HISTÓRIAS DE UM PASSADO SOMBRIO

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P.O.V Amy

   Consigo finalmente abrir meus olhos. Minha cabeça dói muito. Tento me levantar, mas sinto uma mão em meu ombro me impedir.

  — Vai com calma, idiota! — Diz Jeff.

   Suspiro.

  — Então é só você? — pergunto no mais puro deboche.

  — E eu!

   Imediatamente reconheço a voz de Cherry.

   Me levanto rápido demais e sinto uma tremenda tontura.

  — Ei! Vai com calma, Leoa!

   Ela me abraça e vai com calma me colocando novamente deitada na cama.

  — Minha cabeça dói. — queixo-me.

  — Claro que dói, você perdeu muito sangue. — diz enquanto olha com raiva para Jeff, que revira os olhos.

  — Nem olhe pra mim! Isso nunca teria acontecido se essa imbecil não tivesse saído de casa sozinha à noite. — responde o idiota.

   Cherry continua o olhando como se fosse matá-lo, mas logo volta a me encarar com o seu sorriso de sempre.

  — Bom, eu já vou. Tentem conversar um pouco, vocês passarão muito tempo juntos agora. — ela sorri, maliciosa.

  — Como assim? — pergunto.

  — O seu treinamento começa amanhã e, infelizmente, o Jeff será seu tutor. — suspira — Eu tentei fazer Slender mudar de ideia, mas ele disse: "Jeff a encontrou e agora terá que arcar com as responsabilidades" — ela imita a voz de Slenderman e eu acabo rindo — Realmente sinto muito.

  — Não tem problema. — sorrio — Tenho certeza que consigo aguentar esse idiota.

   Ela ri e vai em direção a porta.

  — Então vou confiar. Tchau e conversem bastante. — diz enquanto gargalhava feito louca.

   Ela com certeza deve estar amando essa situação toda.

  — Boa sorte. — sussurra com um sorriso malicioso antes de fechar a porta.

   Me levanto calmamente.

  — Agora que ela foi embora vamos acabar logo com isso. — diz o assassino, me deixando com uma enorme interrogação na cabeça.

  — O quê?

  — Seus cortes. — diz como se fosse óbvio.

   Só agora me lembro.

  — Certo.

   Ele volta a costurar os machucados.

...........

   Finalmente Jeff termina de costurar e limpar meus ferimentos. Ele colocou ataduras e me disse para descansar. Foi bem doloroso todo o processo, já que ele não tinha nenhuma anestesia.

  — Quantos anos você tinha quando eu matei seu pai? — o killer pergunta na tentativa de quebrar o silêncio.

   Surpresa, olho para baixo e dou um sorriso triste. Me dói falar sobre isso.

  — Eu tinha seis.

  — E quantos você tem agora?

  — Dezesseis anos. — o encaro com uma expressão de dor. — Você o matou na minha frente! O estrangulou, torturou ele e o esquartejou! — Droga! Por que estou conversando sobre isso com ele!?

Meu Psicopata-Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora