Proibido para menores de 18 anos.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produto da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Todos os direi...
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Clarissa.
***
Estou pasma, o aniversario da Dulce se tornou uma grande surpresa pra mim, reencontrar Ethan mexeu com todas as minhas emoções, quis fugir, não queria ter esse reencontro, meu corpo traidor me mostrou como sou fraca, meu coração disparou, me sinto tremula, o meu nome foi falado com uma raiva e um rancor, e eu boba pensando na saudade, entrar no carro foi mais um dos meus erros, mas sua voz alfa me dando comando me deixou espantada, agora estamos a mais de uma hora seguindo a avenida, nervosa é pouco, não sei o que Ethan pode esta pensando em fazer, depois de um tempo pegamos um caminho de estrada, olho minha pequena agora dormindo e meu coração aperta, ela estava tão ansiosa para festejar com os avôs, e tudo se perdeu.
Ele para em frente a um casarão de campo , os portões se abrem e ele adentra parando em frente a entrada, ele sai e da a volta, meu coração acelera, abre a porta do carro e pede pra eu sair, sinto seu olhar em mim mas mantenho minha cabeça baixa, saio e o vejo pegar minha pequena, uma pontinha mais bem pequena de remorso me corroê mas espanto tal sentimento, Dulce teve todo o amor meu, e sempre terá, sigo ele e adentramos a casa, uma sala ampla e bem mobiliada, não me foco em avaliar pois estou nervosa e com medo do que ele possa querer fazer com minha filha, a empregada que se tornou uma amiga me encara, Adelaide foi como um anjo naquele apartamento, sempre esteve comigo quando ficava até tarde o esperando, e bem na época em que a mulher dele volto para infernizar a nossa vida, espanto o pensamento, talvez ela não seja tão culpada, estava atras do que realmente é dela.
Me vejo sozinha na sala, passo as mãos pelos cabelos exausta, a voz do Ethan se faz presente, mas não é isso que me deixa nervosa, e sim o tom acusatório que ele usa.
- Por que me escondeu ela.
Minha vontade e me atirar pra cima dele, e lhe dar varias bofetadas, me viro lentamente a raiva transborda em minha face.
- Por que eu escondi ela. -Esbanjo um sorriso forçado. - É sério essa acusação?
- Clarissa ela é minha filha e eu tenho direitos, você não podia fazer isso.
- Quem disse que ela é sua filha.
Sua expressão se fecha, ele vem em minha direção raivoso, parando a minha frente, levanto a cabeça o encarando, nossas respiração estão misturadas.
- Clarissa não me venha com essa, ela é minha cara.
- Você pode ser o progenitor mais ela é só minha.
- Qual a porra do motivo de você sumir, eu te cacei feito louco nesses malditos anos.
- Pra que? pra me expor novamente.
Ele se afasta um pouco.
- Desculpe, eu não queria..- Não o deixo terminar.
- Não queria o que Ethan! você nem sequer percebeu que eu estava passando mal naquele maldito dia.
