CONFISSÕES

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P.O.V Jeff

   Como ela faz isso? Ela me enlouqueceu e com aquela camisola (se é que posso chamar aquilo de roupa e não pedaço de pano) piorou. Ela me deixou duro! Não sei o que houve comigo, mas resolvo ir pedir desculpas à ela pelo beijo.

   Ando pelo corredor até chegar na porta do quarto de Cherry. Quando estava prestes a bater na porta ouço a voz de Amy.

  — [...} Mas como poderia amar o assassino que matou a pessoa mais importante da minha vida? Ao mesmo tempo que o odeio parece que o amo também. Na verdade eu acho que odeio amar ele. — Suas palavras me chocam. Sinto algo que há anos não sentia: meu coração, ele batia fortemente em meu peito, nunca havia me sentido tão feliz. Dou um leve sorriso e saio dali. No caminho de volta ao meu quarto dou de cara com Eyeless, Laughing e Toby.

  —  Fala aí! — Diz Ticci me cumprimentando.

  — Beleza? — Eyeless fala em seguida.

  — Vamos sair um pouco para nos "divertirmos" — Diz Laughing. Como Toby já namora com a Clock, Eyeless já me contou que sente algo forte pela Cherry, Laughing tá em um "caso indefinido" de amor e ódio com Jill e eu tô enrolado com a Amy logo entendo o tipo de diversão que eles querem: matar. — Quer vir?

  — Eu adoraria, meus caros amigos. — Saímos em direção à floresta.

   Encontramos um bairro e decidimos jogar um joguinho: quem matasse mais gente naquela noite faria qualquer coisa com os perdedores, obviamente eu ganhei.

   Voltamos pra casa já de manhã e fomos direto para cozinha onde preparo uma pequena receitinha para eles. Pego a pimenta, o refrigerante de uva, o suco de laranja e a gema de ovo e bato tudo no liquidificador. Depois de pronto volto para mesa onde eles estavam e dou um copo para cada, pego a câmera e começo a gravar.

  — O que é isso, Jeff? — Pergunta Toby em um tom de nojo.

  — Uma pequena receitinha criada por mim, agora bebam tudo! — Eles começam a beber e quando terminam vão correndo para os banheiros e começam a vomitar. Gargalho sem parar. — ESSA VAI PARA OS LIVROS DE HISTÓRIA! — Digo em meio aos risos.

  — EU VOU TE MATAR, JEFF! — Dizem ao mesmo tempo, continuo a gargalhar até que vejo Amy descer as escadas. Guardo a câmera e vou até ela.

  — Será que podemos conversar a sós? — Pergunto seriamente.

  — Claro. — Diz hesitante.

   Subimos para o meu quarto. A coloco sentada na cama e fico de pé em sua frente.

  — Me desculpe! — Digo rapidamente. Pra mim é muito difícil falar essas palavras, afinal eu sou um assassino desalmado, não estou acostumado a pedir perdão.

  — Pelo quê? — Pergunta abaixando a cabeça.

  — Você sabe muito bem pelo quê...

  — É, eu sei.

  — De toda forma me desculpe, se você não quiser mais olhar na minha cara eu entendo. — Ela não diz nada e isso me quebra por dentro. — Então, até mais. — Dou um passo em direção à porta, mas sou impedido por ela que segura em minha blusa e se levanta da cama.

  — Idiota. — Sussurra e logo em seguida sou surpreendido por um beijo. Sua língua pedia passagem e assim fiz. Começamos um beijo quente, paramos pela maldita falta de ar e ela se encolhe em meu peito. — Eu não ligo se você me beijou. — Sussurra. — MAS POR QUE? POR QUE VOCÊ ME BEIJOU E FOI EMBORA? POR QUE VOCÊ ME BEIJOU SE NÃO GOSTA DE MIM? — Se agarra à minha blusa e grita olhando no fundo dos meus olhos escuros. — Eu te odeio. Eu odeio tanto amar você! — Diz com lágrimas nos olhos. Aquelas palavras doíam profundamente em mim. — Por que? Por que? — Pergunta em meios as lágrimas. — POR QUE COMIGO? — Começa a bater em meu peito com toda a sua força. A prendo em meus braços e ela tenta se soltar, mas obviamente eu não vou ceder de maneira alguma.

  — Não diga isso! — Ela para de me esmurrar e levanta a cabeça olhando no fundo dos meus olhos. Eu a beijo, dessa vez de forma mais apaixonada, paramos o beijo pela falta de ar. — Eu te amo, Amy. Estou apaixonado por você. — Digo seriamente e ela começa a chorar mais.

  — Então por que me deixou lá sozinha? — Abaixa a cabeça e chora mais. Levanto sua cabeça e dou um sorriso fraco.

  — Por que eu sou um idiota que não queria admitir seus próprios sentimentos.

  — Jeff...

  — Amy... — Voltamos a nos beijar. Levo ela em direção a cama e as coisas começam a esquentar. Ela tira a minha camisa e me beija com mais intensidade, tiro sua blusa e fico por cima dela, mas quando vou tirar o seu short ela me para.

  —Jeff, eu sou virgem. — Diz corada e fechando os olhos com força, Sorrio e saio de cima dela.

  — Tudo bem, não precisamos fazer isso agora se não quiser. — Digo sorrindo.

  — Não está irritado?

  — Claro que não! Isso é bom, significa que eu serei o primeiro homem a te possuir! Você será só minha! — Digo contente a abraçando e ela sorrir. Nos deitamos na cama e logo adormecemos.

Meu Psicopata-Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora