Is this Love?

54- A primeira vez...

Chegámos cá fora e fomos em direcção ao carro do Miguel, pois nós tinha-mos vindo em três carros separados e um deles era dele. Ele abriu a minha porta e antes de eu entrar voltou a beijar-me no pescoço, entrei e ele deu a volta ao carro. Sem mais demoras o Miguel arrancou em direcção a casa dele e eu estava a preparar-me mentalmente para o que ia acontecer. Estou tão ansiosa, mal posso esperar por tê-lo dentro de mim. Só o pensamento ainda me põe mais excitada.

Miguel: Manda uma mensagem aos outros a avisar que nós nos vimos embora…- ele disse num tom rouco e suave o que me fez desejá-lo mais.

Vitória: Ok, baby!- comecei a procurar o meu telemóvel e só depois me lembrei que o tinha deixado na minha mala na mesa da sala VIP.- Hmm, eu deixei o meu telemóvel na discoteca.

Miguel: Não faz mal, podes usar o meu, está aqui na saliência da porta, tira o cinto e anda aqui busca-lo.- acenei com a cabeça e retirei o meu cinto e pus o meu joelho em cima do banco de maneira a facilitar a trabalho. Passei as minha mão nas pernas dele e apoiei-me no seu banco enquanto tirava o telemóvel.- Tu estás a querer provocar-me?

Vitória: AHM?- estava confusa o que é que ele queria dizer com aquilo?

Miguel: Estás aí de cu para o ar enquanto eu estou a conduzir em direcção a minha casa para fazer-mos amor? Não achas que já estou excitado o suficiente?

Vitória: Ohh, não tenho culpa, não podia fazer isto de outra maneira.

Miguel: Senta-te que estamos quase a chegar…- eu sentei-me e comecei a escrever a mensagem e enquanto a relia senti a mão do Miguel na minha perna. Ela percorria lentamente a minha coxa para cima e para baixo até que passou para o interior desta abrindo caminho para a minha intimidade. Ele fez pressão sobre o meu centro e eu gemi e logo senti o carro a abrandar, tínhamos chegado. É agora Vitória, é agora que vais perder a tua virgindade… pensei de maneira a encorajar-me. Nem tinha reparado que ele tinha saído do carro quando o vi a abrir a porta do meu lado e a dar-me a mão para ajudar-me a sair. Saí depressa e ele puxou-me para o seu peito. Estava tão perto que conseguia sentir a sua respiração tão acelerada como a minha. Os nossos corações batiam depressa e eu cada vez mais estava entusiasmada.- Vamos?- assenti e ele puxou-nos para a porta da sua casa, abrindo-a com a maior facilidade do mundo e empurrando-me lá para dentro. De repente, senti uma superfície dura e fria nas minhas costas e o meu corpo arrepiou-se. O Miguel estava cada vez mais próximo de mim e senti as batidas do meu coração por todas as minhas veias, estava nervosa com este suspense todo. Eu não sabia o que ele me ia fazer, mas num impulso puxei-o ainda mais para mim unindo os nossos lábios num beijo provocador e atrevido, mas também bastante desesperado. As suas mãos percorreram as minhas costas até que pararam no meu rabo e eu saltei para o seu colo entrelaçando as minhas pernas à volta da sua cintura. Os nossos lábios foram separados e eu choraminguei com a falta de contacto, mas logo gemi quando os seus lábios perfeitos fizeram um percurso até ao meu pescoço onde, sensualmente me chuparam a pele e eu involuntariamente, soltei um gemido alto. Enquanto o marcava a ele também, ele começou a subir as escadas e rapidamente senti que estava a ser pousada numa superfície mole e suave. Ele cada vez mais deixava beijos molhados no meu pescoço, nos meus ombros até que chegou ao meu peito e parou olhando para os meus olhos castanhos profundamente. Os seus olhos transmitiam desejo e ao mesmo tento insegurança, pois não sabia se podia tirar o meu top ou não.- Posso?

Não lhe respondi, simplesmente levantei as minhas costas da colcha de maneira a ajudá-lo, ficando apenas em sutiã. A camisola dele voou pelo quarto e a minha saia também, deixando-me apenas em lingerie. Estava farta que ele estivesse sempre a controlar, por isso rodei-nos cama e acabei em cima dele com uma perna de cada lado da sua cintura e comecei com a minha tortura. Ao mesmo tempo que o beijava no pescoço e no seu tronco, movia os meus quadris para a frente e para trás e comecei a sentir um alto formar-se nas suas calças. Um trilho de beijos molhados foram deixados nos seus abdominais parando assim no topo das suas calças. Retirei-as com o maior cuidado, juntamente com os boxers e assustei-me com o comprimento da sua intimidade, mesmo à minha frente. Juntei os nossos lábios novamente e as suas mãos passaram da minha cara para as minhas costas e o meu sutiã desapareceu no quarto. Ele virou-nos sobre a cama e retirou-me as cuecas e numa fracção de segundo ele penetrou-me com dois dedos, fazendo movimentos de vai e vem. Facilmente senti o meu corpo começar a estremecer e pensei que ia atingir o meu máximo quando ele retirou os seus dedos que estavam dentro de mim e choraminguei com a falta de contacto. Levantou-se e pegou num preservativo que estava na gaveta da mesinha de cabeceira  e rasgou-o com os dentes de uma forma sexy. Eu mordi o lábio perante a visão que tinha à minha frente e ele voltou para a minha beira e beijou-me freneticamente e quando os nossos lábios se soltaram ele fez aquela pergunta.

Miguel: Estás preparada?- acenei levemente e preparei-me mentalmente para a dor que poderia sentir.- Eu vou tentar ir devagar para não te magoar, mas não prometo que não dou-a ao início. Avisa se estiver a magoar-te.- Vi-o posicionar o seu membro o depressa o senti contra a minha entrada. Os nossos lábios juntaram-se no momento em que ele me penetrou e eu soltei um grito que foi abafado pelo beijo. Movimentos lentos foram feitos que me magoavam um pouco e eu deixava gemidos roucos de dor que passado algum tempo se transformaram em gemidos de prazer. – Vem para cima de mim.- ele pediu-me e rodou-nos deixando-me no seu colo. Ele ajudava-me a mover os meus quadris para a frente e para trás e ao mesmo tempo beijava os meus seios, deixando-me louca. As nossas respirações começaram a acelerar quando eu aumentei o ritmo e levei a minha mão ao seu cabelo e puxei-o provocando gemidos roucos ao Miguel. Estava contente por deixá-lo assim e comecei a sentir o meu corpo a ceder. O meu namorado virou-nos de novo e fez movimentos ainda mais rápidos provocando gemidos da parte de ambos. Arqueei a minhas costas contra os seus abdominais e atingi o meu máximo juntamente com ele. Um último beijo foi deixado no meu seio e o rapaz fantástico que estava à minha frente deixou-se cair sobre a cama. Pousei a minha cabeça sobre o seu peito que subia e descia muito depressa e ele puxou os cobertores tapando-nos e a última coisa que me lembro é de o ouvir a dizer umas palavras que fizeram o meu estômago virar.

Miguel: Amo-te!

Vitória: Amo-te, Miguel!