Indecência✓ - Livro 3 da série Corrompidos.

XLIV.✓

Beijo a testa da Jessie e ela continua dormindo, assim que caiu sobre mim eu só tive tempo de ajeita-la ao meu lado e apaguei junto. Não sei por quanto tempo estamos dormindo, mas sei que temos motivos, ainda mais ela. Otavio também está estirado do outro lado da Jessie.

Eu não sei o que pensar depois disso. Se foi bom? Com certeza! Se eu fiquei puto muitas vezes? É lógico! Odiei o Otavio com todo meu ser em alguns momentos, mas então lembrei que quem inventou tudo isso foi a Jessie e o burro que aceitou fui eu. Não sei se quero outra vez, por mais que tenha sido tudo delicioso, realmente não tenho a mínima vontade de ver minha garotinha lambendo outro pau que não seja o meu ou levando na bocetinha. Muito menos outras mãos nos peitos deliciosos dela e outras bocas na sua boquinha suja. Inferno!

- Está acordado faz tempo? - Ouço sua voz e a olho, sorrio e beijo sua testa.

- Não - digo e respiro fundo.

- Não gostou? - Pergunta enquanto se apóia no meu peito.

Acaricio seu cabelo o desgrudando da sua testa suada.

- Não é isso, garotinha. - Respiro fundo novamente. - Foi muito bom, mas... Não quero te ver com outra pessoa de novo - sou sincero.

- Não foi outra pessoa, foi o Otavio - comenta acariciando meu cabelo e o jogando pra trás.

- Por isso eu concordei, amor - falo. - Porque eu o conheço e gosto dele.

- Tudo bem, Ken. - Sorri me dando um selinho. - Não vou querer com outra pessoa.

Sorrio.

- Então vamos tomar um banho, temos o resto da noite para aproveitarmos. - Ela levanta as sobrancelhas. - O que foi? Você que disse que era só hoje, então aproveita.

- Canalha, você gostou e está com história. - Mostra língua levantando. Vou atrás, Otavio ainda dorme profundamente.

Tomamos um banho relaxante, depois saímos e a Jessie coloca uma blusa minha e uma calcinha enfiada da bunda, essa criatura quer me matar mesmo! Coloco uma boxer e paro ao lado do Otavio, dou um tapa na bunda redondinha e empinada dele.

- Acorda safado. - Ele se revira e me olha sonolento, sorrio e aponto a porta. - Vai tomar um banho e vamos comer alguma coisa. - Assente se espreguiçando e eu deixo o recinto indo atrás da minha fêmea, ela está jogada no sofá vendo TV. Sinto falta do Fry correndo pela casa, mas ele está na casa da amiga da Jessie com a cachorrinha dela. Meu filhote é um tarado e não perde uma mesmo estando preso aquelas cadeiras de rodas.

- Faz alguma coisa pra gente comer, bebê - pede me olhando.

- Jessica. - Reviro os olhos e ela ri.

- Que foi, bebê? - Me provoca.

- Vou criar um apelido pra você só de raiva - resmungo, ela levanta e me abraça circulando minha cintura com suas pernas.

- Vamos escravo, quero comer. - Mordo seu ombros caminhando com ela até a cozinha.

°

Passamos o resto da noite na maior sacanagem, até fizemos outra dupla penetração na Jessie, desse vez ela sentada em mim e o Otavio foi por trás. Essa foi uma das coisas que mais achei excitante, quase explodi sentindo outro pau ocupando uma das aberturas dela e me espremendo no seu interior. Também peguei o Otavio mais umas duas vezes, ele é um vadio tarado que adora tomar no rabo. Fomos dormir, depois de um banho extremamente demorado, já era de madrugada.

Acordei com a campainha tocando, só lavei meu rosto, escovei os dentes e coloquei um short sobre a cueca. Pelo olho mágico vejo o Estevan e só agora lembro que combinamos dele vir aqui resolver algumas coisas da empresa sobre a parte que está no meu nome já que papai e mamãe deixaram dividido entre os filhos. Abro a porta e a pequena Eva entra correndo e pula em mim.