Fomos para uma adega perto de casa. Comprei duas catuabas, duas vodkas e um fardo de cerveja. Voltamos para casa, sentamos no chão da cozinha, começamos a beber e conversar.
- Bom pra começar, todas as pessoas que estavam próximas a mim me odeiam porque eu não sei controlar o fogo que nasceu comigo. - Falei rindo já meio altinha depois de beber quase toda a minha catuaba. - E pra ficar lindo, vou ficar com o total de zero pessoas porque quis pegar todas.
Ele ficou rindo o que ja deu pra saber que metade da vodka ja tinha feito bastante efeito nele.
- Prima, você nasceu na família certa. É genético essa atração por tudo que respira. Enquanto isso, eu só sofro por não conseguir fazer mais porra nenhuma da minha vida ao não ser cuidar dessa desandada que você se tornou e ser a doméstica dessa casa.
- Vai, cuidar de mim tem lá seus benefícios, sou bonita, da pra ficar admirando.
- Nem reparo nessa belezura que você diz ter.
- Mas você sabe que pode, você não é meu irmão de verdade.
- Hahah isso não altera muito os fatos não querida. - Ele disse matando o resto da garrafa de vodka.
Acho que estava tão abalada e tão bêbada que fiquei reparando muito nele, e isso acabou me levando a querer muito ele também. Mas logo repreendi meus pensamentos e abri uma cerveja. Ainda tava com a roupa da escola, precisava desfocar um pouco daqueles olhos azuis piscinas, então disse que ia me trocar. Subi as escadas e entrei no meu quarto, deixei a cerveja na mesinha e passei a mão no rosto. Sabia que tava pecando em pensamento e aquilo era horrível. Peguei um pijama velho no guarda roupa, e entrei no banho, tomei rapidamente, sai e comecei a me trocar. Do nada o Lucas apareceu na porta com a outra garrafa de vodka na mão, como ja estava só de lingerie me assustei e tentei tampar rápido meu corpo com a roupa que ia vestir. Mas ele nem chegou a perceber que eu estava seminua. Já foi logo falando:
- Maria essa é minha também né? Vou beber logo porque seus pa... - Ele ficou quieto ao olhar pra mim e me ver toda sem graça, como consequência do álcool, eu sorri meio sem jeito. - É, desculpa... - Ele pediu meio torto mais não desviou o olhar.
- Tudo bem, desculpo, mas para de olhar por favor. - Falei rindo, ele rio e virou de costas.
- Desculpa de novo. Enfim, to descendo. - Ele desceu as escadas e eu terminei de me arrumar. Desci e ja tinha terminado a minha latinha. Peguei a vodka que já tava pela metade e terminei de bebe-la enquanto o Lucas tava jogado no chão terminando a catuaba. Eu fiquei de pé olhando ele.
- Já ta mal primo?
- Um tanto só.
- Bobo.
- Maria, desde quando você cresceu tanto?
- Olha, ja faz uns 17 anos que isso vem acontecendo, mas sei lá, crescer mesmo, de verdade, eu não sei. Por que? - Já falei enrolando as palavras.
- Por nada. - Ele olhou pro teto e mordeu os lábios.
Porra eu sabia que poderia dar merda beber com ele. Nunca tinha visto ele tão mal assim, nem quando chegava dos barzinhos com os amigos dele.
E eu sabia que ele tava louco pra tentar alguma coisa comigo, só tinha receio, e sei lá, depois de tanta coisa ruim que aconteceu nos últimos três dias, aquele sentimento e vontade, eram recíprocos.
Deitei do lado dele. Meu pijama era bem velho, o que deixava-o bem provocativo de tão curto. Meus peitos se esparramaram assim que deitei e ficaram bem expostos. Ele olhava, mas tentava disfarçar, eu também no caso. Mas não aguentei e comecei a rir.
- Que foi?
- Você vai ficar bravo.
- Agora fala.
- Acho que quero te beijar. - Falei na cara de pau, a bebida como sempre, ja tinha acendido todo o fogo que eu tinha, principalmente por sempre pagar um pau pro Lucas.
- Maria, a gente é primo! Isso é muito estranho.
- Eu sei ué, você sabe. Mas não tem ninguém aqui. A gente quer se distrair não quer?
- Você ta louca.
- Se não ta negando é porque você também quer....
Ele olhou pra mim, eu estava tremendo. Que loucura da porra que eu estava fazendo. Quando ele ficasse sóbrio ia morrer de vergonha e ia se sentir mais mal do que já estava. Mas, eu sempre quis fazer aquilo. E o que demais poderia acontecer, já tava meio na merda, ele se sentia um merda, aquilo so ia atolar mais um pouco, então carpe diem!
Eu cheguei perto do rosto dele e encostei os lábios dele nos meus. Ele ja eufórico começou a me beijar, e inusitadamente me puxou para cima dele. A boca dele tava com gosto delicioso de catuaba com bala de cereja. Eu chupava seus lábios loucamente enquanto as mãos dele percorriam meu corpo todo. Ele as pousou no meu quadril. Apertava com força, como se quisesse conduzir meu corpo contra ao dele sem parar. Eu ja estava louca, queria tirar a roupa e ser a vadia completa que a Larissa gritou no intervalo que eu era.
Ele não parecia estar se sentindo culpado ou errado com o que estávamos fazendo, parecia saciado com algo que queria a muito tempo, e eu adorei isso.
O jeito que ele segurava em mim, me lembrou muito o Pietro, o que me deixava bem despreocupada por ser a língua do meu primo que eu estava chupando. Aproveitei aquele momento e desci para o pescoço dele, e ele consequentemente subiu a mao para as minhas costas. Com as mãos fui subindo sua blusa e desabotoei sua calça. Fui beijando sua barriga e quando cheguei la em baixo já não via mais nada. Comecei a chupa-lo com bastante vontade, ele soltava uns gemidos roucos, o que me deixava mais louca ainda.
Levantei a cabeça e sentei de novo sobre ele, tirei a blusa e ele nao parava de olhar para meus peitos, ria sem jeito. Ele me jogou no chão e se pois sob mim. Tirou meu sutiã e enquanto me beijava abaixou meu shorts e minha calcinha. Eu tava delirando. Ele desceu e começou a me chupar sem parar, eu comecei a gemer alto porque estava muito gostoso. Ele subiu e voltou a me beijar rapidamente. Sorriu entre o beijo. Segurou firme meus braços, os forçando contra o chão. Ninguém, nem o Pietro me fez sentir tudo aquilo. Ele começou a meter em mim muito rápido, fiquei ate sem voz de tanto que gemia.
Mas do nada ele parou, se jogou pro lado, e ficou um bom tempo sem falar nada. Parecia ter entrado em um epifania mas eu sabia que aquilo era culpa. Eu me assustei. Levantei, me vesti. Depois de alguns minutos ele começou a esmurrar fortemente o chão. Eu perguntei:
- O que foi Lu? - Já disse chorando. - Me desculpa por favor.
- Que merda que a gente fez.
- Eu fiz tudo sozinha, não se culpa por favor. - Eu ja estava chorando muito.
- Como não me culpar, eu transei com você. Você é minha prima, eu to com nojo de mim!
- A culpa foi minha.
- Cala boca Maria, sai daqui. - Imaginei que ele estava grosso porque ainda tava bêbado. Apenas fiquei sem reação e subi chorando mais, entrei no meu quarto e comecei a gritar. Queria pedir socorro, não estava mais me aguentando, tinha feito merda o suficiente para uma vida, e só foram 4 dias. Não sabia o que fazer. Me encolhi de baixo da mesinha do meu quarto e fiquei lá, chorando durante o resto do dia.
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A vida de uma pré-adulta reclamona, nariguda e emergente.
Dla nastolatkówMadu. Dezessete anos. Cidade pequena, sonhos grandes. Entre tropeços e apresso na escada da vida. Paixões, pressões e emoções. O que esperar de uma quase vida adulta logo a frente? Um tombo maior ainda!!