FAMÍLIA REUNIDA

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P.O.V Amy

  — Prazer, me chamo Elliot e sou o irmão mais velho dessa pirralha endemoniada que vocês chamam de Amy. — Elliot rir e afoga as mãos em meu cabelo o bagunçando.

  — QUÊ?! — Todos perguntam surpresos.

  — Isso mesmo que vocês ouviram. — Sorrio.

  — Eu explicarei tudo. — Diz Slender, acho que eu devo começar a chama-lo de "tio" agora — Na verdade eu sempre soube e já estava mais do que na hora de reunir a família. Ontem decidi contar a verdade para Amy.

  — Como assim? — Jeff pergunta completamente  confuso, já que ontem todos tinham saído e eu e ele estávamos "ocupados".

  — Amy e eu sempre estivemos juntos, mas nunca contei pra ela sobre a adoção. Nossos pais biológicos morreram e fomos parar em um orfanato da cidade, um ano depois fomos adotados por um casal que queria uma única criança, mas que ao ver nossa relação resolveu adotar nós dois. Me aproveitei que Amy ainda era muito jovem para se lembrar de tudo e escondi a adoção dela. Vivíamos como uma família feliz, mas o assassinato do nosso "pai" fez tudo mudar drasticamente. Nos separamos, eu fui viver com uma "tia" na Inglaterra e Amy ficou com a bruxa que chamávamos de mãe. — Ele serra os punhos e eu seguro em sua mão para tranquilizá-lo. Elliot me olha. — Me desculpe, eu não devia ter escondido isso tudo de você e muito menos ter deixado aquela mulher nos separar.

  — Tudo bem, você fez pra me proteger e o importante é que agora estamos juntos de novo. — Sorrio.

  —  Licença, mas o que isso tudo tem haver com o Slender? —  Pergunta Clock.

  —  Nosso pai biológico era irmão do Slender e nossa mãe era humana.  —  Digo seriamente. Pra mim ainda é difícil falar sobre isso.  —  Ontem, durante a madrugada, Slender me chamou em um sonho e me contou tudo. Ele me pediu para ir buscar Elliot que estava voltando para morar com a gente e se tornar uma creepy.

  — Entendo. — Sou pega de surpresa por Cherry que me abraça fortemente.

  — Vem cá. — Clock se junta à nós no abraço.

  — Já arrumei seu quarto, Elliot. — Conta nosso tio. — Se quiser pode dormir com ele, Amy. Você não estava reclamando de ter que dormir com Jeff? — Coro violentamente ao lembrar da noite passada.

  — Você dormiu com ele?! — Elliot pergunta irritado. Meu coração acelera. Se ele descobrir eu tô ferrada.

  — Nós só dormimos e nada mais. — Digo tentando parecer o mais tranquila possível. Olho para Jeff que me encara como se fosse me dar uma voadora por não ter contado. — Q- Que tal irmos dar uma olhada no nosso quarto? — Gaguejo tentando escapar da conversa.

  — Tá. — Concorda desconfiado. Olho para Slender que entende o recado.

  — Sétima porta à direita. — Revela nosso tio.

  — Obrigado, tio. — Agradeço.

   Subimos e entramos no quarto. Acho que posso viver aqui. As paredes são pretas e brancas e o quarto possui uma televisão, uma estante cheia de livros, um closet que já estava com nossas roupas guardadas e claro um banheiro assim como todos os outros quartos da mansão.

  — Acho que posso viver aqui. — Sorrio e ao olhá-lo percebo que ele continua sério.

  — Amy, Tem certezas que vocês só dormiram? — Pergunta desconfiado.

  — Elliot, por favor, O que mais poderíamos fazer? — Rio na esperança de fugir do assunto.

  — Você sabe que ele é o homem que matou o nosso pai. Ele o esfaqueou, o esquartejou! — Diz seriamente. — Ele ia te matar.

  — Eu sei, mas realmente só dormimos e nada mais. — Abaixo a cabeça. Não quero mentir para você, Elliot, mas é necessário. Não posso deixar que o mate.

  — Amy. — Ele levanta meu rosto delicadamente fazendo-me olhar em seus olhos. — Eu vi a forma como ele olha pra você e você com certeza o encara do mesmo jeito, não posso acreditar que vocês só dormiram. Sabe que pode me contar qualquer coisa, não é?

  — Eu... — Quero contar, mas as palavras não saem. Eu quero te contar tudo, contar que me apaixonei por Jeff e que perdi minha virgindade com ele, contar que amo o assassino que matou nosso pai, mas não posso. Não aguento e deixo as lágrimas caírem.

  — Amy? — Meu irmão se abala.

  — Eu... — Sou interrompida por Jeff que, literalmente, invade o quarto e me encara sério. Ele se aproxima, me puxa pra ele e me beija calma e profundamente. Tento nos separar, mas ele aprofunda o beijo ainda mais. Logo percebo que meu tio, Cherry, Ticci, Clock, Sally, Ben, Laughing, Eyeless e a vadia da Jane observam a cena toda de camarote junto ao meu irmão que só consegue encarar meu amado assassino com ódio.

  — Até que enfim. — Meu tio sussurra. Com ainda mais força tento me livrar de Jeff, mas ele aprofunda mais e mais o beijo e acabo por retribuir. Nos separamos pela falta de ar. Ele me olha e sorrir.

  — Eu te amo. — Sussurra no meu ouvido me fazendo arregalar os olhos em estado de choque, pois nunca o ouvi dizer "eu te amo" tão profundamente. Ele se vira para o meu irmão. — Eu sei o que fiz e acredite ou não me arrependo muito por isso. — Revela sério. — Mas me apaixonei pela sua irmã desde que a vi pela primeira vez há dez anos atrás e não vou deixar você e nem ninguém tirar ela de mim! — Grita com ódio. Lágrimas rolam desenfreadas pelo meu rosto. Nunca pensei que ouviria coisas tão lindas saírem dessa boca cortada. Jeff.

  — O quê? — Pergunta Elliot friamente conseguindo assustar até à mim.

  — Não se faça de surdo. — Jeff diz mais friamente ainda e me puxa pra fora do quarto e sai me arrastando pelo corredor deixando todos para absorver tudo o que aconteceu.

   Meu psicopata abre bruscamente a porta do nosso quarto e me joga com brutalidade contra a parede. Ele me olha no fundo dos olhos.

  — O que vo... ? — Sou interrompida por seus lábios que se juntam aos meus em um beijo calmo e apaixonado. Sua língua pede passagem e eu permito, logo o beijo começa a esquentar.

Meu Psicopata-Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora