Capítulo 21

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Clarissa.

***

Oito meses de casada não da pra imaginar, nós brigávamos e hoje estamos feliz em nossa união,  esses dias estão sendo corrido a duas semanas Ethan chega tarde e nesses período, venho recebendo  cartas anonimas  em meu serviço  dizendo que estou sendo traída, eu não quero acreditar guardei todas em minha bolsa, porem em uma de minhas conversas com a Laila, acabei contando que recebia, ela ficou brava mandando eu tirar satisfações, eu confio no Ethan, acho que a confiança na relação é a base de tudo.

Neste momento estou arrumando as pastas de reuniões, meu chefe é bem legal, mais as vezes parece esta no mundo da lua ainda mais se uma ruivinha aparece.

- Clarissa?

- Sim Sr Reymond.

- Conversamos sobre isso você vai fazer quatro meses, e não se acostumou a me chamar pelo nome, pensei que fossemos amigos?

- Desculpe Reymond.

- Ótimo, eu  tinha falado  da conferencia que teremos em Portugal?

- Sim, eu achei que você iria com a Laila?

- Eu vou com ela também, mais precisarei de você, pois é minha secretaria e a Laila cuida de outro departamento, não da pra ela tratar na reunião de dois afazeres ela pode se confundir.

- Eu vou falar com Ethan, essa reunião é mês que vem?

- Isso, fale com ele o mais rápido, precisaremos de sua ajuda.

O dia passou praticante voando, varias reuniões, neste momento estou no restaurante esperando a Laila, que estava agilizando umas papeladas, pra essa viagem.

- Quanta coincidência?.- Me viro encarando a voz que não me é estranha.

- Celina?

- Oi querida, desculpe se te assustei, espera alguém?

- Sim minha amiga.

- Bom foi ótimo te encontrar,  pode fazer um favorzinho? - Ela abre a bolsa retirando uma camisa, sinto os pelos do meu corpo se arrepiar.

- O que você quer?

- Entrega pro Ethan ele esqueceu lá em casa.

- E porque você não entrega?

- Creio que vocês ainda moram juntos?

- O que pra você é a pior coisa.

- Logo mais essa palhaçada acaba e irá chorar no ombro da mamãe, ops esqueci, é falecida. - Puxo a camisa de sua mão com força.

- Era só isso então pode se retirar.

- Calma olha o estresse, acho que não quer morrer igual a sua mamãe? apesar que pode acontecer.

- Você está louca não sabe nada a respeito de minha família.

- Querida  acha que ficar trancada em um colégio a vida inteira praticamente e é esperta né?

- Esperta, possa ser que não mais o suficiente para saber que é uma cobra. 

- Sei tudo o que preciso, sua mãe era uma doentinha, e você ficou órfã mesmo tendo o pai vivo, precisa de mais sua vidinha é medíocre.

- Celina lava a sua boca pra falar da minha mãe, e  não sair da minha mesa, eu te tiro a força.

- Nossa calma selvagem.

- Tchau.

-Tchau querida e avisa o Ethan que o espero hoje.

Assim que ela sai perco a fome me levanto e faço o caminho para a casa de meu pai eu nunca soube do que minha mãe morreu, ele nunca quis falar que ela tinha uma doença a ninguém, o que me deixa  intrigada é como essa mulher nojenta sabe da vida de minha mãe.

O Contrato  (Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora