SEU DEMÔNIO

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   Abro meus olhos, no entanto parece que ainda estou com eles fechados, seja lá onde eu estou é totalmente escuro. Tento me soltar da cadeira, mas parece que estou amarrada.

  — Claro que ele não seria burro a esse ponto. Nada mau, Jeff. — sorrio.

  — Obrigado, senhorita. — as luzes se acendem e revelam sua face pálida. — Você me parece muito bem para alguém que está prestes a morrer.

  — Acha mesmo que eu vou morrer assim, Jeff? Vai se foder! — encaro seus olhos com todo o ódio que guardei durante esses dez anos.

  — Para uma garota prestes a morrer sua a língua ainda está bem saudável, não é mesmo? Acho que podemos cortar ela fora daqui a pouco, mas antes quero ouvir seus gritos. — o psicopata sorri de orelha a orelha, como se essa fosse a cena mais satisfatória que ele já presenciou.

   Ele vai até uma mesa cheia de instrumentos de tortura que estava em um canto da sala e pega uma faca.

  — Por onde quer que eu comece? — acaricia meu rosto com suas mãos frias — Que tal por aqui? — Jeff faz um pequeno corte em meu rosto, mordo meu lábio inferior. Eu me recuso a gritar.

   Ele percorre com a faca até a minha perna onde deixa vários cortes e sobe novamente para os meus braços onde faz mais dois. Sinto o gosto do sangue que vem dos meus lábios, eu os mordia fortemente.

  — Vamos lá. Deixe-me ouvir seus belos gritos! — sussurra ao meu ouvido com uma voz estranhamente sexy, me fazendo sorrir.

  — Nunca desperdiçaria meus gritos com um demônio desgraçado igual você. Eu prefiro morrer a ter que encarar essa sua cara horrível por mais um segundo sequer. — ele me encara com ódio.

  — Então vamos acabar logo com isso! — Jeff levanta a faca se preparando para o último golpe. Fecho meus olhos aceitando o meu destino, mas sabendo que mesmo morta assombrarei seus piores pesadelos.

  — Pare agora, Jeff the Killer! — uma voz rouca e grossa ecoa de um canto escuro do local.

  — Droga, Slender. — o assassino sussurra. — O que você quer? Não tá vendo que eu tô meio ocupado!? — Levanta o tom de voz. Vejo uma figura alta, de braços longos, tentáculos, um terno preto e sem face saindo de um canto escuro.


  — Não a mate! Ela pode nos ser muito útil.

  — Útil?! — eu e Jeff perguntamos juntos.

   Slender simplesmente balança a cabeça positivamente e se aproxima de mim.

  — Como se chama, querida? — pergunta enquanto acaricia meu rosto com os seus tentáculos.

  — A-Amy

  — Já matou alguém?

  — Não.

  — Gostaria de matar alguém em específico? — olho para Jeff com um olhar carregado de ódio — Entendo. Acha que seria capaz de matar mais alguém além de Jeff? — não consigo me controlar e acabo gargalhando como louca.

  — Se eu seria capaz? Eu realmente não me importo com outras pessoas, a única pessoa com quem me importava morreu graças à ele! — esbravejo — Não sinto mais nada desde que meu pai se foi, matar alguém talvez faça eu me sentir viva de novo. — deixo um suspiro triste e cansado escapar.

  — Entendo. Jeff, desamarre-a e leve-a à mansão!

  — O QUÊ?!

  — Você ouviu bem! Não podemos perder alguém com tamanho potencial como ela. Você vai soltar Amy, levar ela à mansão, limpá-la e treiná-la para que ela se torne a assassina mais incrível que esse mundo já viu. Eu só abrigo os melhores dos melhores em minha casa.

Meu Psicopata-Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora