo seu cheiro me inebriando, seu corpo está sobre a cama enrolado nos lençóis. Respiro fundo sentindo um peso desmoronar dos meus ombros e sorrio sabendo que está tudo certo.
Me aproximo dela e meus olhos vasculham primeiramente seu corpo, o que foi extremamente errado, pois nisso percebi que só esse fino lençol cobre seu corpo nu. Apesar de não ser possível ver detalhado, consigo perceber, ainda mais por suas pernas estarem de fora, por pouco não mostra demais. Parte da sua barriga também está exposta, os biquinhos que me deixam com a água na boca, estão acesos apontando pra cima.
Pelo lençol ser claro e fino, é notável dois pontinhos mais escurinhos dos seus mamilos e uma parte no meio das pernas, sua boceta.
Puta merda!
Respiro fundo me controlando e passo a mão pelo cabelo, essa garotinha só pode estar querendo me matar!
— Jessica, onde você estava? — Minha voz sai alta e contrariada, acendo a luz e ela se contorce na cama resmungando. — Estou falando com você, porra!
Suas mãos cobrem seus olhos e ela rola ficando de costas, por sorte (ou azar?) o lençol vai junto e continua cobrindo sua bunda, mas suas costas ficam a mostra. Me aproximo mais e começo a observar sua pele clara, levemente queimada pelo sol.
— Jessica — chamo de novo me controlando para não toca-la, sei que deve estar uma fera comigo.
— Que porra, não se pode dormir mais nessa merda não? — Ela senta na cama segurando o lençol sobre seus seios. Seu rosto está com uma carranca, os olhos sonolentos, os cabelos desgrenhados. Mas por que eu ainda a acho tão linda?
— Onde você estava? Vim no seu quarto um bocado de vezes e você ainda não tinha chego — meu tom é exigente.
— Pra começar, não te devo satisfação alguma! — Levanta enrolando o corpo no tecido.
— Não deve, mas é o mínimo de bom senso que se deve ter! — Também me irrito. — Você nunca tá nem aí pra porra nenhuma, parece que está em uma colônia de férias ao invés de fugindo de assassinos!
Ela ri sarcasticamente me encarando com raiva.
— Como se eu não soubesse disso a todo momento que te olho! Como se não lembrasse o motivo de estarmos juntos nesse lugar! — Grita, seus olhos me fuzilam. Uma veia se destaca no meio da sua testa tamanha sua raiva.
Avanço na sua direção e seguro seu braço a aproximando de mim.
— Se não fosse por minha causa, você nem viva estaria! — Minha voz sai exaltada.
— E agora eu devo te agradecer?! Me ajoelhar aos seus pés e lambe-los? — Rosna.
— Se você se ajoelhar, vai ser pra lamber outra coisa. — Nossos olhos estão fixos um no outro, as respirações misturadas, ofegantes.
Meus olhos automaticamente se desviam para sua boca avermelhada, carnuda, pedindo pra ser beijada.
— Você é um cretino! Um puta babaca aproveitador! — Grita e começa a me bater. Não como uma mulher normal, dando tapinhas. Mas como uma filha da mãe que é, me dando murros. Por mais que seus punhos sejam pequenos, essa garota tem uma força do além!
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Indecência✓ - Livro 3 da série Corrompidos.
RomanceLivro III da série Corrompidos, não é necessário ler os livros antigos para entende-lo. Ela atiça Ele provoca Ela odeia Ele gosta Ela foge Ele procura Ela quer Ele precisa Ela anseia Ele busca Ela impede Ele errou Ela não esquece Ele sabe Ela te...