64- Ohh princesa... <3

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*POV Mariana On*

Finalmente, finalmente tenho-o nos meus braços, posso finalmente sentir os seus lábios nos meus, o seu toque no meu corpo, posso sentir a minha pele arrepiar-se quando um beijo é deixado no meu pescoço, posso ter o meu coração a bater mais depressa e, sem dúvida, todos estes sentimentos são fantásticos, mas nenhum se compara àquilo que eu sinto quando o vejo sorrir. Vê-lo feliz, deixa-me feliz, apaga todas as minhas más memórias, todos os meus pensamentos obscuros para tirar a minha vida, tudo aquilo de mau em que eu penso. Faz com que à nossa volta o mundo gire e gire, mas sem nunca nos afetar, faz com que pareçamos invisíveis aos olhos daqueles que nos querem afastar, ou até mesmo destruir-nos aos bocados. Esta relação é boa, muito boa, porque não só trás felicidade a nós próprios como também trás felicidade àqueles que nos rodeiam. Como, por exemplo, eu espero que a Lígia volte para o Pedro, quero que ambos vivam um amor tão, ou mais intenso quanto o meu e o do Ricardo. Quero que eles sejam felizes e ela já me disse que a culpa de estarmos separados é minha e da Andreia, não directamente, mas eu sei que, embora ela nos ame, ela nutre um sentimento um pouco mau, por nós a estarmos a afastar do Pedro. Eu não a culpo se acontecesse comigo eu faria muito pior que ela, eu iria desatar aos berros e armar uma discussão desnecessária entre nós. A verdade é que eu não podia estar mais agradecida por ter amigas tão maravilhosas comigo. Eu amo-as incondicionalmente…

Por agora, ainda estou deitada em cima do Ricardo, sinto-me segura neste momento, mais do que alguma vez senti, porque sei que o “Amo-te” dele foi o mais sincero e verdadeiramente sentido que ele alguma vez me disse. Tenho de admitir que quando ele mo disse o meu corpo incendiou-se como nunca o fez. Eu amo-o tanto, mas tanto que até chega a doer, é realmente mágico aquilo que ele me faz sentir…

Ricardo: Princesa, em que tanto pensas?- perguntou-me com curiosidade, acordando-me dos meus pensamentos… Só ele consegue causar um arrepio na minha espinha ao ouvir a sua voz rouca maravilhosa.

Mariana: Estava a pensar nas amigas maravilhosas que tenho e que tenho que voltar a juntar a Lígia com o Pedro.- suspirei, tenho mesmo que o fazer, quero ver-nos a todas felizes, mas sei que antes de os juntar vou ter de juntar a Andreia com o Bernardo. Porra, aquele rapaz é tão teimoso. Por esta altura já podia estar a andar, mas não, ele prefere ver a família e os amigos preocupados com ele, e também prefere perder o amor da sua vida, por não ter esperança. Basta acreditar que ele consegue, que ele vai conseguir e ele vai puder voltar para a Andreia e fazê-la feliz.

Ricardo: Ohh, sim elas são fantásticas, mas devo admitir que nunca pensei que e Lígia, a mais inocente de vocês as quatro, pudesse ser tão adulta. Foi ela que me chamou à atenção. Foi ela que me fez ver que eu estava a ser egoísta, por pensar que apenas eu estava a sofrer. Enfim, é uma rapariga surpreendente…- suspirou, que tono meu deus, se ele acha que me vai fazer ciúmes, está muito enganado. Mas eu vou pagar-lhe na mesma moeda.

Mariana: Sabes, ela é fantástica, mas no meio de todos nós as pessoas que eu mais admiro são o Bernardo e o Pedro. Eles foram capazes de abdicar dos seus amores, e foram capazes de dizer na cara que não queriam estar com elas, por querer vê-las felizes e eu acho que foi preciso muita coragem para isso… A maneira como o Bernardo se importou com a felicidade da Andreia… Ele pôs os sentimentos dela em primeiro lugar. Isso é digno de um homem.

Ricardo: Espera lá, eu corto-me por ti e eles é que são os homens, está certo!- coitadinho, ele acha que eu não o considero um homem, na verdade é exactamente o contrários. Ele é a melhor pessoa que eu podia ter encontrado para ser feliz na minha vida e eu Amo-o.

Mariana: E que tal se me mostrasses, aqui e agora quem é o homem…- ok, quem não souber acha que sou bipolar, sim se calhar sou, porque eu num momento estou a chorar e a cortar-me e no outro momento já me estou a atirar a ele… Comecei a beijar o seu tronco, onde tinha a minha cabeça deitada e abri caminho para o seu pescoço, para que ele percebe-se aquilo que eu queria. Beijei a sua pele sensível e ele arrepiou-se. Sorri contra o seu pescoço pelo facto de eu o pôr assim. Ele apercebeu-se, pois também se riu e num movimento rápido mas suave, virou-nos na cama, ficando assim no comando e beijou os meus lábios. Um beijo suave e romântico tornou-se num beijo sensual e atrevido quando ele passou a língua pelo meu lábio inferior, pedindo para explorar a minha boca com a sua língua e eu deixei. O seu corpo estava tão perto do meu que já conseguia sentir um alto formar-se nas suas calças. Percorri o seu corpo até chegar ao fundo da sua camisola e removia, lentamente o que fez com que os nossos lábios se separassem, e quando pensei que me ia voltar a beijar ele passou do meu queixo para o meu pescoço e chupou-o intensamente e um gemido de dor fez-se ouvir pelo dormitório. Ele removeu a minha camisola e atacou os meus seios com beijos molhados. Gemi, não de dor mas de prazer e arqueei a minhas costas para que ele pudesse retirar o meu sutiã. Ele não estava surpreendido pelo meu ato, pois sabia que eu não era virgem e que, por isso, não ia ficar tão envergonhada por estar exposta à sua frente. Ele sorriu com a visão que teve e não pude deixar de corar por saber que eu era bonita a seus olhos.

Ele continuou a beijar os meus seios enquanto eu num ato desesperado lhe tentei tirar as calças. Mas foi uma tentativa falhada, pois o prazer que ele me estava a proporcionar deixava as minha mãos trémulas. Ele riu-se e eu bati-lhe no braço por ele se estar a rir.- Parvo, não sei porque te estás a rir, se fosses tu também não me conseguias despir…- amuei.

Ricardo: Ohh princesa, eu sei que sou fantástico e que te dou imenso prazer, mas não tenho culpa que sejas desastrada.- Ohh, essa doeu. Mas, ele já vai ver… Rolei-nos, novamente sobre a cama e pus uma perna de cada lado da sua cintura e torturei-o. O que fiz? Nada de especial, eu só movi os meus quadris para a frente e para trás, quando ele estava sem calças e deixei um chupão no seu pescoço e eu juro, que a senti a sua erecção aumentar.- Se continuares assim não sei me aguento muito mais…- suspirou, eu sabia que ia resultar.- Mas, agora obrigas-me a fazer o que não queria…- Ahn? Fiz uma cara parva para ele por não ter percebido o que ele queria dizer e ele aproveitou para nos rodar na cama, e foi ai que dei graças por ter juntado a minha cama à da Lígia, porque senão já tínhamos ido parar ao chão com tanto reboliço. Viu afastar-se e chegar-se perto dos meus cortes, onde suavemente os beijou. Ele estava cada vez mais perto da minha intimidade e eu gemi alto. Quando imaginei o que ele tinha em mente, não me passou pela cabeça que ele saltasse ao meu encontro e me beijasse. Beijei-o e retirei os seus boxers e deixei a sua intimidade à mostra. Não podia esperar mais e vê-lo daquela maneira fez-me desejá-lo mais.

Mariana: Ricardo, eu quero-te agora…- sussurrei sensualmente ao seu ouvido e ele apressou-se a satisfazer o meu pedido, porque num nano segundo, as minhas cuecas já tinham voado pelo ar e ele já estava preparado para entrar dentro de mim. Assim que o fez dei um gritinho o que o fez rir e o amor da minha vida começou, assim a fazer movimentos lentos de vai e vêm. Os movimentos mantiveram-se assim durante um bocado e eu não consegui parar de gemer.- M-mais…- tentei pedir entre os gemidos e ele fez o que lhe pedi. Senti-o aumentar a velocidade e a minha respiração acelerou tal como a sua e ambos deixamos gemidos escapar. A ligação que havia entre nós era tão incrível e deliciosa que eu nem tenho mais palavras para a descrever. Era isto que precisávamos para sabermos que pertencíamos um ao outro. Neste momento, e mais para a frente, não vai haver nada que nos vá separar.  Sinto o seu membro pulsar dentro de mim e sabia que tal como ele, eu também estava quase a atingir o meu máximo. Movimentos completamente irregulares foram feitos e senti-o enterrar-se dentro de mim e eu e ele atingimos o nosso máximo. Suspirei carinhosamente contra a sua cabeça que estava agora pousada sobre o meu peito e acariciei o seu cabelo.

Ricardo: Ahm, Mariana, lembrei-me agora que nós não usámos protecção…- confessou-me, e levanto a sua cabeça do meu peito e olhou-me com preocupação.

Mariana: Ohohh, e agora…- fingi-me de preocupada.- Esquece, baby, eu uso a pílula. Neste momento não devias de estar preocupado com isso.

Ricardo: Uff, ainda bem. Quer dizer, não leves mal mas eu acho que não temos idade suficiente para cuidar de um bebé. Mas quero que saibas que quando chegar a altura certa eu vou querer um casal, no mínimo.

Mariana: Ohh amor, és tão fofo. Amo-te tanto!

Ricardo: Também te amo!

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