SARAH

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P.O.V Jeff

   A vejo relaxada em meus braços e me sinto mais tranquilo. Logo avisto a mansão e paro um pouco, fazendo-a me olhar sem entender.

  — Você sabe que esse possivelmente vai ser um momento estressante, não é? Precisamos devolver e proteger aquela criança do seu tio, ela se assustou muito comigo então acho que também ficou assustada com os outros, provavelmente vai querer ficar com você e o seu irmão. Além disso também precisamos dar um sumiço naquele corpo e você precisa muito descansar agora. Não quer parar um pouco pra respirar? — pergunto, logo abre um sorriso lindo.

  — Obrigado pela preocupação, mas tá tudo bem. Não me importo de passar tempo com ela e também vou descansar, então não se preocupe. No momento só quero resolver logo isso, comer alguma coisa, tomar um banho e, mais tarde, deitar com meu amado psicopata e ter uma boa noite de sono cheia de bons sonhos. — sorrio.

  — Droga! Você é mesmo boa com suas palavras, Senhorita Man.

  — Não me chama assim! Eu amo meu tio e, com certeza, amo meu pai também, mas esse "sobrenome" é estranho e você sabe disso! — acabo dando risada. — Não ria, seu idiota!

  — Então, o que você acha do meu sobrenome?

  — O quê?

  — "Woods"... Logo será seu sobrenome também, afinal. — a vejo corar violentamente. Essa sem dúvida é uma bela visão. Vê-la corada desse jeito e totalmente indefesa em meus braços me excita. Droga, agora não é hora pra pensar nisso! Minha amada desvia um pouco o olhar, ainda com as bochechas rosadas.

  — É legal. — admite quase que em seu sussurro.

  — Quê? Foi mau, não deu pra ouvir. — quero que ela diga isso de novo.

  — Eu disse que seu sobrenome é legal. — fala, alto e claro. Sorrio.

  — Droga. É tão difícil me controlar com você falando esse tipo de coisa e fazendo essas expressões. — tento beijá-la, mas ela tampa minha boca com suas mãos. A olho decepcionado.

  — Nem pense em fazer esse olhar! Controle-se, seu idiota! Você sabe que não é hora pra esse tipo de coisa!

  — Tá. — falo em um suspiro e ela tira suas mãos da minha boca. Deposito um beijo em sua testa. — Vamos então? — ela assente.

   Cerca de alguns passos depois, já estamos na porta. Bato e logo Liu atende. Assim  que ele põe os olhos nela, dá pra ver sua expressão severa e preocupada.

  — Esse sangue... é seu? 

  — Claro que não é, não se preocupe. Devia se preocupar com o corpo e não comigo.— ela tenta fazer uma piada e sorrir fraco pra ele, na tentativa de acalmá-lo. A verdade é que ela tá exausta, será que ela vai aguentar a pressão que está por vir? Sei que ela é forte e incrível, mas pra tudo tem limite. Preciso ficar o tempo inteiro o mais próximo possível dela.

  — Vamos entrar logo e resolver isso. Logo vai anoitecer, precisamos dar um jeito na garota. — digo.

   Liu assente e nos dá passagem. Ao entrarmos os olhares se voltam para nós. Todos estão presentes na sala. A garota se escondia atrás de Elliot, mas assim que vê Amy seus olhos se arregalam. Por instinto olho para Sally e a mesma cerrava seus punhos com um olhar de dor e empatia para a menina, com certeza deve estar pensando que aquela menina poderia ter sido uma vítima assim como ela.

   Toby e Clock, que estavam sentados no sofá, se levantam, dando espaço para mim e Amy. A coloco sentada e me sento ao seu lado.

  — Amy, esse sangue não é seu, né? — Cherry é a primeira a falar diante da situação.

Meu Psicopata-Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora