82- Finalmente podemos estar juntos...

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Acabei agora mesmo de me certificar que o mini-microfone escondido na minha roupa está ligado. Esta é a única maneira de ter a confirmação de tudo, a única maneira de ter a confirmação mesmo que ele não me leve para o armazém! Pelos vistos falar com os polícias foi bastante fácil, pois o meu namorado tem imensa influência devido ao seu dinheiro e pode subornar as pessoas facilmente.

A porta do quarto do Rodrigo abre-se e ele aparece com um sorriso na cara... Claramente um sorriso nojento para mim, cada vez que o vejo sinto-me tão mal por estar a fazer o que estou a fazer, é que não e nada fácil lidar com uma coisa destas, pensar que ele me pode violar de um momento para o outro, retirando assim aquilo que eu decidi que cabe ao Pedro retirar.

Só quero que isto acabe depressa!

Eu: Hey, estás muito contente, não estás?

Rodrigo: Tu pões-me feliz!!!- ele diz e eu decido confrontá-lo neste exato momento.

Eu: Eu e mais quantas?

Rodrigo: Ahm?

Eu: Eu sei aquilo que tu fazes às outras raparigas, e que tencionas fazer o mesmo comigo...

Rodrigo: Mas tu estás-te a passar ou quê!? Do que é que tás a falar?

Eu: Eu sei que tu violas raparigas... Eu sei que tu só estás a ser simpático comigo, porque gostas do meu corpo e me queres tirar a virgindade, é uma obsessão tua!

Rodrigo: Mas que merda é esta?

Eu: Para de fingir! Eu sei de tudo... Eu ouvi as tuas conversas, eu segui-te até ao armazém no outro dia! 

Rodrigo: Como raio é que tu sabes sobre o armazém?

Eu: Já disse, eu segui-te! Eu sei que tu violas raparigas lá... Eu sei de tudo!

Rodrigo: Fodasse! Eu não me acredito nisto...

Eu: Acredita, porque é verdade e se achas que me vais conseguir tirar a virgindade, estás muito enganado!

Rodrigo: Eu se fosse a ti não duvidava das minhas capacidades, sua cabra!

Eu: Porquê? Vais-me matar? É que assim é a única maneira de me conseguires ter, é a única maneira de puderes entrar dentro das minhas calças... Tu és um merdas, um covarde, um filho da puta que não sabe apreciar aquilo que tem!

Rodrigo: Cala-te caralho! Eu nem sei o que te faço sua puta!

Eu: Isso é a única coisa que tu sabes fazer? Usar as raparigas, fazê-las acreditar que és um bom rapaz e depois violá-las! Chamar-lhes nomes, tirar proveito dos seus corpos, fazer tudo e pensar que não tens consequências...

Rodrigo: Sim eu faço-o e sabes porquê? Porque eu desde pequeno que não tenho nada, eu era abusado pelo meu pai e mesmo quando ele me ouvi-a com dores, a gritar aos ventos para parar a merda que estava a fazer, ele simplesmente ria-se de mim porque gostava de me ouvir gritar! Por isso, sim, eu violo as raparigas sem dó nem piedade, para me vingar de tudo o que o meu pai me fez, para tentar ganhar um pouco da minha masculinidade de volta!

Eu: Eu não sabia disso...

Rodrigo: Cala-te! Agora falo eu... Assim que eu fiz 14 anos eu saí de casa e eu não sabia para onde iria fugir, só sabia que tinha de fugir daquele inferno! A primeira pessoa que me ajudou foi um rapaz que eu encontrei num supermercado em que eu estava a tentar roubar algo para comer! Ele viu-me e disse para eu parar de roubar e para o seguir e que me podia ajudar se eu lhes fizesse uns favores e foi isso que eu fiz! Comecei a vender droga e mais tarde armas, até que quando fiz 16 anos eu decidi voltar à escola depois de ter conseguido assumir o meu próprio negócio. Aí conheci o Pedro! Ele tinha tudo que queria, as gajas que ele queria... Nós ficámos amigos e quando eu lhe disse que gostava de uma rapariga ele ajudou-me a conquistá-la, o problema é que ela gostava dele e não de mim e usou-me para chegar a ele! Eu fiquei tão furioso, ele tinha feito de propósito, percebes? Por isso o que é que eu fiz? Com a minha influência eu comecei a raptar raparigas e aprendi como fuder e ganhei coragem para conquistar algumas raparigas e a primeira coisa que eu fiz, foi roubar a namorada do teu ex... Ele ficou tão chateado comigo que nunca mais me falou, e eu quando quis fuder a gaja dele, ela não quis, ela deu tudo dela para eu não conseguir, e eu não sei, eu apenas me senti bem e percebi o porquê do meu pai gostar de me ouvir a gritar para ele parar! Era excitante, a adrenalina que me consumia quando ela tentava fugir era como uma droga para mim e eu comecei a fazer aquilo com mais raparigas, depois de ter a certeza que nenhuma delas me denunciaria à polícia! 

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