O Keel está jogado num canto e Estevan no outro, Mirella não para de chorar olhando para o seu marido. Os seguranças deles estão amarrados próximos do Kendall, sem que possam ajudar.
Um brutamontes me segura bruscamente, eu tento me soltar quando um pano com cheiro muito forte é colocado sobre meu nariz e minha boca, mas tudo que faço é em vão.
Apenas apago com a imagem do Ken desacordado no chão e a testa sangrando.
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Acordo tonta e com a cabeça doendo feito o inferno. Sinto o chão úmido e muito gelado em baixo do meu corpo e um cheiro horrível. Aqui tudo é escuro, gelado e apavorante.
— Tem alguém aí? Mirella? Mirella? — Pergunto baixo e me desespero quando não há resposta. — Mirella! Cadê você? — Grito andando e passando a mão pela parede procurando alguma coisa que indicasse uma porta, porém o barulho me interrompe. Uma luz forte invade o ambiente assim que a porta grande é aberta, do outro lado da sala. Fecho os olhos sentindo minha cabeça doer mais ainda com a forte luz.
— Você acordou rápido. — Ivan entra sorrindo com mais dois caras atrás deles.
— O que vai fazer, babaca? — Pergunto ríspida e ganho um tapa que me faz cair no chão tamanha a força. O lado do meu rosto queima pela dor.
— Melhor falar direito comigo, vadia! — Ele esbraveja e me puxa pelo cabelo me jogando contra a parede em seguida.
— Merda — sussurro muito baixo, tenho certeza que nenhum deles escutou. Minhas costas doem, assim como meu braço, o mesmo que quebrou da outra vez.
— Quero que fale quem é o delator no meu lado. Sei que tem algum filho da puta ajudando vocês, se não tivesse eu já teria matado o Keel e você muito antes! — Ordena me puxando e erguendo até seu rosto. Seus olhos são azuis mortos, o hálito me enoja.
— Eu não sei. — Ganho outro tapa no mesmo lugar. Caio no chão com o gosto de sangue invadindo minha boca.
— Você sabe sim, sua puta! — Esbravejar abaixando suas calça.
Merda!
— Eu juro! Não sei, que droga! — Grito e ele segura minha cabeça e ordena os outros caras segurarem meus braços, termina de abaixar a cueca e segura seu pênis rente ao meu rosto. Meu estômago embrulha quando seu cheiro chega até mim.
— Você sabe sim, sua desgraçada! — Passa o pau no meu rosto e eu sinto um rastro molhado ficando.
Tenho vontade de vomitar tudo na cara dele.
— Eu não sei — rosno abaixando a cabeça, porém ele a levanta e coloca seu pênis nos meus lábios fechados. Me contorço e tento sair, mas eles são mais fortes. — Eu não sei! — Grito evitando abrir muito a boca e ele ri.
— Puta! Agora vou dar um alô pra sua amiguinha e fazer ela responder algumas perguntinhas, depois vou experimentar a boceta dela já que você não tem a resposta que eu quero. — Meu coração dispara e os homens me soltam. Ivan sai da sala e eles permanecem na porta rindo e olhando pelo corredor.
Limpo meu rosto com raiva, depois abraço-me e me encolho sentindo as lágrimas tentando sair.
— Ele entrou com ela no banheiro — um dos homens fala.
— Daqui a pouco vem os berros — o outro continuam.
— E depois vamos poder usar! — Ouço suas risadas.
— Ei, gordo! — Gritam e eu levanto a cabeça.
— O que foi? — Ouço outra voz.
— Eles já começaram? Por que a puta não tá gritando?
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Indecência✓ - Livro 3 da série Corrompidos.
Lãng mạnLivro III da série Corrompidos, não é necessário ler os livros antigos para entende-lo. Ela atiça Ele provoca Ela odeia Ele gosta Ela foge Ele procura Ela quer Ele precisa Ela anseia Ele busca Ela impede Ele errou Ela não esquece Ele sabe Ela te...